Sobre o que separa José Rodrigues dos Santos

da literatura. Clara Ferreira Alves leu o romance “inspirado” na vida de Calouste Gulbenkian e chama os bois pelos nomes.

Comments

  1. Li apenas um livro de JRS, não me lembro qual, mas sei que logo no início um tuga prof universitário ia ao Egipto. Ao sair do hotel após o checkin, engatava logo (ou era engatado por ela) a gaja mais boa do egipto. Ri-me com esta situação mais do que com um bom episódio da “Família Moderna”.

    Li o resto do thriller. O JRS sabe criar guiões de histórias interessantes com suspense a la dan brown.

    O problema é que a escrever ainda é mais foleiro que o dan brown (o que não é fácil).

    Eu não sou escritor, mas na altura pensei que se tirasse do livro as cenas idiotas e incredíveis (e que não faziam falta nenhuma, era possível meter a gaja boa com o tuga sem ser tão risível), e se cortasse os lugares comuns ficaria um livro de entretenimento jeitoso.
    Aí discordo da Clara, pois se eu era capaz (acho que era) de extirpar o livro da trampa mais mal cheirosa, o JRS também seria de certeza capaz. O problema é o que leitor típico dele é “básico”, come tudo, portanto não lhe interessa andar armado em EÇA, a rever o livro meia dúzia de vezes. COm o tempo que isso levava, escreve 3 ou 4 livros mais.

    Adoro Eça (acho que nem devia estar citado numa análise de JRS, e por isso peço desculpa ao falecido), mas também gosto de literatura de entretenimento. Comparem o JRS a um livro de Daniel Silva da série Gabriel Allon e têm diferença como de água para vinho.

  2. É claro que concordo com a Clara no que diz de John Le Carré.

    Não o citei porque senão era mais um a quem tinha que pedir desculpa, e este está vivo.

    Na minha opinião, Daniel Silva e John Le Carré não estão assim tão distantes. Um na óptima literatura de entretenimento, outro na literatura e ponto.
    Já o pivot da tv está anos luz de Daniel Silva, e nem deve ser metido na mesma frase que o mestre da literatura de espionagem e geo-política.

  3. Ricardo says:

    Isto está sem comentários há 3 anos, mas li hoje pela primeira vez um dos “romances” de J.R.Santos, e resolvi ver se outros tinham a mesma opinião que eu. Desde o início do livro, uma cópia foleira e evidente de Dan Brown (do qual já li 5 livros). Com uma narrativa pouco meticulosa, e estilo medíocre, fico espantado como é possível estes livros terem o sucesso que têm, ou sequer alguém comprar um 2º. Enfim, não devia ficar espantado no país onde o desporto rei das massas é o futebol.

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