Um Conas Chamado Rio

CunnusO País e o Porto têm tido em Rui Rio um austero e severo líder autárquico. Trata-se de um homem sério? Sem dúvida. De um político pelo qual podemos pôr as mãos no fogo? Sim, quase em absoluto. E no entanto, é um conas. Um elitista. Alguém que corta relações com parte da alma portuense, o FC Porto, e acha que é assim que se amputa a passada promiscuidade clube-autarquia. Não esteve mal na requalificação dos bairros da cidade, na remoção do Bairro de São João de Deus, mas não teve nada para oferecer às camadas mais pobres da população, um dinamismo novo por mais emprego, um projecto de vida. Rui mostrou-se muito preso de movimentos e imaginação para combater o desemprego da cidade, coisa a que um autarca menos merceeiro poderia obstar com mais cultura, novo petróleo do empreendimento jovem. Gritou na questão SRU, é certo, mas do enfraquecimento da liderança do Norte e do Porto falam anos de silêncio em torno dos dossiês da ANA, da RTP-Porto, do Porto de Leixões, da Casa da Música, do túnel do Marão, do comboio Porto-Vigo, dos voos para Bragança e Vila Real. Nisto foi conas. Passado é passado, embora isto nos esteja atravessado.

Agora lembrou-se de dar alvitres e judicar acerca da democracia adulta em que ainda não vivemos a propósito das declarações erráticas da Ministra Albuquerque no Parlamento. Rio tem um punhal bastante comprido, na hora de dar facadas morais e desleais aos seus oponentes e adversários internos, sendo que, tanto quanto me dei conta, os principais adversários e oponentes de Rio encontram-se precisamente no próprio partido, talvez em exclusivo, o que o irmana com Pacheco Pereira, outro que é basicamente um espírito de contradição e de uma fertilidade intelectual estéril simplesmente atroz. Outro conas. Mas adiante. Certo é que Rio diz mais, na sua entrevista conas à RTP, cuja superioridade moral é todo um tratado absolutista do à-vontade para julgar do alto da burra. Ignorando deliberadamente a complexidade do caso e o peso político da contenda PS-PSD subjacente aos swap, Rio simplifica o seu ataque dizendo que a Ministra não diz a verdade, o que faz pressupor como inteiramente honestos e assertivos os testemunhos de Teixeira dos Santos, Carlos Costa Pina e Pedro Felício. Nada mais parcial. E acrescenta que, sendo assim, com ele, a Ministra perderia as condições para desempenhar o cargo. Insiste que ela já é um problema para o Governo de Pedro Passos Coelho. Diz que a avaliação que faz das capacidades técnicas da ministra é muito má, [parece Soares] diz que Albuquerque é uma pedra no sapato, um erro e o elo fraco do Governo, mas também diz que não deve sair agora. Lindo. Rio, manhosamente, contribui para sedimentar uma opinião lapidatória de uma mulher e recomenda que apodreça mais algum tempo antes de ser evacuada do cargo. Em suma, é muita opinião destrutiva, muita emissão cortante, muita imputação definitiva e convicta sobre uma só mulher, num caso penoso, é certo, mas repleto de sujidade política que a poucos poupa, onde a rapina da Banca e a leviandade caucionadora dos políticos merecem total execração. Vingança?! Há muitos anos que não via tanto asco misógino nem um entrevistado tão peremptório numa entrevista. Por que é que Rio não organiza um pelotão de fuzilamento?! Pode convidar os secretários de Estado demitidos por este Governo à conta da questão.

Mas há mais. Já todos perceberam, especialmente os munícipes portuenses, que a Câmara do Porto será habitada em breve por Luís Filipe Menezes, muito simplesmente porque a intuição e a sensibilidade portuenses não têm outro remédio, além de estarem cansadas da fronha avara de Rio ou de alguém como ele e queiram substituir a sua prudência baça pela visão, pelo carisma repleto de iniciativa que há comprovadamente em Menezes. À falta de melhor, mais capaz, mais recto e mais sério, Rio averbou justamente três mandatos quase imaculados, certinhos, direitinhos. Não se espera que Rio apoie Luís Filipe Menezes. Mas se há um problema de hipocrisia e de oportunismo tem a ver com as questões pessoais que embaraçam o que está em causa e é do interesse do Porto: não basta dizer que Menezes faz promessas e promessas e promessas, é preciso dizer se fazem sentido, se mobilizam os munícipes, se nos fazem sonhar e acreditar num ciclo novo de futuro na Cidade, de engrandecimento dela. Ora, até aqui Rio representou nada mais que o pensamento pequeno, as favas contadas, as águas paradas da vida como habitualmente. Pode passar-se três mandatos sem dar um grito, um protesto, uma marcação directa a falhas e más opções do centralismo contra a Cidade e Região do Porto? Pode. Rio foi a abstinência quase total de uma voz que se ouvisse e o apagamento quase total do Porto enquanto ventrículo sincopado com o outro ventrículo, o Sul, Lisboa. Basta essa noção do apagamento e inexistência de uma voz no Porto, com Rio, para termos a obrigação ética de nos demarcarmos muito claramente desse perfil passado, que, apesar de outras virtudes, também destruiu e silenciou a nossa afirmação. Também isso descredibiliza. Não basta ser sério, é preciso LIDERAR.

