Estudantes da Lusófona – vocês são a vergonha dos universitários

6 de vós foram engolidos pelo mar antes do Natal. Um mês depois, mantém-se um pacto de silêncio sobre o que aconteceu. Em vez de contarem o que sabem, dando às famílias dos vossos ex-colegas a única coisa que elas desejam – respostas! – fecham-se em copas. Tudo para defenderem essa palhaçada ridícula a que chamam praxe.
Ignoram que a praxe devia ser um ritual colectivo de integração dos novos alunos e não um ritual de humilhação e de violência física e psicológica. Ignoram que na vossa Universidade não há hierarquias e que são todos iguais, tenham 5 matrículas ou sejam caloiros. Ignoram que aquilo que fazem aos outros ou que deixam que vos façam é indigno de uma sociedade civilizada e de jovens que serão o futuro deste país.
O vosso silêncio representa a segunda morte de 6 colegas. O vosso silêncio vai matando o que restou daquelas 6 famílias. Traidores da memória alheia – é o que vocês são. Confraternizaram com eles, partilharam experiências, receios e expectativas. Foram seus amigos. E agora matam-nos outra vez.
Não querem saber. Simplesmente não querem saber.
Vocês são a vergonha dos universitários portugueses. Que a vossa consciência vos deixe dormir no final de cada dia. A minha não deixaria.

Comments

  1. O ciclo de abusado/abusador tem de acabar. A vossa omertà é uma merda assassina. Amanhã também terão filhos estudantes. Contribuam para a mudança. Quebrem o silêncio. Agora.

    • Luis says:

      Uma única pessoa sabe o que se passou…Que silencio quer que seja quebrado? O inventar, especular e alimentar jornais nacionais de fraca qualidade? Aplausos para si!

      • LuisN says:

        “uma pessoa sabe o que se passou”, se acreditas mesmo nisso então deves ser o maior ingénuo à face da terra!

        Há muito mais para explicar do que propriamente o que se passou no momento em que foram arrastados pelo mar, e se todas as peças deste puzzle fossem reveladas então esta última seria a mais fácil de descobrir.

        E sim, estes gajos são a vergonha dos universitários!

        • Luis says:

          Apenas me refiro ao acidente, acho que é disso que este assunto trata…Desculpa se não tenho uma bola de cristal como a tua, Visionário!

          • LuisN says:

            Não é preciso ser visionário ou ter uma bola de cristal para saber que há muito mais gente a esconder e encobrir esta história do que apenas a pessoa que sobreviveu!

        • Clara says:

          Não fale do que não sabe! A única vergonha que existe aqui é existirem pessoas como você que pensam que nós sabemos o que aconteceu! Faço parte da praxe e com muito orgulho e não não sabemos porque razão foram para a praia isso só o rapaz que sobreviveu sabe! se não consegue perceber isso então ao menos pense naquilo que diz e no quanto isso magoa a familia e amigos que perderam aqueles que amavam. Pense bem nisso porque se realmente soubesse-mos o que aconteceu eramos os PRIMEIROS a falar, a querer justiça! Mas não gostamos de especular coisa que você e as pessoas ignorantes que fazem comentários como você andam a fazer.

          • Fatima says:

            Então falem e o quanto antes, para que se diga e saiba a verdade

          • Menina anda na universidade e dá erros ortográficos: escreveu soubesse-mos e é soubéssemos ( o mos não é um pronome)

          • Luis Leal says:

            Isabel Matos é triste essa raiva. . parabéns pela falácia de comunicação onde tem que atacar a pessoa que diz a frase ao invés da frase em si. Uma coisa é certa, ninguém a vai obrigar a ir para a praxe porque sabe tanto de português que nunca vai precisar de Universidade. .

          • Leonardo Costa says:

            Isabel Matos, gosta tanto de criticar os erros da outras pessoas, para esconder os teus? e isso? parabéns por saber escrever “bem”, mas tenho a certeza que você não é perfeita, isso é inveja da Clara frequentar o ensino superior, você cursou algum? já agora se curso foi alguma coisa de jeito, ou foi só para ganhar um diploma e saber escrever ???

          • nany says:

            Lamento tudo que diz e mais ainda ser universitário e tratar assim mal a língua mãe….soubéssemos e não isso que escreveu… é triste…..

          • Luis Leal eu acabei a Universidade ainda eras um puto burro do secundário (por isso a privada; não tinhas notas para o público).
            Leonardo Costa é cursou e não curso (você cursou algum? já agora se curso…). Mais um burro da privada

          • Isabel Almeida says:

            Soubesse-mos???
            Uma universitária?
            Pois…

          • Joana says:

            ganha juizo e vai estudar!! a vossa universidade de treta, de notas compradas, e de praxes estupidas!! VOCES sao a vergonha dos estudantes! nem escrever sabes

        • Nada says:

          Temos inspector ! Parabens, conseguiu aquilo que a policia não consegue, e sem levantar o cu da cadeira ! E vergonha são pessoas como tu, que só diz merda e acusa sem prova nenhuma !

      • Acreditas mesmo que não há NENHUM colega do dux (João Gouveia) que soubesse o que é os 7 andavam a fazer no Meco? Porque raio é que alugaram uma casa no Meco e com que intuito? Esse João Gouveia não tinha amigos? Acreditas mesmo nisso que estás a dizer? Tem vergonha na cara..

    • Nada says:

      Outro que só diz merda ! Mas qual silêncio ?! nao percebem que ninguem sabe de nada ??! Voce sabe quem matou o Sá Carneiro ?! Ou sequer se foi acidente ? De certeza, que não sabe, porque não viu !

    • Anónimo.. says:

      O amigo Dux comigo não se safava….morria no mesmo local e da mesma forma que os colegas…poderia demorar o tempo que fosse….

  2. maria says:

    Concordo totalmente!Vergonha das praxes!

    Acabem com essa vergonha!

    • joana says:

      oh sua ganda vaca …. as praxes são integração e não humilhação o João Gouveia não sabe o que se passou e ninguém da lusófona sabe ….foi um acidente …..na lusófona toda a gente quer saber o k se passou tanto como toda a gente …por isso parem de dizer merda e metam-se na vossa vida …se é que tem vida

      • Patricia says:

        Vaca es tu ,,falas assim porque nao perdes te ninguem da tua familia por causa das praxes ,imbecile .Por causa de gente como tu portugal nao interessa a ninguem

      • joana says:

        pois não não perdi ninguém da minha família mas perdi 6 grandes amigos….e não me venham com essas historia de que é por causa do joão que eles morreram pk isso e mentira ….eu vou afirmar pk tenho 100% de certeza que o k se passou no meco não foi praxe mas sim um acidente ….mais uma vez digo que não vale a pena porem as culpas nos alunos da Lusófona nem no Bisonte (João Gouveia) pk na lusófona só existe silêncio não porque tenhamos nada a esconder ….mas por respeito aos nossos colegas e amigos ….mais uma vez pensem antes de acusar alguém

        • Fábio .J says:

          Joana calma princesa não deves ligar a essa bocas foleiras de pessoas que não sabem do que falam deves seguir em frente e tentar esquecer o que se passou….força miúda

  3. È por pessoas inconscientes como essas que não sabem praxar que as mesmas cada vez são mais mal vistas pela sociedade.Como qualquer estudante universitário sabe os praxantes durante a altura de praxes estão a responsabilidade dos praxantes, acho que deviam assumir a mesma

  4. Fernando says:

    e ainda há quem seja contra as touradas. Nunca em nenhuma tourada morreram 6 pessoas.

    • Catelha says:

      “E ainda há quem seja contra praxes quando houve Guerras Mundiais. Nunca em nenhuma praxe morrerem milhòes de pessoas”

      • Que comentário mais estupido , assim se vê a ignorância das pessoas, desulpar os seus atos com os atos dos outros…..tb podemos matar 1gato na rua ,já que o rei de Espanha mata elefantes em áfrica….

        • catelha says:

          Ohh meu caro, conseguiu perceber ao que respondi, ao comentador Fernando? Veja la a sequencia, sff…

    • “E ainda há quem seja contra praxes quando há genocídios nos dias de hoje. Nunca em nenhuma praxes morreram 100 mil pessoas”

      • Se calhar muitos ditadores que organizaram genocídios , e outros tiranos que martirizam povos foram humilhados quando eram jovens…..pensem nisso não deixa marcas exteriores mas pode fazer mossa interior

      • paulo says:

        Ès um atrasado com esse tipo de comparações, não entendo como é que se chega as estes temas enquanto seis jovens perderam a vida até ver sem explicação aparente ou lógica. Pensem um pouco nos pais que perderam os seus filhos, em vez de fazerem comparações idiotas e sem lógica. Porque se os outros fazem mal nós tambem podemos fazer?!? isto é mais um exemplo da vergonha cultural e educacional que se vive neste país de interesses.

