Manuel Violas, do grupo dos principais accionistas da Unicer, intercalou escassos elogios a Pires de Lima, com algumas considerações pouco favoráveis ao novo Ministro da Economia.
Em Pedras Salgadas, começou por revelar à imprensa “ainda não saber” da saída, o que não deixa de ser uma farpa cravada com força no Pires; certamente que Violas sabia, mas preteriu a frase “o que sei foi através da imprensa”, inegavelmente mais cordial.
O comportamento do Pires, de resto, evidencia falta de civismo, podendo ser emparelhada com o conceito da ‘irrevogabilidade’ de quem é amigo de Portas desde os tempos em que frequentaram o São João de Brito, bebendo a preceito e com efeitos duradouros a educação e da falta de ética jesuíta, hoje socialmente mitigada graças à frugalidade do Papa Francisco.
Olhe-se para o par Pires e Portas, faça-se a comparação com o Papa, e mesmo um agnóstico, que é o meu caso, conclui que enquanto a vaidade e a petulância estão plasmadas nos primeiros, a sobriedade é a marca do papa argentino.
Todavia, na história das saídas de Manuel Violas ainda há mais hostilização:
Convenhamos não se tratar de frase de uma ‘boa carta de recomendação para o Pires’; todavia, e embora Violas seja milionário, as empresas em que participa correm o risco de não ter grandes apoios do Ministério da Economia. Pires, de carácter, é mau demais para se esquecer de quem o afronta. É um jesuíta sem compaixão.
jesuíta a necessitar de um pombal
Coitados dos pombos!Já que Jesuítas e Távoras da era moderna bem o mereciam.