Não vale golpes baixos, dr. Rio. Tanto nos pode desgostar os efeitos na nossa carne do facto de o PS ter sobreendividado o País como a paralisia, a ausência de ideias e iniciativas para dar vigor ao nosso Porto e pensar para além das elites e dos seus interesses. Há todo um povo à espera de pulsar pelo Porto e com o Porto para quem um Rio não cabe na cova de um dente do sonho. Luís Filipe Menezes, em Gaia, por mais que o detraiam, criou todas as condições para um Turismo de Excelência, criou todas as condições para a capacitação de uma malha industrial pronta para o investimento; pensou a Cidade, ousou pensá-la, no plano das infraestruturas com incidência nos negócios, sob um ciclo nacional há pouco iniciado e anunciado e que só pode e só deve pensar na reindustrialização, na produção de bens transacionáveis, como única saída do paradigma esgotado da especulação financeira global.

Rio, em Política, symboliza aquele que enterra o talento ou a quem faltou talento para mobilizar. Aquele que não ousou multiplicá-lo. Menezes é, pelo contrário, aquele que arrisca e multiplica os talentos recebidos. Rodeia-se dos melhores, dos mais capazes para pensar fora da caixa, como deve ser. E faz. O que faz, faz bem. A Rio fica mal assassinar o carácter de Maria Luís Albuquerque e em desconsiderar Luís Filipe Menezes, através da RTP, como se este não tivesse deixado uma obra que nos orgulha, a nós gaienses, da Afurada a São Félix da Marinha. Temos a obrigação de nos demarcar de atitudes frouxas e conas. Para além das boas contas, é preciso rasgo.

Claro que sou completamente contra a que Rio seja sancionado pelo PSD pela posição assumida nessa entrevista à RTP. Esse partido, o PSD, tem a obrigação de ser incomparavelmente mais tolerante, plural e aberto que qualquer outro. Para partidos castradores, trauliteiros e insultadores gratuitos da diferença interna e da opinião externa, basta o PS com os seus chantagistas velhos, a sua maçonaria controleira de tudo o que mexe, e basta a Ala Socratista duplipensante para quem, após anos de xupismo e irresponsabilidade, grasnar «a Direita isto e aquilo» é argumento o bastante para insultar, rebaixar, destruir o Outro. Para perseguir, assediar e acossar de modo reles os adversários de opinião, bastam outros supostamente de outros partidos, os quais, se pudessem, assaltariam a cidadela do opinador, à maneira medieval, violariam mulheres, matariam crianças e passariam todo o adversário ao fio da espada. Lêem ad nauseam o que abominam e declaram que ele se repete ad nauseam, mas lêem. Depois vêm insultar a mulher do blogger, as filhas do blogger, o blogger apenas por existir e ser livre, como se não houvesse mais vida além de uma opinião com picante. Tristeza! Esquecem que nesta casa não é a divergência nem a oposição de pontos de vista que impedem a Amizade Incondicional, a Admiração Recíproca e uma defesa leal dos companheiros aventadores entre si.

É por isso que vale a pena aventar no Aventar.

Comments

  1. Muito bom. Impossível não partilhar.

  2. Dora says:

    A propósito de Amizade, dizia um grande poeta castelhano (cujo nome não me recordo agora): “Nem sempre quem te caga em cima é teu inimigo; nem sempre quem te tira da merda é teu amigo”

  3. rui lima says:

    Meneses no Porto seria pior que um terramoto !