        • Catarina says:

          O Castelha criticou de uma forma muito inteligente o comentário do Fernando “E ainda há quem seja contra as touradas. Nunca em nenhuma tourada morreram 6 pessoas”. Mas vocês são tão obtusos que nem isso perceberam.

          • Zeca says:

            Por aqui se vê que não passam de fedelhos metidos a cucos com a mania das praxes e batinas.As praxes são preconizadas na sua maioria por estudantes com sérios problemas de afirmação pessoal e não servem nenhum objectivo que não seja a de impor a vontade de idiotas aos mais novos.

        • Ashley says:

          “sem explicação aparente ou lógica”? Estavam os 7 à beira mar à noite e foram levados por uma onda!
          Dão respostas estúpidas a comentários estúpidos, parece que querem ser gozados! Cada um tem a sua opinião, mas estes argumentos parecem que foram dados por atrasados mentais!

          • anonimo says:

            zeca,
            e tu sabes isso porque..?
            (na minha terra diz-se, é preciso um para reconhecer outro)

        • Patricia says:

          Tenho 3 filhos com 17,19,e 12 anos de idade e hoje fico mais descanso por nao viver em Portugal e os meus queridos nao tem que lidar com tantos imbecis dessas universidades de merda que Sabem destas Praxes e nada fazem , Portugal de merda .So desejo que Esses praxantes nunca mais consigam dormir ou fazer alguma coisa da vida e para aqueles que realmente gostam dos seus colegas falem por favor ajudem acabar com a agonia das familias.Jovens de Portugal por favor venham estudar para outros lugares fora de Portugal e vejam a diferenca

          • Margarida says:

            Cara Patricia, tenho a dizer-lhe que o seu comentário revoltou-me bastante, porque uma coisa é falar mal da praxe, outra é falar mal do país e de TODAS as universidades. Em primeiro lugar, queria só referir que Portugal está à frente de muitos países Europeus no que toca ao ensino universitário, além do facto do melhor ensino ser publico, o que nao acontece com muitos países no estrangeiro.
            Quanto às praxes, falo por mim, fui praxada duas vezes em duas instituições diferentes (ambas publicas) com esquemas completamente opostos e NUNCA fui mal tratada. Se de facto este incidente teve origem nas praxes (que ninguém sabe disso, queria frisar) foi uma praxe de muito mau gosto, assim como existem brincadeiras de muito mau gosto que podiam ter tido o mesmo resultado. Não conheço o esquema de praxe da universidade Lusofona, mas não acredito que ninguém tenha sido realmente obrigado a beber ou ingerir outras substancias, muito menos a participar na praxe. Reconheço, no entanto, que existem muitos trajantes de algumas univerdades que se sentem superiores e que levam a praxe a extremos completamente estupidos,levando também a muita gente a declarar-se anti-praxe, enquanto que a praxe tem o intuito de integração e desinibição dos caloiros face ao novo ambiente.
            Com isto, acho ridiculo o que acabou de dizer porque nunca devemos generalizar estas situações. Ainda assim percebo a sua revolta, só acho, mais uma vez, que é mal direccionada.

          • Patricia says:

            Desculpe,nao a queria revoltar ,mas e o que Sinto, fui obrigada a deixar Portugal a muitos anos atras os meus filhos cresceram sem tios sem Avos sem primos Tenho muita revolta por estes jovens perderem a vida assim ainda mais algumas pessoas sabem o que se passou e nao falam ,Claro que ninguem queria que isto acontecesse mas se falarem podem ajudar a acabar com isso tipo de acidentes ja passou mais de um mes e ninguem sabe de nada deveria ter Sido explicado logo naquele dia .Mais uma vez Desculpe mas Adoro muitos portugueses e odeio Portugal
            Desculpe tambem pelos errors ortograficos

          • Patricia says:

            E que me interessa a mim se e um dos melhores no ensino ,se alguns estudantes ate podem correr Rico de vida

          • Margarida says:

            Concordo plenamente consigo quando diz que esta situação deveria ter sido explicada há muito tempo, não só para acabar com as especulações como também para alertar todos os jovens para este tipo de situações. Quanto a não gostar de Portugal de certeza que deve ter as suas razões e lamento a sua situação e o facto dos seus filhos não terem tido a oportunidade de terem crescido num ambiente mais familiar. Deve ser muito dificil…
            No fundo só queria expressar a minha opinião/experiencia acerca da praxe, porque foram alturas muito felizes da minha vida, daí eu dizer para não generalizar. Só espero que esta situação seja resolvida rapidamente e, se realmente for porcausa das praxes, concordo com abolição da mesma (pelo menos na U.Lusofona), pois se existem pessoas que lhe dão mau uso, esse problema deve ser cortado pela raíz!

    • Fernando, os meus parabéns. Para mim, já ganhou o prémio de comentário mais descabido a este artigo.

    • Otarios says:

      RIDICULO É O FACTO DE O TITULO DA NOTICIA SER “Estudantes da Lusófona – vocês são a vergonha dos universitários”. Porque que em vez de generalizarem nao especificam quem esta a fazer o voto de silencio?!! É mais facil falar no globar nao é?! Pois eu sou aluno da lusofona e nao sei nem me interessa estas coisas! como eu estão muitos outros que sao envolvidos por coisas que nao nos dizem respeito! se nao sabem os detalhes das coisas nao generalizem, e nao falem do que nao sabem! porque por causa de merdas de comentarios destes muitos alunos da lusofona sao prejudicados desnecessariamente! Informem-se e depois falem, burros do caralho!!

      • Joana says:

        porque independentemente de tudo, estudantes da lusofona sao sempre vergonha porque aquela faculdade OFERECE notas e cursos..

    • Pedro Martins says:

      Nunca morreram seis pessoas, é verdade. Agora responde-me la oh inteligente, quantos bois ja morreram?
      Pelo teu comentário mataram os bois errados.

      • Fernando says:

        Eu costumo responder a pessoas com um nível ainda que mínimo de educação. Mas desta vez vou abrir uma excepção e vou responder: na verdade há sempre um boi que foge da manada e… escapa.
        Espero que se mantenha sempre longe das manadas.

  5. Bem tanto comentário fora do contexto – os meninos da Lusófona – mas em 2013 também os meninos do Colégio Militar fizeram praxes que envergonham todos – mas quando na queima da fitas de coimbra vejo imagens na TV não abonam em favor de ninguém – os universitários de hoje são diferentes e doutorados e Bolhoneses e só têm direitos e tudo à borla do IRS de todos os que o pagam – e agora com bebedeiras e droga e inconsciência até se MATAM – chegou-se ao limite – ultrapassou-se o limite – vejo meninos caloiros na minha rua que tem uma universidade – que vergonhosa conversa e palavrões e tomam conta do espaço colectivo – só não sabem tomar conta DELES (e delas) Mas querem ser investigadores e BOLSEIROS como se o dinheiro do “estado” fosse merecido por todos – o meu não merecem eles mesmo que mo saquem – estes meninos exemplares não aprenderam NADA de NADA e já sabem matar colegas e dar dores para o resto da vida a famílias que se calhar muito sacrifício fizeram para ter seus filhos a estudar – não aprenderam nada de respeito humano para com ninguém nem colegas nem pais nem dos que como eu, paga IRS para eles “consumirem” por direito – imbecis – e a lusófona não é do “melhor que há” Também passei por lá mas estive do lado de quem tentou “formar” e não apenas aceitar o empinanço

    • Está a generalizar um bocadinho, mas SÓ um bocadinho! Ao insultar assim todos os estudantes, está-me a insultar também a mim. Por isso vou-lhe ser muito sincera e com a linguagem que merece depois do que disse (porque aposto que a maior parte dos bolseiros merece mais o dinheiro que a senhora, com uma mente tão fechada e tão idiota): Vá à merda. Agradecida.

    • José says:

      A lusófona é uma Universidade privada e os alunos que lá andam pagam bem pago os seus estudos não percebo os seus comentários até pq começa por referir o fora de contexto de alguns comentários.

