O Palácio Ratton tem sido o último reduto daquela Fé Fanatizada para a qual, num Estado Falido, há dinheiro para tudo o que um Povo imagine possível e até dinheiro para coisas que no passado eram triviais e habituais. Essa é uma Fé guterrista-socialista, uma Fé de Esquerda. Haver dinheiro. Haver recursos ilimitados. Haver um défice eterno e exponencial atrás de nós e à nossa frente, apesar das evidências de aperto e limites e da parede mais adiante: esse é todo um Credo de Esquerda, uma Árvore de Natal repleta de dogmas e bolas reluzentes, estrelas e hóstias celestiais sobre o grande presépio paradisíaco comunista; uma Aparição de Fátima Permanente no Largo do Rato com todos ajoelhados em êxtase e cubanos no canto da boca. Essa Esquerda papa tudo. O pior é a aritmética.
Acontece que nessa Esquerda Crédula no Dinheiro Eterno caindo do céu como flocos de neve nada nos tranquiliza sobre os caminhos para o crescimento futuro de Portugal; nessa Esquerda Crédula no Dinheiro Garantido em forma de chuva torrencial nada nos tranquiliza sobre uma não incompetente nem irreflectida gestão orçamental, de Guterres a Sócrates; nessa Esquerda Crédula no Dinheiro Aparecido nada parece impedir a despesa pública corrente de aumentar prociclicamente, ou não, até níveis insustentáveis, conforme se viu na grande saga de quinze anos socialistas; nessa Esquerda Crédula no Dinheiro Mágico e Automático nada oferece a garantia de firmeza perante grupos de pressão; nessa Esquerda Crédula no Dinheiro Sexy e Cultural nada parece capaz de disciplinar os portugueses, confrontando-os com os limites do Estado Finito, assegurando-lhes que, na verdade, esse Estado Sitiado, qualquer Estado, não paga tudo, e que aos direitos subjazem deveres.
Por isso, Joaquim Constitucional, como é que Vossa Exma. vai querer o seu País aí por meados de 2014? Mal passado ou bem passado? Quer-me parecer que Vossas Excelências rattonianas fabricarão o caldinho perfeito para, junto com a rapaziada pateta do Governo, nos darem o que realmente merecemos. O fracasso. Com os burros na água. Outra vez.
O Estado que nos interessa não está falido. As receitas desse estado ( o social) são suficientes para as suas despesas. O outro estado que o pague a quem lhe serve.
O quadro 2 deste documento diz muito sobre a suposta “falência”
http://networkedblogs.com/Q1DYV
Julgava que desta merda só se publicava no blasfémias.
Do aventar esperava mais higiene.
Neri não anda feliz. Neri zangada(o). Neri quer pensamento único. Neri mau.
oh joshua,eu sugiro mesmo,que se roube as pessoas em casa delas,e mate-se os doentes e os reformados.Acabe-se com a policia,com os tribunais,transforme-se isso na Somália ou no Afeganistão.Sem rei nem roque é o que está a dar.Afinal,se é para resolver o problema financeiro do pais,não resolveremos mais depressa se chegarmos a 1000,do que chegarmos aos 100? Pense nisso amigo.
PS: outra coisa.Imagine que estou falido.O Joaquim aceita moralmente que eu vá assaltar alguma ourivesaria ou loja parsa ter dinheiro,sem correr o risco de ir preso e ser condenado pelo tribunal? Isso não será o mesmo que admitir a legalidade de um fora-de-jogo?
Dou-lhe razão. Expôs muito bem. Mas eu exijo que lhe dê razão, não TC, mas os poderes e forças externos que a tal violência nos compelem e quais as consequências mais gravosas caso o País borregue.
1- Não me respondeu á minha pergunta:Tem consciencia que o seu argumento permitirá as pessoas cometerem os homicidios e assaltos que entenderem,porque não terão a lei a impedi-los? Tem? E não adianta dizer que é o BCE ou o diabo a sete que o impoem. Independentemente disso,desrespeitar a Constituição implica desrespeitar todas as outras leis.Terá essa consequencia lógica.Ignore-se a Constituição,mas muitos cidadãos vão-se achar no direito de violarem o Códigos Civil e Penal.
2- Vai dar ao mesmo.Perdidos por 100,perdidos por mil Joaquim.Com mais dor ou menos dor,nada disso resolve os nossos problemas.Nada! Até porque até agora,não resultou.Prova disso foi o défice no ano passado,que ficou em 6,4 em vez de 4,5.Só alguém com uma fé ingenua,surrea e cega é que ainda pode acreditar.
Porque não taxar mais,as transacções bolsistas,por exemplo? Porque não taxar mais quem mais pode?.É que nem é tanto a meta do défice: é o tipo de medidas que se utiliza.
Repare,se algúem quiser matá-lo a si,ou alguém proximo de si,num assalto á sua casa,tinha a costa livre para faze-lo,colocada a questão constitucional nos termos em que colocou.
Alguém do aventar pede higiene lexical – também pediria, mas não estão a privatizar a água ?? E, então, como lavar tanta sujidade governamental ?? E não há ainda resultados visíveis das recentes eleições autárquicas ??