  4. Carlos Roque Santiago says:

    Compreendo o seu ponto de vista e aceita-se a divergência.
    Para mim Rio é um homem sério, ou seja, é muito congruente entre o que diz e faz. Claro como homem político teve e terá as suas falhas mas essas falhas nunca comprometerão, no essencial, a Vida na Cidade.
    Não precisava de lhe chamar conas.
    Para mim Menezes é muito mais oportunista do que ele. Basta analisar o seu percurso de vida.
    Fique bem.

  5. Muito bom texto que partilho na minha página de facebook, claro, eu que sempre fui um apoiante moderado do Dr Rui Rio, apesar de hoje, ainda estar muito dividido entre Menezes e Moreira, entre a aventura e a solidez, entre o despesismo e a contenção, entre o egoísmo e a solidariedade.

    • Se um é aventureiro, despesista e egoísta e o outro é sólido, contido e solidário, qual é a dúvida? É pelo mero facto de o primeiro ser o candidato oficial do PSD? Pelo que se conhece do quadro mental e verborreia de Menezes, acho que não haveria lugar para dúvidas.

  6. nightwishpt says:

    Portanto, a coisa não mentiu nada, apesar de prova documentada, Rio é muito sério apesar dos acordos com o Domingos Névoa e um despesista populista é o que o Porto precisa.
    Tá certo. Siga o clubismo.

  7. alcoviteiro says:

    huuummmm….Isto não é prosa do HOLOTETA,é mais um texto revisto pelo capitão da nave,!

  8. AlexBarros says:

    “criou condições para desenvolver a malha industrial” – qual é a taxa de desemprego em Gaia mesmo?

  9. murphy says:

    Se MLA sabia que existiam swaps? Claro que sabia (aliás, subscreveu-os na Refer). Mas a questão da falta de informação é sobre os swaps usados, não para cobertura de risco (swaps “normais”), mas aqueles que foram usados como instrumento de financiamento de empresas públicas falidas(os tais swap “exóticos”/”anormais”). E, sobre esses, não existia informação compilada, nomeadamente, sobre a extensão e perdas potenciais.
    Mas enquanto a Ministra não arder na fogueira os Torquemada das redacções não descansarão…
    O Jornalismo converteu-se na nova Inquisição!É impressionante como a comunicação social continua, perante os portugueses, a maquilhar a imagem de marca do consulado socretino: os contribuintes das gerações futuras que paguem! Os swap, as PPP, o Parque Escolar, as rendas das eólicas e da edp, etc…
    http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/07/do-jornalismo-de-inquisicao.html

  10. O rigor na gestão tem sempre os seus inimigos. Já a rebaldaria é uma coisa muito mais porreira.,

  11. Não sou eleitor no Porto. No entanto tenho alguma consideração por Rui Rio, enquanto gestor de dinheiros públicos. Em Menezes é que jamais votaria, ele, Alberto João Jardim, não diferem em nada de José Sócrates… Acumulam dívida que amanhã alguém pagará, assim também sou gestor…
    Não me considero sulista, muito menos elitista, já liberal, assumidamente sou, não aceito pagar impostos para sustentar os desvarios dos Menezes e afins… http://www.youtube.com/watch?v=jv4gW7ZCACo

    • Joaquim Carlos Santos says:

      Visto de Luanda, meu caro António, até pode parecer assim. Visto de Gaia é que não é. A chama de Menezes é consensual e a aclamação popular é completa. Sócrates azucrinou-nos a tola com uma avalancha quotidiana de tretas mediáticas, redundando o seu serviço num vexatório embaraço do Estado Português; humilhou Portugal com a pré-bancarrota; condenou as pessoas concretas aos actuais apertos draconianos. Se endividou o País, não vemos nem percebemos para quê, em quem, em quê, tirando as extensas trapalhadas atiradas a outrem, como os swap e as mil e uma PPP rodoviárias.

      Menezes fez de largos quilómetros de costa marítima e ribeirinha um espaço de lazer, requinte e prazer a que acorrem milhares de nacionais e estrangeiros, não apenas durante o Verão, mas em cada dia belo, pelo ano inteiro. As praias de Gaia fazem água na boca. Gaia foi desbravada e dada ao Mundo por Menezes. É uma fonte de receitas para a Autarquia e um modelo de vitalidade turística, de bem-estar e civilidade.

