Está por fazer um estudo documentado e a cores da arte do desmentido e do desmando nas duas legislaturas anteriores. Merece tese, aliás de fácil demonstração. Os desmentidos e farsas de desentendido desse passado reeditam-se, quando é preciso. Foi assim com as PPP. Foi assim com a Parque Escolar. É assim com os swap.
Trata-se de uma guerra de biombos, aparências, feita do ataque como a melhor defesa; repleta de treta para a arena cacofónica dos media. Pode ser que se escape por entre os pingos de chuva artificial e da poeira que se faz por levantar. Em vista da notícia que hoje explode a medo no Expresso, era de esperar, rápido como um raio que o parta, um desmentido carlos-costa-pínico do Mega-Ultra-Swap da EGREP. Ei-lo.
Acontece que no corpo desse desmentido está contida a chave para a completa viciação do jogo das meias-verdades, camuflado completo das meias-mentiras, pois quando o mega-swaper Costa Pina diz que o contrato ultra-swapinante com a EGREP recebeu parecer positivo da DGT e IGCP, é uma vez mais necessário recordar que fauna viciosa e parcial presidia às ditas siglas. Nestas matérias, os dois Governos anteriores jogavam em casa. A casa estava armadilhada. [Também tinham armadilhado a casa da Justiça, mas isso agora não interessa nada, embora explique quase tudo.] Tinham o árbitro por si. Era caseiro. E não havia equipa adversária.
Recorde-se e insista-se nisto: se era, e era!, o Caimão a presidir ao IGCP, qual a surpresa para um parecer ao gosto do freguês?! Qual a surpresa pela sordidez swap 2005-2011?! E em que é que um parecer positivo fanhoso de uma e de outra siglas defendeu os interesses do Estado, dos Contribuintes, protegendo-nos da voracidade-Casino da Banca?! Enganar as contas, empurrá-las com a barriga foi giro, não foi?! Vê-se.
Adenda: ainda sobre o conteúdo aflitivo do desmentido costa-pínico-pânico, eram 16:12, a certo passo, no ponto (iii), diz-se o seguinte, emenda que piora o soneto: «[… sobre o swap tóxico assinado por Costa Pina, importa esclarecer que se trata de uma operação realizada em 2006 que] foi alterada em 2007 e extinta em 2008 – por decisão da empresa, apesar de parecer contrário do IGCP -, e substituída, com data de 29 de Janeiro de 2009, por uma nova operação, sem autorização, intervenção ou prévio conhecimento da tutela». Ficamos todos muito mais descansados.
o que escreve aqui é mentira ( informe-se primeiro) mas de si já se espera tudo
Pois, pois… Agora já há, afinal, dois swap EGREP, um deles do mais tóxico possível e devemos ficar descansados, é isso?! Onde é que, nesta matéria, está a verdade?! Se se falar exclusivamente na Ministra e no secretário de Estado agrada-lhe mais, não é?!
É chato virar a moeda ao contrário, pois, pois…
Aqui só se aceita o empurrar para a frente do BPN e da Galilei, o resto é ali ao lado.
Trata-se do mesmo lixo, BPN, Galilei, Swap, PPP. Qual é a novidade?! Tudo é lícito assacar à Ministra. Não se mexa nem toque num cabelinho do virginal Sancho Swapança Pina. Gostava de saber quanto era a comissão do vendedor de swap e do assinador de swap. Gostava mesmo.
Se o nightwishpt souber, avise.
Tanto se trata que nunca escreveu nada sobre isso e sobre a influência que essa egnte tem no governo.
Meu caro, no Aventar não falta quem aborde o lado laranja da Corruptolândia. Eu especializei-me em PS, no lado rosa dela, face de uma mesma moeda, para além de não subscrever um socialismo mentiroso, de castas, distribuidor do dinheiro que não há.
De resto, em política, as irregularidades e promiscuidades são todas insuportáveis. Mais ainda se envolvem falir com o meu País. Isso faz toda a diferença. É por isso que não perco de vista os anos 2005-2011 como anos de farsa, embuste e charla em grande escala, onde a ladroagem mais desavergonhada sorria e estava optimista.
Se um Governo Laranja conduzisse o meu País ao charco, à humilhação, à pré-bancarrota, ter-me-ia como inimigo fidagal. Azar do PS.
já tínhamos percebido o enviesamento dos posts e a parcialidade dos “argumentos”, mas é sempre bonito quando a pessoa admite abertamente a sua fé e os seus propósitos.
Qual parcialidade, pá! As causas que me movem são as mesmas de uma sociedade civil avançada, crítica, exigente por transparência, responsabilização, competência nas políticas e nos políticos. Isto não tem Esquerda nem Direita.
Continua ultrajante que se tenha feito tanto mal ao País com tanta rapacidade contumaz, tanta desvergonha, e isso não redunde senão na minoritária prisão de um Vale e Azevedo ou de um Isaltino. É pouco. Muito pouco. Se milhões de euros servem de escudo e protecção de uma Justiça Justa àqueles que nos roubaram, àqueles que nos condenaram o presente e o futuro, nada mais legítimo senão esperar que nem sempre seja assim, que a impunidade leve sempre a melhor.
Espero que um dia políticos corruptos, políticos protegidos e poupados pelo Sistema, poupados e protegidos por terem imenso dinheiro, possam mesmo assim pagar pela maligna desonestidade e pelo roubo feitos não sobre um Banco, mas sobre um Estado Inteiro, sobre toda uma população desarmada e vulnerável a animais burlões.
É uma Esperança. Sem Esquerda. Sem Direita. Só com Ética. Pela Ética.
clap, clap, clap, clap…
um discurso bonito, mas completamente vazio, cheio de banalidades e suficientemente geral para não ser possível sequer contra-argumentar o que quer que seja.
um taxista não diria melhor..
Vocês insistem em insultar a inteligência dos taxistas, dos frequentadores de cafés, como se eles fossem parvos e sobretudo como se não votassem. Bravo. Continuem assim.
afinal era só o PSD (e os serviçais do costume..) a levantar poeira: http://expresso.sapo.pt/esclarecimento-de-costa-pina=f824468 .
Ou não: isto significa uma total e completa rebaldaria e um perpétuo e cansativo sacudir a água do capote, muito conveniente e muito refinado, sobretudo esta prodigiosa formulação de auto-inocentação “sem autorização, intervenção ou prévio conhecimento da tutela”. Para que serve então a tutela?! Para fazer de Vítor Constâncio com os dinheiros públicos?: «(iii) foi alterada em 2007 e extinta em 2008 – por decisão da empresa, apesar de parecer contrário do IGCP -, e substituída, com data de 29 de Janeiro de 2009, por uma nova operação, sem autorização, intervenção ou prévio conhecimento da tutela…»
Está à vista que nisto dos swap só há inocentes e a Sancho Swapança Pina só lhe apetece chorar de virgem. A nós de raiva.
A Tutela Lava as Mãos.
É o pior swap de todos e foi feito sem autorização, intervenção ou prévio conhecimento da tutela?! Pelo amor da santa!
o sector empresarial do estado, que vocês tanto adoram, têm independência para estabelecer salários dos gestores, para distribuir viaturas, para contrair swaps…
por um lado querem menos estado, mas quando as coisas correm mal (e correm sempre mal: BPN, SLN, BPP, PPPs da saúde, Lusoponte, etc…) a culpa é do estado que não estava lá.