Morreu Eusébio, porventura o melhor jogador de futebol do mundo de todos os tempos. Prisioneiro das circunstâncias do seu tempo, Eusébio não beneficiou da luz dos projectores que iluminaram as carreiras de outros jogadores. Eu, sportinguista desde berço, fui algumas vezes ao Estádio da Luz só para o ver jogar – bem como, reconheço, uma grande equipa, o Benfica do tempo. Questionado sobre a comparação de Eusébio com Pelé, um velho decano do jornalismo desportivo brasileiro respondeu que, “nos seus melhores dias, Pelé é quase tão bom como Eusébio”. Concordo.
Uma boa foto de Eusébio.
Parece um paradoxo mas não é; na época em que ser português era anátema de colono, segundo a ética e a moral empirista, idealista e positivista europeia, o moçambicano Eusébio era Rei em Portugal e em particular, entre os Benfiquistas como eu.
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Mas cuidado, para sermos justos, não podemos esquecer, José Águas, o Coluna, o Santana, o Saraiva, o Costa Pereira, o Angelo etc, etc,
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Obrigado, Eusébio!
Que justo prémio:
O Rei é enterrado em Dia de Reis!
Sou adepto portista, mas EUSÉBIO, merece que o seu corpo desça à terra em DIA DE REIS!
Homem e Humildade podem ser pintados com H grande!
A bandeira nacional chora de dor pela morte de quem a representou e dignificou como ninguem por esse mundo fora.