      • Menezes fez de largos quilómetros de costa marítima e ribeirinha um espaço de lazer, requinte e prazer a que acorrem milhares de nacionais e estrangeiros, não apenas durante o Verão, mas em cada dia belo, pelo ano inteiro. As praias de Gaia fazem água na boca. Gaia foi desbravada e dada ao Mundo por Menezes. É uma fonte de receitas para a Autarquia e um modelo de vitalidade turística, de bem-estar e civilidade.

        -Presumo então que o Estado português não deverá gastar um cêntimo do contribuinte a pagar as dívidas contraídas por Menezes. Deverão ser os munícipes de Gaia a fazê-lo, através dos impostos cobrados localmente. Enquanto liberal nem me chocaria uma maior descentralização, desde que os autarcas pudessem ser responsabilizados cível e criminalmente, mas essa discussão teria que nos levar longe. Tal como tu meu caro amigo Joaquim, detesto Sócrates, não o odeio, porque ódio é sentimento que não existe dentro de mim, mas apesar de opositor de Sócrates quase desde a segunda hora, porque votei nele na 1ª eleição, uma vez que pretendi afastar Santana Lopes, apesar de ter atacado frontal e duramente Manuela Ferreira Leite por ter afastado Pedro Passos Coelho e Miguel Relvas das listas de candidatos a deputados, apesar de liberal, não me revejo de todo na política deste governo. Em eleições posso por vezes optar por um mal menor, mas não me revejo em qualquer dos partidos do sistema político português. Um mau não torna bom o seu adversário, por vezes os aliados são mera circunstância, julgo que a História já te ensinou isso. De Luanda, um grande abraço, amigo.

  12. João Paz says:

    É uma chatice!
    Quando alguém do “clube” diz alguma verdade que incomode vai de lhe chamar os insultos e nomes “feios” que criticamos quando o alvo é o próprio. Não é Palavros?

    • Joaquim Carlos Santos says:

      Eu não persigo Rui Rio, João. Não passo metade de um dia e até mais a chamar-lhe nomes, a engendrar posts de destruição de carácter; no caso de Sócrates escrevi mais de mil de denúncia de um mau carácter, mas é completamente diferente para alguém absolutamente invasivo do espaço mediático, sempre a suscitar uma resposta, uma reacção, o devido combate.

      Tenho uma opinião, dou-a. Escrevo, está escrito. Passo adiante. Rio, pelo contrário, não esconde a raiva e a perseguição moralóide que faz a Menezes e o cega. Quem o ouvir até parece que esse autarca deixa atrás de si qualquer coisa de extraordinário na vida portuense e não o mofo de uma avara estagnação apagada. A aura de Rui Rio começa a apagar-se na medida em que não tolera a expressão da vontade dos portuenses e tem deslizes linchatórios do quilate sob análise: qualquer um percebe que estas tomadas brutais de posição em Rio serão contraproducentes para Rui Moreira, portuense e portista que respeito absolutamente, mas não tem nem a energia nem a chama que move Menezes.

      Só espero que Menezes ganhe com uma maioria ultra-expressiva.

  13. jose castro says:

    Num país de estúpidos pessoas como RRio estão a mais. Pessoas como Pacheco estão a mais…….., porque neste malfadado país os que singram são os que mentem, os que roubam, os que nos afundaram e mandam postas de pescada……, os que se acham acima da lei, porque efetivamente estão acima da lei, nada lhes acontece…… Esses sim são os grandes políticos, são os grandes governantes, porque todos aqueles que falem verdade não sigam as pisadas do futebol outro antro de lavagem de dinheiro e fuga de impostos que todos nós suportamos de cara alegre e todos contentes esses sim são os maiores. Quando é que este país acorda de vez e penaliza quem deve penalizar e valoriza os poucos que falam com honestidade contra este sistema corrupto que nos governa

  14. Hugo says:

    “…como se este não tivesse deixado uma obra que nos orgulha, a nós gaienses, da Afurada a São Félix da Marinha.”
    Creio que essa frase tem uma virgula a mais… porque não creio ter sido com tom irónico que a escreveu.

  15. Dora says:

  16. Luís Filipe Miranda says:

    Este texto é da mesma safra (e semelhante nos termos) do actual e inenarrável candidato do PSD à Câmara de Gaia. Serão siameses?

  17. Pedro Silva says:

    Mais um com vontade de pagar as dividas dos outros!!!!!!!!!!!!! ()/%(%&$/
    Cambada de povo ignobil, ignorante, burro, CONAS, podre.
    Ainda não perceberam que aumentando a divida para níveis inqualificáveis qualquer gajo com a 4ª classe consegue ser Presidente da Câmara.
    Ando aqui eu a pagar impostos usurários para ainda ter que levar com estes palhaços pró-menezes que só querem MAMAR

  18. manuel vieira marinho says:

    adorei ler o que diz pedro silva eu que sou socialista=julgo=com a 4 classe tambem éra capaz de governar o municipio de gondomar???