  6. Nada é demais do que se possa criticar este grupo de “lusófonos” sem regras e tão livres que são livres de serem tão inconscientes e sem LEI de comportamento – são livres ou libertinos ?? Talvez caiba algo à Lusófona que a Lusófona não tem – mais uma privada com dinheiros públicos e por isso se denomina “cooperativa” – pois é – Assim como decorre a manifestação dos Bolseiros em protesto para obter Bolsas em investigação científica – os meninos do MECO quem sabe se um dia farão manif para terem BOLSAS mas que seja para ciências do COMPORTAMENTO – o resto nada merecem

  7. Está tudo tão “esquisito” que Arnault fundador do SNSaúde está ali a gritar a dizer que não basta mudar as moscas a que se junta Manel Alegre – os meninos do MECO deviam sim, ouvir o que dizem “ainda sobre” a Constituição portuguesa – se calhar os meninos do Meco nunca a leram – eu posso oferecer um exemplar mas se calhar nem ler sabem e muito menos interpretar – a que chegaram os universitários que não serão todos mas são universitários ?? qual carapuça se são não parecem – Claro que os exemplos veem de cima mas ou não há exemplos ou não ouvem ou não praticam – apenas que se juntam a todos os que degradam tudo – era bom emigrarem estes sim, não fazem falta em lado nenhum

  8. Filipe says:

    Concordo com o texto, no entanto, os comentários começaram a extravasar um pouco o tema em si. Eu fui praxista desde o dia em que cheguei à faculdade até ao dia que de lá saí, e sei muito bem o que se vive em praxe. Tive sempre uma filosofia comigo “a minha liberdade começava onde terminava a dos outros” e como em tudo na vida, para se fazer algo é preciso saber-se fazer. E neste caso, o tal Dux não soube o que fez, não foi capaz de entender o perigo em que estava a colocar os colegas – e que lhes acabou por custar a vida – Agora, mesmo sendo um defensor das praxes não posso concordar com a postura dos alunos da Lusófona. Esta situação passou os limites do “código da praxe” e entrou no código civil. Perderam-se vidas, estragaram-se familias, lares e comprometeram-se futuros! Se foram Homens para praxar também o deverão ser para assumir as consequências.

    • Muito bem, tão simples quanto isto……….

    • Adriana says:

      Vou fazer uma festa no dia em que vocês perceberem que não existe nenhum pacto de silêncio. Claro que é sempre mais fácil acreditar em contos de fadas.

    • Nightwish says:

      O problema é que é demasiado fácil a praxe resvalar para coisas más.

  9. Hugo says:

    Um texto dirigido a quem a carapuça lhe servir. Existem limites a serem respeitados, e aos praxantes ditos Veteranos “Experientes” deve existir a consciência de que lidam com recém-adultos, a maior parte deles longe do seu porto de abrigo e muitas vezes num ambiente de liberdade fora do habitual, o que encurta ainda mais a distancia até ao excesso. Consciente da excepção à regra, pela regra eu disse e digo…. Integrar Sim, Praxar não!!

  10. sonia says:

    Que palhaçada de comentário…

    • MestreValentim says:

      “Sonia” no meio de mais de uma dezena de comentários, seria de bom responder ao comentário propriamente dito.

  11. maria says:

    Agora foram os vossos amigos amanha podem ser os vossos filhos .
    Deus escreve certo por linhas tortas lembrem se ha sempre uma questao o que ira me acontecer ou aos meus e nao vao gostar da resposta.

  12. cona says:

    vindo da lusófona, estavam à espera de quê?

  13. anon says:

    pergunto-me quantos alunos da Lusófona saberão ao certo o que se passou naquela noite para contarem o que quer que seja. alguns, poucos, haverá é certo. mas às vezes acho que esta indignação nasce mais de um voyeurismo de quem assiste de longe do que preocupação pelas familias (que aliás só pedem que um, UM, estudante fale – o que esteve lá!)
    o resto são jornalistas do correio da manhã á +procura de títulos bombásticos…

    • Nádia says:

      Não é questão de saberem ou não, porque quem realmente sabe o que se passou é apenas uma pessoa. O que está em causa aqui e penso que é o que este artigo quer alertar é o silêncio que todos os membros da faculdade estão a fazer em relação a “encontros” idênticos a este, que segundo os próprios alunos desta faculdade “já existiram vários e só servem para nos preparar para a vida”. Meninos riquinhos que tem tudo o que querem! Conseguem perceber o grave da situação? Morreram pessoas!!!!! E muitas são humilhadas e NÃO INTEGRADAS nestes ditos “actos de integração”! Querem preparar-se para a vida???? Vão ajudar as instituições portuguesas a distribuir sopa aos sem abrigo, o banco alimentar a angariar alimentos, façam voluntariado nos hospitais portugueses onde existem milhares de idosos completamente sozinhos à espera de uma palavra e de algum carinho… isso sim prepara para a vida.

  14. Nuno Silva says:

    o gajo que esteve presente e agora alega amnésia é um garoto. fez peito, era o maior, o chefão, o mauzão… mas agora que está colocado a descoberto é um cobarde! Foi lindo ler no JN uma jurista (antiga n sei o que das praxes) a defender o garnizé de uma forma brejeira. Há mta coisa mal contada neste história… estes rituais académicos deveriam ser extintos e situações destas cadeia. Ele é o Dux, ele é o responsável máximo, e tem que ser responsabilizado. Se não houver qualquer culpabilização judicial, a historia diz-nos que não vai haver. Espero que dure muitos anos, que seja obrigado a tomar anti-depressivos, fique magro, olhos encubados para o resto da vida e que ponha fim a própria vida

    • nightwishpt says:

      Calma, pode não ter culpa nenhuma, pode simplesmente estar em choque, etc.
      Deixem a polícia trabalhar.

  15. Há um défice de cidadania e de respeito pelo próximo nas sociedades actuais. Trabalhemos, nós pais, com os nossos filhos nesse sentido desde a mais tenra idade, e o resto virá por acréscimo, em todas a áreas da nossa vida e não só na universidade.
    Quanto ao voto de silêncio, neste e noutros casos infelizes, é revelador da culpa!

  16. Paulo Sarnada says:

    Felicito o autor do texto. Curto e directo.
    Lamento muitos dos comentários feitos! Alguns não parecem de gente correcta, as de gente da mesma fibra dos alegados Dux=praxantes: Que teminologia!
    Nunca percebi a vantagem das praxes -a sua oportunidade para a tal integração.
    No meu tempo não havia praxes (U.P.), nem mesmo essa pseudo-festa da queima das fitas.
    Não parece que esteja desintegrado ou não tenho tido sucesso académico.
    Mesmo na tropa, entre oficiais, não me deixei praxar, porque sempre entendi que isso era indigno da minha condição humana. Um Homem nunca se submete, nunca se inferioriza e nunca faz “macacadas”, nem passa por “macaco”. Um homem dialoga, convive, e tem atitudes generosas para com o seu semelhante. Um homemnunca se verga nem mesmo por um prato de lentilhas quando está com fome. Deve ganhá-lo e não pedi-lo.
    Estas mortes são o resultado de muita coisa próxima dos envolvidos, mas são também resultado da nossa crise de valores.

    • M. Figueiredo says:

      Paulo Sarnada, o senhor é ume exemplo do que melhor se produz a nível Humano. os meus cumprimentos e que pelo resto da minha vida tenha oportunidade de me cruzar/trabalhar/conviver com mais pessoas como o Sr.
      Bem haja

  17. Goncalo says:

    Quem escreveu isto e um hipócrita e um triste. As únicas pessoas que sabem disto foram as que lá estiveram se quiserem apontar algo não e. Faculdade mas sim aos que lá estiveram. Deixem de ser atrasados mentais porque não vamos especular e inventar histórias, coisas que pessoas como quem escreveu isto adora.os outros estudantes nada tem a ver com isto por isso agradeço que pessoas como tu, que escreveu isto cale essa boca.

    • j. manuel cordeiro says:

      «”É normal este tipo de rituais. Sei lá: saltar ondinhas. Lá (na Lusófona), sabemos que o João contou que era isso que fizeram. Eles sabiam que iam entrar na água. Culparem-no é um disparate”, disse, ao JN, sob anonimato, uma das dezenas de estudantes que homenagearam as vítimas e se refugiaram no café de praia, devido à chuva. “Por isso deixaram os telemóveis em casa”, disse a jovem, interrompida por dois colegas trajados, quando se aperceberam que a jovem estava a quebrar o pacto de silêncio que impera entre os estudantes e do qual os familiares das vítimas se queixam.»

      No JN

  18. Luis says:

    Gostaria de deixar uma questão: Se a única pessoa que esteve presente no local e só ele sabe o que se passou, não fala porque os médicos não o permitem… qual é a culpa dos restantes alunos da lusófona? Repito, só o sobrevivente SABE o que se passou.

    Essa capacidade de generalizar traduz a sua fraca capacidade de analise.

    • paulo says:

      Senhor Luis é um pouco ingénuo da sua parte quando se fala num pacto de silêncio por parte dos alunos da Lusófona???!!! será que os pais desses jovens não têm direito de saber o que se passou ao certo?? que instituição de ensino superior é que colabora com estes pactos de silencio??? Estamos em portugal, o país onde só alguns têm justiça…

      • Inês says:

        Isso é o que os jornais dizem. Ninguém sabe se é verdade ou não. Estes comentários são maioritariamente idiotas e descabidos. A faculdade não pode ser culpabilizada por algo que nem sequer se passou dentro da mesma. Bem como os alunos não podem ser perseguidos por informações, quando eles nem sequer estavam lá. Aprendam a dividir as coisas. Aconteceu um acidente, ok. Ainda ninguém sabe o que aconteceu ao certo. Portanto deviam era parar de dizer merda, e culpabilizar tudo o que esja ser humano daquela instituição, e não dar ouvidos a este senhor, porque sinceramente eu nunca li nada tão insultuoso na minha vida.

