Quando um Padrão Estrebucha

PadrãoQuando um Padrão ou um Salgado estrebucham de desconforto ou dor de hastes, o Céu faz uma festa de arromba. Se Salgado e o seu moço de recados mediáticos andam infelizes e angustiados, fazem queixinhas, por guerras lá deles, sucessão e tal, organiza-se uma santa orgia celestial, mandam-se vir uns vapores e umas dançarinhas para se curtir à larga, e a malta transige nuns bolinhos de bacalhau e num sexo platónico básico.

Na Terra, quem é que quer saber se aos salgados, aos padrões e aos quejandos lhes dói o cu?! Que se fodam! No Céu é diferente. Os Anjos apanham uma valente bebedeira, tropeçam nas asas e despejam vómito pela sumptuosa escadaria da eternidade. Deus perdoa. Ri, cofia as barbas e dá finalmente uma relaxada, fuma um cubano e dá ordens para se colocar música sensual, gajas a dançar seminuas, pois celebra-se as dores de corno de um banqueiro, atiram-se foguetes pelos seu conflitos de poder, as suas guerras de merda. Tudo aquilo que a Banca sacana faz de mal ao cidadão indefeso, as penhoras injustas e filhas da puta ou os perdões de dívidas só a nababos ou os privilégios accionistas só para nababos-paxá como Machete, tudo o que a Banca sem escrúpulos congemina contra o cidadão inerme, genu manco tomado da manada para ser comido de mil e uma maneiras, faz com que no Céu toda aquela anjada e malta defuntada ande de monco caído, coitados.

Mas quando a mesa vira e os referidos Animais do Dinheiro andam às turras no seu infinito vazio, as melhores festas são dadas no Céu, onde estão todos mortos para isto e vivos para o que interessa. Alguém me apresente o angolano Álvaro Sobrinho e que venha a meus braços. Quem enerva o Salgado e o Padrão com tanta eficácia só pode ser meu amigo. E eu faço questão de lhe dar um beijo. É dia de luto no Inferno.

Comments

  1. assim com muito sumo o aventar sabe bem.continue homem que oseucontinuara faz bem à gente

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