Ao contrário daquilo que nos diz António Barreto – e atendo-me à primeira página do jornal i –, não precisamos de uma nova Constituição, coisíssima nenhuma (lembrando, de novo, um dos clássicos do nosso tempo).
A Constituição que temos serve-nos perfeitamente. É suficientemente assustador imaginar-se uma Constituição (sim, da República Portuguesa) com grafias estranhas em português europeu, como ‘projeto’ [sic] ou ‘respetiva’ [sic]:
Se a Assembleia da República rejeitar o projeto [?] ou lhe introduzir alterações, remetê-lo-á à respetiva [??] Assembleia Legislativa para apreciação e emissão de parecer (CRP, art. 226.º, n.º 2).
Agora, imagine-se uma CRP com algo de semelhante a
- “qualquer outro *fato que o incapacite para o exercício da função presidencial” (CRP, art. 124.º, n.º 3)
- “indispensável *contato com os cidadãos eleitores” (CRP, art. 155.º, n.º 1);
- “decisões contraditórias das *seções” (art. 224.º, n.º 3).
Como as coisas andam, é altamente provável que disparates destes aconteçam. O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 já fez estragos suficientes. É escusado dar-se também cabo da Constituição da República Portuguesa.
Realmente, depois de tantos anos na escola xuxialista, (em que GANHOU tanto pilim em pareceres, até ser posto a andar pelo Carrilho, eis o Homem Novo!!!
O guru de certa intelectualite rasteira e aguda ,que grassa na ditosa Pátria.
Já se reparou ,que o dito ,agora só arreia de preto? É para dar, assim , como dizer,um “ar”, de enorme sapiência. O Homem está sempre disponível para “ajudar” á NOVA CONSTITUIÇÃO! Pois…ui, o sacrifício que certas alminhas fazem pela Ditosa.Dass.
Reblogueó esto en fermin mittilo.
Vocês teriam disponível alguma edição do jornal i em pdf?