        • nightwishpt says:

          Pode, pelo menos, confortar os pais. Mas isso não dá dinheiro, nem aumenta as rendas…

  19. As praxes são como a religião ninguem obriga ninguém a fazê-las .Tenho duas filhas no ensino superior uma faz parte do conselho de praxe,outra nem sequer fez o baptismo de caloiro,claro que estou muito solidária com os pais que perderam os filhos numa altura que devia ser uma altura de alegrias mas chamar nomes aos estudantes do ensino superior não vai devolver a vida a nenhum dos jovens que partiram. Compreendo a dor de todos os pais que perdem filhos em idades tão tenras espero que um dia consigam ter paz!

  20. Isabel says:

    Esta era a melhor altura para que em memória dos estudantes falecidos acabarem de vez com todas as praxes universitárias em Portugal.

    • Manuela says:

      É realmente triste ver comentários como este. Existe o estatuto anti-praxe para aqueles, que como a senhora, não gostam da praxe.

    • Lá porque se sucedeu este acontecimento com alunos de uma universidade não quer dizer que nas outras universidades as praxes sejam assim, aliás na minha universidade não há praxes a dezenas de km da faculdade, só quando é uma praxe organizada.

    • Manuel dos Santos says:

      Concordo: acabe-se, agora e para sempre, com essa maluquice da praxe e das batinas (que, para mim, significam vaidade oca e despesa inútil).

      • a capa e batina só significa isso para alguém que nunca a vestiu e não conhece o orgulho de ser parte de uma academia.

  21. Tanta maldade nestes comentarios. É triste, grande parte destes sao de autoria de profetas que preferem sagrar-se reis da razão e que atacam mutuamente opinioes diferentes, nada tendo a ver com o caso aqui exposto. Repensem-se e deixem a vida e as opinioes dos outros 😉

  22. Clara says:

    Boa Tarde Ricardo Pinto

    Pense bem antes de falar sobre o que não sabe. Eu sou aluna da lusófona e era da turma de uma das raparigas que faleceu. Ao contrário daquilo que opina se eu ou qualquer um dos meus colegas soubesse-mos o que se passou já o teria-mos comunicado. Acho incrível as coisas que num momento de luto consegue dizer. Acha que a nós colegas e amigos não custa o que aconteceu? Ao contrário do que acaba de escrever, nós levamos a praxe como uma forma de integrar os novos estudantes. Ninguém é obrigado a fazer nada. Não humilhamos nem violentamos ninguém. Só uma pessoa que não faz a mínima ideia sobre o que fala poderia comentar algo assim. A praxe serve sim para os caloiros se divertirem, se conhecerem e se manterem unidos.

    A única vergonha que existe aqui é existirem pessoas como você, que fazem comentários maldosos sobre coisas que não fazem ideia. Pensem muito muito bem antes de comentar um assunto do qual não lhe diz respeito nenhum. Nós gostamos muito daqueles que partiram e vamos continuar a fazer tudo aquilo que pudermos para saber o que realmente se passou. Só existe uma pessoa que sabe o que aconteceu. Uma pessoa que realmente sabe o que aconteceu. O resto é especulação. E só porque a televisão e jornais fazem disto noticia, não se esqueça que o fazem para ganhar audiências e que nem tudo o que é dito é verdade. Não se esqueça que um dia algo assim pode acontecer consigo, alguém de quem gosta morre e ver todas as pessoas do país a dizerem mal do que ela fez, mesmo sem saberem do que falam. A dizerem mentiras atrás de mentiras só porque gostam de opinar.

    É vergonhoso achar que existe algum pacto de silêncio, completamente vergonhoso. Espero que tenha consciência dos comentários que faz e que pense bem antes de fazer mais algum. Pense nos pais que lêem isto e naquilo que devem estar a sentir.

    Obrigado pela atenção

    • Maria says:

      A menina nem sabe escrever português

      • E de que modo é que isso interfere com a opinião aqui exposta? vamos tentar ofender menos e ser mais objectivos

      • Fernanda says:

        Concordo. A menina Clara tem que aprender a escrever português. Quanto ao tema.. um esclarecimento que nem critica nem favorece a prática.. Claro que este tema diz respeito a todos. Claro que a discussão pública sobre um ato “ritualista” que diz respeito à “tradição” diz respeito a todos. Parece óbvio e está escrito nas cartilhas da primeira classe de qualquer academia nas Ciências Sociais. O que eu acho é que as opinião deviam ser bem vindas e discutidas nos termos daquilo que elas informam/defendem e não serem desculpas para acusações e/ou agressões pessoais. Eu acho que a temática particular das praxes deve ser discutida, tal como outra qualquer outra prática pública e que por isso mesmo reflete representações simbólicas coletivas. Faz parte do social portanto. Sai do domínio privado das Associações Académicas. Discuta-se o tem e não se agridam os intervenientes.

        • Clara says:

          Não pode haver discussão de algo que não se conhece. Não existem rituais nas praxes, não da maneira como o descrevem. Não somos nenhum grupo satânico. Existem sim cerimónias, que apenas servem para encaminhar os novos alunos, no seu percurso académico. Este tema não diz respeito a todos, não quando não se sabe o que se passou e quando tudo o que se anda a dizer não passa de especulação. Não quando tudo o que dizem serve apenas para magoar e julgar as pessoas. Diga-me, alguma vez fez parte das praxes? Sabe alguma coisa sobre o assunto para poder discuti-lo?

          O tema é as praxes perigosas. Deixo-lhe este video para que entenda que quando um estudante enverga o traje, nem sempre está a praticar a praxe. Uma das estudantes desse video é uma das que partiu cedo demais. Pense bem se vale a pena discutir sobre este assunto em particular, quando nem se sabe o que realmente aconteceu. Quando estão envolvidas pessoas responsáveis, solidárias que apenas lutavam pelo que amavam e que certamente não quereriam ouvir as barbaridades que se andam por ai a dizer.

          http://videos.sapo.pt/AhsJwkfMKyegreFmIZR3

      • Clara says:

        Falta-lhe um ponto final. 😉

    • nany says:

      Oh menina Clara…mais uma a dar erros ortográficos….é assim que escrevem alunos universitários??? lamento…

  23. Fernando gago da camara says:

    Completamente de acordo.
    Este caso se mostra imundo!
    As praxes academicas sao,na generalidades criminosas,porque usam e abusam,de actos que atentam contra a integridade fisica e dignidade,dos novos alunos.
    Estes crimes estao previstos na lei e codigo penal!
    As praxes nao excedem,nem podem ser excepçao a leis!

  24. maria says:

    Já não tenho idade para praxes e mesmo que tivesse creio que , neste momento é muito mais importante saber o que se passou na noite em que os jovens morreram. Já perdi uma filha, mas estava junto dela nesse momento. É uma dor que nos acompanha sempre. Perder um filho sem saber as circunstancias, a dor, o vazio, as interrogações devem ser extremamente dolorosas. Ninguem pode imaginar o que passa pela cabeça daqueles pais… O minino que poderiam fazer para ajudar a fazer o luto, seria dizer o que se passou ali, naquela noite. Nada os trará de volta. Mas as lagrimas e a saudade serão certamente sentidas de uma outra forma.

    • anonimo says:

      a maria nem sabe escrever português….

    • Clara says:

      Não sou mãe, não posso imaginar a dor que os pais estão a sentir, mas sou amiga e sei qual é a dor de perder um amigo. Sei que se estivesse no meu alcance aqueles pais saberiam o que aconteceu. Nós também estamos de luto, também queremos saber o que realmente se passou, mas queremos saber a verdade, não uma história fantasiosa que resolvem mudar a cada dia que passa. Só quem esteve presente naquele local, naquela hora pode realmente saber o que aconteceu não acha? Ou prefere que todos os alunos da lusófona especulem sobre o que aconteceu. Cada um com a sua história só porque isso é o que vocês, leitores, querem.
      O que as pessoas querem, pelo menos a maioria, é cuscar, fofocar. Tenho muita pena, mas isto não é nenhum romance é real, existem pessoas envolvidas de uma maneira ou de outra que já não conseguem ler/ouvir as barbaridades que se dizem.

      Acredite Maria, se nós soubesse-mos o que aconteceu aqueles pais já o saberiam. Eles são/eram nossos amigos. Sabemos o quanto as familias sofrem neste momento. Acha realmente que os amigos deles querem magoar aqueles que eles amavam?

