Mais um a falar de podridão

Primeiro Machete, agora Pais Jorge. Ambos a falarem de podridão na política.  E saberão bem do que falam. Ambos estiveram no olho do furacão,  Machete no BPN,  Pais Jorge nos swaps. Depois da navegação na podridão que arruinou o estado,  ei-los a comandar os destinos desse mesmo estado. Melhor exemplo do “lado podre da política” do que isto? Como é que dizia o outro? Era metê-los todos no Campo Pequeno…

Já agora,  falando de Citigroup,  lembram-se de quem é que vendeu a dívida do estado ao Citigroup há uns anos?  Uma tal de Ferreira Leite do PSD. E quem foi o entusiasta do esquema financeiro das PPP-faço-eu-a-obra-outros-que-a-paguem? Um tal de Cravinho do PS,  a seguir as pegadas dum tal Ferreira do Amaral do PSD. E quem as continuou sem pejo? Um tal Sócrates do PS.

A podridão banca-estado não é propriamente novidade e as virgens fingidas que dela se queixam sabem bem do que falam. Olhando para os currículos de ministros e secretários de estado, a banca parece uma agência fornecedora de recursos humanos, independentemente da cor do governo. Podridão? Putrefacção.

Comments

  1. Joaquim Carlos Santos says:

    Bravo, Jorge. Associo o meu desemprego e o de milhares, o meu aperto e o de milhares, a uma sequência de eventos que radicam no que demonstras.

    Tudo o que está escondido e é gravíssimo como crime contra a maioria dos portugueses deve ser destapado e dado a conhecer para que disso decorram consequências.

    É essa a minha missão. Que o sofrimento e a perturbação infligidos a milhões não fiquem impunes.

    Um Abraço.

  2. É isso mesmo é putrefacção , que é bem pior que podridão .
    COMO COSTUMO DIZER SÃO TODOS SERISSÍMOS .
    Andamos na miséria para andar a sustentar esta cambada .
    Embora pudesse referir muitos factos e críticas , no fundo ,
    para mim , isto resume-se a que o POVO GOSTA
    e custa-me a crer que ainda não se tenha levantado .

Trackbacks

  1. […] Estou longe, felizmente muito, de perceber o que é uma swap. Dá para perceber que é uma forma de alguns ganharem dinheiro à custa do Estado. Sempre em grande quantidades e por isso passível de distribuições generosas pelos amigos. […]

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