  19. Jorge Ribeiro says:

    Extremamente estranho! Vila Nova de Gaia está muito bonita, sem sombra de dúvida, com boas estruturas. A questão que aqui deixo é simples: estão pagas? Não? Então como vão ser pagas? Quantas PME’s e pessoas singulares estão insolventes devido aos atrasos monumentais dos pagamentos das obras??? É anedótico que se crucifiquem os anteriores governos socialistas e agora venham aplaudir Luís Filipe Menezes. Eu também acho que Rui Rio deveria ter investido mais na cidade do Porto e que deveria ter-se indignado com algumas das situações descritas (aeroporto, porto de Leixões, etc) e sou apologista de contraír dívida para criar maior dinamismo económico. Mas pagando a tempo e horas aos fornecedores, não levando empresas a insolver devido aos atrasos nos pagamentos. Acrescento que ter dois pesos e duas medidas diferentes – quando o governo anterior optava por esse caminho era o descalabro, quando é a CM de Vila Nova de Gaia, é estratégico – é duma hipocrisia atroz.

    • Joaquim Carlos Santos says:

      Não é de uma hipocrisia atroz. Vivo em Gaia. Conheço a obra. O que é preciso é corrigir uma desinformação atroz.

      • Jorge Ribeiro says:

        Chama desinformação atroz ao facto da dívida de V.N. de Gaia ser 150.000,00 superior à do Porto? Ou ao número de insolvências provocadas pelo “atraso” nos pagamentos a fornecedores??? Eu também conheço a obra – como disse no meu comentário inicial, a cidade está muito bonita, diria até irreconhecível, mas à custa de quê, ou de quem? Se é de Vila Nova de Gaia deverá conhecer o número de insolvências e consequente desemprego desse concelho – certamente não se devem todas às faltas de pagamento a fornecedores, mas a economia é uma engrenagem – quando falha uma peça, começa tudo a empancar. Se não se paga ao empreiteiro, este não vai pagar aos subempreiteiros nem aos funcionários, nem a quem lhe vendeu o cimento, o aço, os tijolos, nem à Segurança Social, ao Fisco, e assim sucessivametne. Fazer obras sem se preocupar como e quando as vai pagar, até eu faria. Oeiras também está muito desenvolvida, pergunte lá aos cidadãos se não votavam outra vez no Isaltino – certamente que sim e no entanto é comprovamanente corrupto.

  20. grande post! (espero que não pare de dizer o que pensa); discordo de não ter realçado a coragem de Rio que já a mostrou várias vezes de que não se move por calculismos de “jogada” politica. Que talvez tenham levado Menezes e semelhantes,a destaques de asa mas que sendo frio e cru nos levou a não termos dinheiro para comer!! nem pagar as dívidas!! nem ter futuro visivel para os filhos e netos. Agora talvez lhe saia mal é se o Rui ganha o Porto!! só vai cumprimentar RR shonas em Belem!! eu gostava.

  21. Muito bem escrito e melhor afirmado!

  22. SE CALHAR NÃO FOI O MELHOR E FALHOU EM MUITAS COISAS, NO ENTANTO GOSTARIA DE DEIXAR AQUI UMA PERGUNTA. SERÁ QUE O PROVAVEL SUCESSOR FARÁ MELHOR?

  23. Albino Oliveira says:

    Desisto de longos comentários. Decerto, ou seja, com certeza, um texto encomendado. Podia pelo menos o escrevente saber sintaxe, gramática e regras afins. Querer dar opinião e não saber dizer em substância o que se pretende dizer é “burrice” sem desculpa. Dedique-se ao fandango que para articulista de opinião lhe sirvo Camilo Castelo Branco:”de burro e de sonso é tudo”.

    • Joaquim Carlos Santos says:

      O meu texto é espontâneo e reactivo, segundo as minhas convicções e a paixão portuense que desde sempre, desde Sá Carneiro [tinha eu seis anos] me move.

      Quanto à forma, onde é que o supositório da minha sintaxe, gramática e regras afins se lhe entalou e porquê?! Preciso saber onde para corrigir ou explicar opções de estilo.

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