  25. Leonardo says:

    vergonhoso, e o facto de pessoas que escrevem esse tipo de coisas, mais vergonhoso ainda e as pessoas que gostam de dar opiniões sobre coisas que não compete dar, e nem fazem ideia do que estão a falar, lêem meia dúzia de noticias de jornais mediáticos, que gostam de causar impacto nas massas, e pensam que são intelectuais… conheçam primeiro os factos antes de argumentarem, se caso não sabem, acho que o melhor e ficar calado, já agora não existe pacto de silencio nenhum, sou da lusófona.

  26. André Tapada says:

    As pessoas morrem e muitas vezes estupidamente, é assim a vida. Agora vão maze todos para o caralho vocês e esta merda de conversa/novela que se está a passar.

  27. João Sousa Roldão says:

    O que aqui está retratado neste texto e na comunicação social não passa de uma generalização e de uma especulação de factos.
    Generalizar uma faculdade inteira por causa de um curso??
    Os estudantes da lusófona são a vergonha?? calma, não vamos por tudo no mesmo saco

  28. Pedro Nuno Lima Miranda says:

    Vergonhoso, é não haver um representante de um grupo significativo de alunos que publicamente assuma que não se revê no sucedido; repugnante, é não haver um representante da comissão de praxe que venha publicamente dizer que não se revêm no sucedido; preocupante, é não haver um representante da Universidade publicamente assumir que é uma situação pontual que está a ser investigada com o devido acompanhamento dos Pais vitimados no objectivo de lhes atenuar a dor; cobarde, é a atitude inerte assumida por toda esta gente que não se junta no objectivo de trazer a verdade a público. Hoje foram eles, amanhã serão vocês. Deus tarda, mas não falha.

  29. Atento says:

    A besta que escreveu esta merda devia ter era os cornos enfiados na areia onde 6 colegas meus faleceram e pensar antes de abrir a boca, vergonha?
    entao vamos falar de vergonha.
    Nao sentes vergonha em votares de 4 em 4 anos naqueles que te comem o cu e tu ficas na calada a fazer silencio?
    Gostas de fazer ” pacto de silêncio” com a pila que te come diariamente?
    Vergonha, sinto em ver abutres como tu, que mal sabe escrever o abecedário dizerem que são escritores,
    contadores de historias são o que vocês são…
    olha para o espelho e vê o reflexo de merda que o espelho te da!
    e’ o que és, não passas de um jornalista ou escritor de blog, que tenta ganhar dinheiro a inventar historias?
    e’ realmente triste teres a cabeça enfiada no cu

    • Ricardo Santos Pinto says:

      Vê-se logo que és aluno da Lusófona. Realmente, ninguém te pode pedir mais do que isto.

      • anonimo says:

        foda-se, és mesmo um merdas!

      • Clara says:

        Eu sou aluna da lusófona e na verdade não concordo com a maneira como esta pessoa se expressou, mas como alguém já aqui disse “não vamos por tudo no mesmo saco”.

        Pense só que estão a falar mal de pessoas que nos são queridas e que sentimos uma grande revolta com isto tudo. Pense neles como alguém que você admira e respeita. Gostava que dissessem o que andam a dizer? Principalmente vindo de pessoas que não fazem ideia do que estão a falar.

  30. povoBurro says:

    Ha pessoas burras neste país… que até impressiona… como sempre para dizer mal está cá tudo… é facil dizer mal…
    nao faço parte de universidade nenhuma (nem fiz sequer neste país). nunca fui praxado na vida porque basicamente nunca deixei que me praxassem… é simples, se nao gostava das praxes nao era praxado e ponto final!
    Cabe na inteligencia de cada um fazer o que quer da vida e isto inclui entrar no mar à noite ou nao entrar!
    nao me venham dizer que ah e tal fulano X disse para ir entao eu fui! pois é… mas tinhas a opçao de nao ir digo eu… revela entao falta de inteligencia ou minima cultura para perceber e saber que nao se deve ir para o mar à noite sem ver nada!
    praxe? que raio tem a praxe a ver com a historia..? mesmo que fosse parte duma praxe ridicula ir para dentro do mar à noite a nao ser que o rapazito sobrevivente tivesse uma pistola apontada à cabeça de alguem… bastava dizer “epah nao vou… é noite e tá frio e nao vejo um boi à frente!”
    só para serem aceites? ridiculo… revela falta de personalidade… falta de força de vontade e falta de carácter! e quanto mais relevancia dao a estas historias ridiculas de “ah é bullying ah é praxe ah acabem com X e com Y” menos carácter as pessoas hoje em dia têm e isso revela-se com o que existe neste país:
    corrupçao política; povo BURRO que se acomoda (sim realmente é facil dizer que sao todos uns ladroes e depois nem levantam o rabinho da cadeira para irem votar… dado que houve mais de 50% de abstençao no voto… no entanto toda a gente se levantou para ir atirar pedras aqui e ali).

    Sejam presos os criminosos… nao os ignorantes… isto digo eu… senao la está… é o povinho ignorante que este país tem todo preso e os espertinhos dos políticos todos cá fora!

    • Concordo plenamente com algumas das coisas que aqui foram ditas por algumas pessoas inteligentes e directas.
      Fui aluna da Lusófona, portanto o que disser,digo-o porque se passou comigo; digo-o por experiência própria. Não vou falar do que não sei, primeiro não gosto de inventar sobre os outros e depois falar sem saber do que falo, prefiro estar calada (e sinceramente alguns dos comentadores deveriam ter feito o mesmo).

      É ridículo estarem a falar dos universitários (jovens com 18 anos ou mais) como se fossem bebés. Os meninos que têm idade para ir para a universidade mas não têm idade para tomarem uma posição?? Não têm idade para ver que esta ou aquela situação não é segura?? Não têm idade para dizer ‘eu não vou porque isto não é seguro’?

      Eu fui como tantos outros universitários convidada para ir as praxes. Isso mesmo convidada. Ninguém me obrigou a nada. No primeiro dia fui porque não ia recusar algo que não sabia como era. Fui. Houve partes giras mas houve outras que simplesmente achei idiotas e humilhantes. Julgam que as fiz? Julgam que me submeti a meninos a gritarem comigo?? Claro que não. 2º dia, 3º dia,4º dia, não fui. Fui 1 das 2 pessoas que saiu de um grupo enorme (umas 50 pessoas) porque não queria perder a aula introdutória de uma das disciplinas de 1º Semestre. Ficaram todos estarrecidos a olhar para mim porque eu me havia afastado do grupo de praxe. Um deles até me foi perguntar se era anti-praxe! Claro que lhe respondi que não, não era radical a esse ponto.

      A estas pessoas que dizem ”vamos abolir as praxes, vamos acabar com as praxes” etc. eu pergunto: os meninos pré-universitários não têm bom senso, cabecinha e discernimento para pensar por si mesmos? Não têm maturidade para decidir? Vão fazer algo só porque mais 50 almas (que obviamente também não sabem pensar por si mesmas) também o vão fazer?

      Também vi aqui vários comentários a comentar o Português dos intervenientes…Estamos num blog, não numa revista científica. A escrita deve ser adequada ao meio onde é integrada…Não sejam mesquinhos e até infantis ao dizer “a menina está a escrever com erros” ou ” falta-lhe um ponto final”, que criançada vem a ser esta???

      Vamos lá falar em pontos de vista como gente civilizada e directa. Eu tenho uma profunda mágoa pelos pais que se viram sem os seus filhos nesta tragédia, isso é de facto lamentável.

      Agora não vou falar de pactos de silencio, se os há ou não. Isso eu não sei e como disse anteriormente não vou falar do que não sei. Agora vou apenas reforçar a mensagem que tenho vindo a desenvolver: Estão a dizer que o Dux deveria ser responsabilizado. Ok, teve uma má ideia. Mas os outros não tinham cabeça e massa cinzenta para dizer “nem pensar que isto é perigoso e nem sequer consigo ver nada”? Parem de falar nos meninos como se de crianças de 4 anos se tratassem!!!

      Não digo mais nada, estava de passagem neste blog e achei que tinha o direito e principalmente o dever de intervir. Fi-lo.

  31. Oh meu senhor desculpe lá, mas o que é que pessoas que não assistiram ao que se passou têm culpa deste acontecimento? ou melhor, como é que sabem o que se passou se não tiveram lá? Você deve ter perdido a noção na barriga da sua mãe…. Acha que há um pacto de silêncio?? Tome consciência e pense no papel dos Media na sociedade e o que são capazes de fazer… Vergonha de portugal é esta publicação que só mostra o carácter de pessoas mal formadas…. acha que se alguém soubesse algo já não tinha dito? Cabe a quem sobreviveu contar o que se passou só ele o pode fazer… Eu durmo muito bem, estudo lá, e nem eu nem os meus colegas fazem ideia do que se passou, não existe nenhum pacto, nenhuma defesa à praxe… PERDERAM-SE VIDAS e acredite que não foi você que sofreu com tudo isto, porque eles têm família, amigos, colegas…

  32. Voces são uns idiotas que não têm a mínima noção do que dizem. Deviam ter vergonha em ofender assim as pessoas e inventar histórias sem cabimento nenhum. Têm a mania que são espertos mas ainda se vão dar mal com isso. OTÁRIOS, PATÉTICOS E IGNORANTES são o que vocês são. Se fosse uma pessoa assim como vocês enfiava-me debaixo dos lençóis e nunca mais de lá saía. Agora venham lá dizer que sou mal educada que eu logo vos respondo. ridiculo.

