47,36%

abstiveram-se de votar (resultados ainda provisórios).

Comments

  1. Maquiavel says:

    E?
    Até se podiam abster 99%, só fazem falta os que väo votar.

    • Não, de todo.

      Uma abstenção tão grande mostra até que ponto as pessoas estão afastadas da política. É sinal de que alguma coisa vai mal, é sinal que as pessoas não têm esperança.

      Isso é muito mau.

      • Sarah Adamopoulos says:

        Na minha leitura sinaliza um conjunto de coisas: desinteresse, apatia, ignorância relativamente ao sistema eleitoral (no caso dos muitos que acham que a abstenção pune os políticos), desmotivação para a participação cívica, mas também raiva contra a corrupção da classe política e ainda pobreza – no caso daqueles para quem a deslocação até à respectiva secção de voto (por vezes no quadro da chamada reorganização administrativa das freguesias) não pôde realizar-se por falta de dinheiro para a viagem, ah pois é, pois Portugal está cheio de miséria e quem não tem para comer também não tem para viagens – e não esqueço também os mais isolados, de freguesias transferidas para demasiado longe, nas terras onde deixou de haver transportes, e muito menos ao Domingo

    • metalurge says:

      Depois de se ter gasto 10 milhões ou mais em campanhas, com cada vez mais austeridade, com um 2º resgate á vista, a merda é a mesma a mosca é que muda.

    • Maquiavel says:

      Facto:
      “894 mil eleitores a mais: urnas abrem com abstenção de 9,4%”
      Pelas 8h00, no momento da abertura das urnas, há já um valor de partida para a abstenção: 9,4%, o que equivale a pouco mais de 894 mil eleitores. Esse é o número da discrepância entre os 9.502.301 eleitores inscritos nos cadernos eleitorais e os 8.607.853 cidadãos residentes em Portugal com mais de 18 anos que o Instituto Nacional de Estatística estima que existissem em 2012.
      http://www.publico.pt/destaque/jornal/894-mil-eleitores-a-mais-urnas-abrem-com-abstencao-de-94-27162661

      O resto?
      Ai e tal descontentinhos, raivosos, olha, ficaram em casa a coçar a micose ou a ladrar nos cafés, bardam*rd* para eles.
      Só respeito os que votaram branco e nulo, porque votaram. Pelas “bestas tensionistas” näo tenho consideraçäo alguma. De nada valem, näo pöe em causa sistema algum, e o resto é conversa da treta.
      Continuem a botar-me pareceres negativos que eu näo me ralo. Ou melhor, ralo-me tanto como com a abstençäo.

  2. Não esquecer os 3.86% de votos em brancos.

  3. nightwishpt says:

    E então, isso já dava maioria absoluta?

  4. anasir says:

    Somando os votos brancos, os nulos e as abstenções, temos uma maioria absoluta – 54%.

    • Sarah Adamopoulos says:

      Uma maioria absoluta de nada, uma vez que ninguém os representa no actual sistema.

      • anasir says:

        Exactamente, são pessoas que não se sentem representadas por nenhuma das ofertas disponíveis, e querem dizer isso mesmo. É uma posição política como outra qualquer.

        • Sarah Adamopoulos says:

          Acontece que essa maioria de pessoas não só não tem representantes como contribui para que o sistema eleitoral (que muitos, porventura, gostariam de fazer mudar) sobreviva, e sobreviva tornando cada vez mais reduzido o número de votos necessários para fazer eleger mandatários, deputados, primeiros ministros e presidentes da República. A única maneira de evoluir para a democracia participativa é fazendo eleger (em número suficiente) representantes não-partidários. Estas eleições tiveram alguns, é um começo.

          • anasir says:

            Água mole em pedra dura… Com o tempo, esta maioria absoluta porá em causa os partidos existentes.

          • Sarah Adamopoulos says:

            fia-te na virgem…

  5. Que estranho que tão eruditos chamam tantos nomes aos que recusaram. nem importa a razão, não votar já que creio que o mais analfabeto não significa nem estúpido nem ignorante e só um “urbano” será capaz de tal texto – apenas que são sábios demais para se deslocarem para votar “no mesmo” e ficar na mesma ou pior – afinal são sempre os urbanos que lixam a vida aos “urbanos” e aos que ainda há por aí sozinhos e sem nada pelos “campos fora” e nessas freguesias que eram a semente de vida de tudo e até as pedras caem e os cães vivem abandonados – mas que raio de textos li hoje no aventar – dos urbanos claro – que nunca aqui falaram do pais que ardeu este ano como nunca e não se interessam e acham que foram mais ou menos 60 incendiários com problemas psíquicos coitados – pois – os incendiários estão em S.Bento – se quiserem pensem nisso – se não quiserem tanto me faz –

  6. Deixem-me explicar uma coisa. Não podem somar quem se abstém com votos brancos ou nulos. Os votos brancos têm um significado especifico: são a recusa de todos os candidatos que se apresentam, Os votos nulos enfim é mais difícil mas a partir de uma determinada percentagem atribuível a dificuldades no momento de voto pode-se assumir que um voto nulo é uma recusa de todos os candidatos ou mesmo do sistema. A abstenção – o não votar – um direito obviamente não tem qualquer significado politico. Há quem não vote por desinteresse, por ignorância, por doença, por milhares de razões diferentes. Todos eles têm o seu direito. Assumir que todos o fazem por razões politicas especificas sejam elas quais forem é lamento anti-democrático porque é querer fazer dizer a essas pessoas o que não disseram. Problema esse que é realmente inerente ao não votar … o deixarmos a outros o direito de se expressarem por nós. Acreditam alguns que ao não votar se ilibam totalmente dessa possibilidade. Aparentemente não já que pelo que tenho lido – mesmo do não voto há quem se queira reclamar representante e porta-voz.

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