    • Nádia says:

      Ninguém pede que você e outro qualquer aluno da faculdade diga o que se passou naquela noite, porque isso volto a repetir) SÓ UMA PESSOA SABE, O SOBREVIVENTE!! Mas segundo os poucos alunos que falaram foi para dizer que estes encontros eram frequentes “saltar ondinhas” e por ai fora, e o que as pessoas querem saber é o que se faz nesses encontros, pois a vida de outras pessoas já pode ter estado em risco e por sorte não aconteceu nada demais, a não ser calarem-se. Pois vem dizer (e isto eu vi uma aluna a dizê-lo para a TV) “a praxe desta faculdade é diferente de todas as outras, prepara-nos para a vida”. Toda a gente é contra o bullying mas muita gente é a favor praxe! Expliquem-me a diferença quando a praxe é ridicularizar o outro, colocar em risco a vida do outro e etc…

      • anonimo says:

        a praxe é voluntária, não consta que o bullying seja…

        • Nádia says:

          Isso é a mesma coisa que dizer que “podes faltar aos exames”, poder podes mas tem consequências. Podes não participar nas praxes e quais são as consequências? E não estou a falar de consequências físicas!

        • Ivone Melo says:

          Na verdade é voluntária! Contudo, quem não quiser aderir fica COMPLETAMENTE marginalizado. O meu filho e a prima que o digam. A minha sobrinha , quando mudou de faculdade, nem pestanejou e aderiu por ver o quanto tinham ficado marginalizados ao recusarem semelhante imbecilidade.

          • Catelha says:

            Entre ser marginalizado ou fazer parte de um grupo de idiotas mal formados, eu não teria muitas dificuldades em fazer uma escolha.

          • isso é mentira! ninguém é marginalizado por não pertencer à praxe porque a ideia que há aqui – e é uma ideia errada – é a de que os praxistas só vêem praxe à frente. a verdade é que fossem essas pessoas que não-praxistas simpáticas e não olhassem os praxistas de lado, também eles respeitariam a sua posição e éramos todos amigos. ninguém é desprezado na faculdade por não ser praxado ou não praxar. as pessoas são desprezadas quando são ignorantes e fazem críticas de cabeça vazia como esta.

      • Clara says:

        Primeiro não existe consequência nenhuma, inclusive os alunos que não querem participar na praxe do seu curso, podem trajar, se assim o entenderem. Eu faço parte da praxe, mas tenho colegas que não concordam e não fazem. Cada um tem a sua opinião, não cabe a ninguém julgar. Sou amiga tanto de pessoas que fazem parte, como de pessoas que não fazem. E sou tão amiga de uns como de outros.

        Onde ouvi-o que estes encontros de “saltar ondinhas” eram frequentes? É que posso já lhe garantir que foi mal informada. Caso não saiba ganha-se muito dinheiro com este tipo de insinuações.

        Ninguém tem que saber o que se faz em encontros de praxe. Se quer saber participe, viva essa experiência que é das melhores que existe e se por acaso não gostar basta dizer que não quer fazer mais parte e continuar com a sua vida. Se for educada claro, porque se lhe apetecer sair sem dizer nada, também pode.
        A praxe não ridiculariza ninguém, nem põem a vida de ninguém em risco. Não é para isso que ela serve. Ela serve sim, para que os novos alunos conheçam as tradições académicas e para que se possam integrar. Quem sofre mais na praxe são os trajados que todos os anos se esforçam e trabalham para os novos alunos. Tentamos proporcionar momentos inesquecíveis, que eles adorem e que se divirtam. Tentamos que eles se conheçam e se mantenham unidos, pois vão fazer parte da mesma turma nos próximos 3-5 anos. Ao contrário do que as pessoas pensam, só quem realmente gosta é que continua a fazer parte da praxe porque, pelo menos na nossa universidade, é preciso trabalhar muito, é preciso um grande esforço, para que todos os anos os novos alunos gostem tanto daquilo, como nós gostámos e continuem a fazer aquilo que nós agora fazemos.

        • Ricardo Santos Pinto says:

          «Ninguém tem que saber o que se faz em encontros de praxe».
          Aí é que está, Clara. Mesmo que não o tenham entendido, o ponto principal do meu post é este. Neste momento e depois do que aconteceu, todos têm o direito de saber o que se faz em encontros de praxe.
          É óbvio que ninguém sabe o que aconteceu naquele momento a não ser o sobrevivente (e repare que sobre ele não disse uma única palavra – seria confortável atirar-me a ele, mas não o fiz), mas, se soubermos todos o que se faz em encontros de praxe, isso é meio caminho andado para perceber o que aconteceu naquela noite.
          Daí aquilo a que vocês chamam generalização. Decerto que uma maioria dos estudantes da Universidade já participou em praxes, já praxou e já foi praxado. Já para não falar dos que estavam mais próximos daquelas 7 pessoas. Acredita que ninguém sabia que tipo de praxe é que estava a ser planeado para aquele fim-de-semana? Não houve telefonemas? Mensagens? Nada? Ninguém sabia de nada?

          • Clara says:

            Ao contrário daquilo que pensa saber não, não sabia-mos. Ele era/é o Dux, apenas ele é que sabe o que iriam fazer, ele ou quem fosse da confiança dele, se é que ele decidiu contar a alguém mais o que iriam fazer. Os que estavam com ele eram os únicos que a seguir a ele poderiam saber o que iria acontecer, pois eram representantes de curso. Ao contrário daquilo que julga saber nós (outros trajados) nem sabia-mos que iria decorrer um fim de semana assim. Só as pessoas mais próximas dos que foram sabiam.

            Não, ninguém tem que saber o que se faz em encontros de praxe, é algo que se vai apreendendo à medida que lá estamos, não fazemos nada mesquinho, que prejudique seja quem for de que maneira for. Não é uma prisão, é algo que gostamos. A praxe não é igual em todo o lado e apenas posso falar, da que é feita na minha universidade. Alguma vez participou numa praxe? Acha mesmo que pessoas bem formadas possam fazer um pacto de silêncio que prejudica as familias daqueles que amamos? Se não queremos falar sobre o que fazemos ou deixamos de fazer em praxe é um direito nosso e porque sabemos que existem pessoas que vão distorcer cada palavra daquilo que dissermos de modo a ganhar mais proveito com isso. Você e as pessoas que estão de fora, não têm o direito de saber o que aconteceu ou não. Os pais, os familiares e os amigos esses sim têm. E só porque eles estavam trajados não quer dizer que estejam a praticar praxe. Já postei um video aqui que demonstra isso mesmo. Se ainda não o tiver visto aconselho-o vivamente a fazê-lo.

            Se quer tanto saber o que realmente aconteceu não faça comentários mesquinhos sem fundamento. Volto a dizer as noticias não são assim tão veridicas e já o comprovei ao postar algo que um dos pais disse/pediu. A verdade mais cedo ou mais tarde vai-se saber. Não vale a pena inventar histórias fantasiosas, para como se diz “encher chouriços”. Se quer realmente saber o que aconteceu espere, e não utilize esta história para poder abordar o assunto de praxes perigosas quando não se faz sequer ideia que tenha sido praxe.

          • Ricardo Ferreira Pinto says:

            «Mas isto é tudo um secretismo. É um código, não podem falar, é tudo abafado!»
            As palavras não são minhas, são da mãe da Joana, uma das vítimas. Pelos vistos, nem as famílias têm direito a saber o que se faz em encontros de praxe na Lusófona.

        • ANNE says:

          Não podem trajar não! Se não sabiam o que aconteceu como é que duas das suas colegas vieram dizer que já tinham estado em encontros como este e que serviam para preparar para a vida? Como explica os relatorios que a TVI mostrou esta sexta feira?

  33. LusófonaOrgulho says:

    Sou LUSÓFONA e com ORGULHO fui chamada de BESTA!
    Nunca fui humilhada ou maltratada, a praxe é algo especial, um processo da vida académica!
    Não generalizem com títulos agressivos e mal intencionados…aconteceu uma tragédia, sim mas foi na lusófona como podia ter sido noutra universidade qualquer!
    LUSÓFONAAAAA, sempre!! <3

  34. Rita says:

    Fui aluna da lusofona, e no meu tempo e em alguns casos de praxe eramos obrigados a saltar para dentro do lago do Campo Grande! Acho que não será necessário dizer mais nada.

    • João Sousa Roldão says:

      Obrigados??? ahah, deixe me rir. Só salta lá para dentro quem quer. no meu curso e nas minhas praxes ninguem obriga ninguem a fazer o que quer que seja

    • Adriana says:

      Empurraram-te foi?

      • João Sousa Roldão says:

        Devem ter empurrado. Coitada. Deve ter sido humilhada e brutalizada. Enfim. não vale a pena gastar latim com estas pessoas

        • Rita says:

          Lamento desiludi-lo mas não participei em praxes por opção.
          Simplesmente dei um testemunho como antiga aluna e funcionária da lusofona.

          • anonimo says:

            se nao participavas como sabes que eram obrigados? falas por falar…

          • Clara says:

            É funcionária da lusófona neste momento?! Pode me dizer em que ano tal aconteceu? Quem foi a pessoa(s) que a obrigaram? Adorava me encontrar consigo, porque muito sinceramente esse seu testemunho é uma tamanha falsidade. Custa-me muito a acreditar. Não consigo perceber sequer como podem a ter obrigado. Se tal tivesse realmente acontecido, bastava se ter queixado e as praxes na Lusófona já teriam acabado. A nossa conduta nas praxes não nos permite obrigar ninguém a fazer nada, mas mesmo que houvesse alguém armado em chico esperto, uma queixa ao reitor e as praxes acabavam.

          • Clara, tenha vergonha nessa cara, e vá lá para as suas praxizinhas mentir muito, dizer que não humilham ninguém, que é só pelas tradições (bardarmerda, sabe lá o que é uma tradição, isto vindo de uma pseudo-universidade que nem passado tem).
            Continuem lá a pagar à empresa que vos vende cursos de treta, num país que permite que um vigarice do tamanho do Relvas continue em funcionamento.
            Mas poupem-nos a inteligência, tenham respeito pela memória dos vossos colegas, e muito simplesmente façam o que qualquer universidade decente com gente decente já teria feito: erradicar a praxe. É a homenagem que eles merecem. Mas cabeças de cábulas não chegam para o atingir.

          • Clara says:

            Vergonha devia ter você João. Mentiras diz você muitas. Fala de tradições!? Mas não percebeu que é para integrar os alunos!? Para eles se conhecerem, se divertirem juntos e assim poderem estudar num ambiente de amizade!!! Não sei o que acontece noutras universidades mas não venha falar do que acontece na minha quando não faz a mínima ideia!!!

            Eles eram amigos e a ultima coisa que queriam era que acabasse a praxe e por essa razão e por respeito à sua memória vamos continuar a lutar pelo que acreditamos!

            Cursos de treta!? Por favor, informe-se melhor antes de opinar. Inteligência não deve com certeza ter muita, porque se não percebia que situações como a do Relvas acontecem em universidades públicas e privadas, basta haver poder. Onde há poder há corrupção. Veja lá o que diz, se não as pessoas dos outros países também vão pensar em si como um vigarista, já que vive num país cheio deles. E tenha mais respeito pelos que partiram, não os conhece e eu conheço.

          • Já desconfiava: você é mesmo mentecapta.
            Olhe, experimente ir tomar um banhinho no mar, em pleno Inverno, de costas para a água, e pode ter a certeza absoluta que os seus colegas dirão: coitadinha, a última coisa que ela queria era que acabasse a praxe.
            Há gente que de tão estúpida e ignorante se constata remédio não haver, só mesmo à chapada.

          • Clara says:

            Consigo nem à chapada. Oh! mas pois claro que acha que eles foram tomar um banhinho no mar de costas para a água. Foi isso que viu nas notícias não é verdade?! Alguém com o mínimo de inteligência sabe que nem tudo o que vem nas notícias é verdade. Publicam o que lhes convém. Mas gente estúpida e ignorante que não sabe pensar por si própria, vai claro acreditar piamente em tudo o que lê.
            Já agora leia o que a mãe de um deles sente em relação ao assunto. Talvez o sensibilize se é que tem algum tipo de sentimentos, o que eu duvido.

            Assunto: Notícias sobre o óbito de Tiago André Campos
            Direito de Resposta

            Estimados Senhores,
            No seguimento das notícias que têm vindo a público, designadamente, por intermédio de vários meios de comunicação, sinto-me na obrigação, na qualidade de Mãe do Tiago André, de vos transmitir que, por ora, não disponho de qualquer elemento ou informação que me permita formular juízos de valor e/ou acusar quem quer que seja pelo sucedido.
            De facto, de momento, apenas posso pensar que tudo se tratou de uma infelicidade, de um acidente, de sete jovens que estavam no sítio errado à hora errada. Acredito que o próprio sobrevivente seja, ele mesmo, e apesar de ter sobrevivido, uma vítima da situação e que carregará para sempre o peso imenso e sentimento de impotência perante a tragédia que presenciou.
            Perante isto, não foi nunca minha intenção proceder judicialmente contra quem quer que seja. O meu único interesse é saber a verdade, o que aconteceu, os últimos momentos de vida do meu Filho. Nada mais.
            Compreendo que este assunto assuma contornos de potencial interesse nacional. Porém, julgo que o tratamento que lhe tem sido dado em nada assume a função que deveria assumir: transmitir verdades comprovadas pelas autoridades para o efeito habilitadas a fim de prevenir eventuais ocorrências semelhantes de futuro.
            Peço que, a partir deste momento, respeitem a minha privacidade e a privacidade da minha família, não publiquem mais fotografias nossas e/ou frases descontextualizadas e nos deixem fazer o nosso luto no recato da nossa intimidade e da nossa dor.
            Anabela Pereira

    • Saltavas porque querias

  35. João Sousa Roldão says:

    Vergonha é o que para aqui corre nestas páginas. Uma generalização a um nível descomunal como nunca foi visto.
    Todos aqueles que falam mal da praxe, falam sem voto ou conhecimento na matéria. informem-se antes de supor o que quer que seja.

  36. Catelha says:

    Isto não será uma teoria da conspiracão um tanto rebuscada, achar que centenas de pessoas sabem de factos que originaram 6 mortes, e manterem-se todos fechados em copas?

  37. Joana says:

    Sendo aluna da lusófona e amiga de uma das vitimas vou dizer tudo o que sei. Estavam 7 alunos da Lusófona na praia do Meco e veio uma onda que os arrastou acabando por matar 6 deles.

    Então esclarecidos? É que parece-me que isto já toda a gente sabe. Porque é a unica verdade que por enquanto é conhecida

  38. Nádia says:

    Não é questão de saberem ou não, porque quem realmente sabe o que se passou é apenas uma pessoa. O que está em causa aqui e penso que é o que este artigo quer alertar é o silêncio que todos os membros da faculdade estão a fazer em relação a “encontros” idênticos a este, que segundo os próprios alunos desta faculdade “já existiram vários e só servem para nos preparar para a vida”. Meninos riquinhos que tem tudo o que querem! Conseguem perceber o grave da situação? Morreram pessoas!!!!! E muitas são humilhadas e NÃO INTEGRADAS nestes ditos “actos de integração”! Querem preparar-se para a vida???? Vão ajudar as instituições portuguesas a distribuir sopa aos sem abrigo, o banco alimentar a angariar alimentos, façam voluntariado nos hospitais portugueses onde existem milhares de idosos completamente sozinhos à espera de uma palavra e de algum carinho… isso sim prepara para a vida.

    • Clara says:

      Nem tudo o que se diz é verdade. Os encontros idênticos a este são feitos em casa uns dos outros com o intuito de se falar sobre a academia, sobre as actividades que se vão fazer, tal como acontece numa colónia de férias.

      Só mais uma coisa, antes de falares do que não sabes vê este video e ENGOLE AS PALAVRAS QUE ACABAS DE ESCREVER!!!!!

      http://videos.sapo.pt/AhsJwkfMKyegreFmIZR3

      • Nádia says:

        Eu não disse que não o faziam, só disse que se querem “preparar-se para a vida” como disseram duas das suas colegas então existe muita coisa a fazer neste país que não este tipo de encontros. Segundo as suas colegas esses encontros não eram apenas para falar sobre a academia, elas próprias disseram que já tinham sido praxadas nesses mesmo encontros.

  39. O mais triste no meio disto tudo é por não saberem o q realmente aconteceu andarem por ai a especular! Andarem a postar textos q ofende qualquer ser humano! A única verdade é q ninguém obrigou ninguém a fazer o quer que fosse! Aconteceu uma desgraça, a seu tempo tudo será esclarecido! Talvez um dia se saiba a verdade! Mas nada os vai trazer de volta! A vida é em frente e se alguém tem algumá coisa a ver com isto um dia se saberá! Talvez nós pudéssemos olhar para a nossa vida é vermos os nossos erros, seria mais bonito acreditem!

  40. João Sousa diz:

    “e no meu curso as praxes são feitas na base do respeito e nunca ninguem é obrigado a fazer nada, ninguem humilha ninguem, nem ha praxes que ponham em causa a integridade fisica de alguem, quanto mais por a vida em risco”

    Se assim fosse seria maravilhoso mas todos sabemos que nada do que escreveu corresponde à realidade das praxes… essa é bem mais triste.

    • João Sousa Roldão says:

      Não corresponde à realidade de algumas praxes. Eu ando nelas e sei o que se faz. E subscrevo o que é dito pelo JS.

      • Andas onde, explica lá.

        • João Sousa Roldão says:

          Então, mas eu agora tenho que lhe dar justificações? a Si?
          Não o conheço de lado nenhum, logo não lhe devo nada, logo não lhe devo qualquer tipo de explicação ou justificação

          • Ó cretinoidus caloirorum bichorum abaixorum de chui miles vezorum: praxes há muitas. Há as assassinas, como esta, a de Beja, a de Famalicão e se bem me recordo a de Braga, para não falar no Porto, e há outras.
            Em Coimbra faz-se muito disparate, mas nunca morreu gente.
            Entendidóski, ou precisas de uma explicação no rabiósque?

          • Ex-Coimbra E Anti-Praxe (QUE OS HÁ) E Com Orgulho!! says:

            Enfiem os Dux(es) do Meco ou a Papisa do Minho naquele sítio, o mesmo onde se enfiariam as vossas notas que NUNCA vos dariam acesso a qualquer Universidade decente ou que respeite o mínimo das regras democráticas, de livre-pensamento e pluralistas, de respeito pela dignidade humana.
            José João Cardoso: vénia! Alguém eduque estes tristes.
            Mentecaptos que não percebem que uma carreira académica se faz com o cérebro (órgão de que não dispõem) e aos quais ESCAPA POR COMPLETO a natureza totalmente CRIMINOSA das suas acções. Enquadram-se no âmbito de bullying, violência física e psicológica, atentados à dignidade humana vários, coacção, desrespeito por direitos humanos, sexismo, racismo, xenofobia, crimes públicos, discriminação de género e agora também… homicídio (voluntário ou involuntário que fosse).
            Praxes NÃO PROMOVEM a integração: só camelos irrisíveis, frustrados múltiplos podem defender isto – o que promove integração são sistemas de tutoria, clubes, encontros, jantares se necessário, grupos de discussão.
            Vocês SÃO UMA ABERRAÇÃO PROTOFASCISTA E A VERGONHA DESTE PAÍS, UMA ESCÓRIA EM TERMOS DE HUMANIDADE OU COMPREENSÃO DE CONCEITOS DE DIGNIDADE QUE QUALQUER ALUNO DO ENSINO BÁSICO COMPREENDE, OU CONCEITOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO, CULTURAL E CIENTÍFICO QUE UMA ALIMÁRIA CONSEGUE INTERNALIZAR!!! E MAIS: DEVIAM PAGAR A COIMBRA TAMBÉM INDEMNIZAÇÃO, POR SE APROPRIAREM DE NOMES E PSEUDOTÍTULOS – ATÉ EM COIMBRA CRITICADOS PELAS CONOTAÇÕES FASCISTAS – PARA RITUAIS DE TORTURA, HUMILHAÇÃO E ESTUPIDEZ.
            VOCÊS E OUTROS QUE TAIS SÃO A VERGONHA DO PAÍS. ESCÓRIA.
            Ps. Façam antes encontros de Literatura e Workshops de Direitos Humanos, que a maioria «estão precisados»!!! Abominável!!!

          • Ex-Coimbra E Anti-Praxe (QUE OS HÁ) E Com Orgulho!! says:

            João José, as minhas desculpas, chamei-lhe José João.
            Sobre estes meninos e as suas desculpas coprofágicas (ai ajuda tanto à integração, ai quem não quer não faz nem é discriminado, ai o «espírito» académico, ai ninguém sabe de nada e nunca ninguém participou em nada que se assemelhe, nem nunca ninguém falou com eles, ai somos todos tão inocentes no nosso PERVERSO silêncio… bardamerda com eles todos), sem comentários, apenas reflexo de vómito.

        • João Sousa Roldão says:

          Bem, vou fazer de conta que ignoro metade daquilo que escreveu. Principalmente na parte em que refere praxes assassinas. Sabe alguma coisa sobre o que aconteceu? Sabe mais que os outros? Estava lá para poder dizer que foram praxes e que foram assassinas? Por favor. De especulações está esta página cheia. Já chega. Não sabe não fala, eu como também não sei o que aconteceu não falo. Mas de uma coisa posso falar, que são as praxes do Curso de Ed. Física e Desporto da Uni. Lusófona de Humanidades e Tecnologias. E nessas praxes lhe garanto que nenhum aluno/caloiro é humilhado, abusado maltratado ou o que quer que seja. Por isso se quiser falar, fale com voto na matéria, com conhecimento. não me venham cá com especulações e generalizações.

          • Ah, congratulo-me por haver na Lusófona um aluno que sabe ler e escrever.
            Já entender que 6 mortes num ritual praxista é consequência da existência da praxe, e fingir ter-se tratado de um simples e fortuito acidente um claro encobrimento da natureza criminosa de todas as praxes (que passam sempre pela humilhação, abuso e maltrato, é a sua natureza, justificada pela procura de um suposto espírito de corpo, que não é mais que hierarquização social à fascista), era muita areia para quem não obteve média para estudar numa universidade a sério.

          • João Sousa Roldão says:

            Peço imensa desculpa, mas não me vou dar ao trabalho de lhe responder. Por aquilo que leio no seu comentário, o sr. sabe exactamente o que aconteceu e sabe tudo sobe a Uni onde eu estudo, e sobre o curso que eu frequento e sobres as praxes praticadas pelo meu curso. Não posso deixar de o congratular, por proferir ” era muita areia para quem não obteve média para estudar numa universidade a sério.”.
            Caso não saiba, eu e muitos colegas do meu curso estamos naquela Uni por opção. Eu escolhi aquela Uni, pois tem dos melhores cursos de Ed Física e Desporto a nível nacional.
            Agora agradecia que deixasse de escrever insultos “reles”, pois isso só demonstra a sua falta de capacidade critica.

          • Tem razão, esqueci-me de um detalhe: em desporto a velocidade de um turbo-professor valoriza muito um curso.

          • João Sousa Roldão says:

            As minhas respostas a si ficam por aqui. Pois não vale a pena falar com alguém que não tem conhecimento na matéria e fala como se tivesse.

          • Vou-lhe contar um segredo: você não respondeu a coisa alguma, nem a mim, nem a ninguém.
            Obcecados em encobrir uma actividade criminosa, nem entendem porque é ela criminosa na sua essência. Porque não aprenderam valores básicos como direitos humanos, solidariedade, amizade, companheirismo: só entenderam a vil hierarquização social, a obediência como um dogma, o risco como libertação de adrenalina, em resumo, a iniciação no mal, nas profundezas do mal que engoliu os vossos colegas, como vos irá engolir a vocês, todos ou quase (porque alguns são esse mesmo mal); quando perceberem a essência da sociedade que a praxe está a cria, nessa altura, será tarde de mais.
            A violência que a praxe constrói é muito mais forte que a do mar.

          • João Sousa Roldão says:

            Como você está tão enganado. É o que eu digo. Quando se fala sem conhecimento na matéria é no que dá.
            Passe bem

  41. João Sousa Roldão says:

    Os meus parabéns a este Senhor. Isto sim é um comentário.

    Ao autor deste nada tenho a dizer, pois esse não merece uma letra daquilo que possa aqui ser escrito.

  42. R. Ribeiro says:

    O que se passou foi uma verdadeira tragédia. Perderam se 6 vidas e o decurso de outras tantas foi alterado para sempre, pelo sofrimento que permanecerá com familiares e pessoas próximas. Choca-me que pessoas e instituições se estejam a aproveitar disto para fazer manchete, alegando fontes que se escondem no anonimato e que convenientemente não podem ser confirmadas. Por exemplo, já citado em comentários anteriores, o correio de manhã, que tem uma enorme credibilidade (ou a que cada um lhe quiser dar) como sabemos. É vergonhoso. Abutres! Falam sem saber, tiram conclusões precipitadas, exprimem raivas e frustrações, tudo na base da suposição ou adivinhação, nem sei muito bem.
    Enquanto aluno desta instituição, não me sinto minimamente atacado pois como se diz popularmente, vozes de burro não chegam ao céu. Revolta sim a falsa preocupação com as famílias e próximos, quando quem escreve este tipo de coisas é o primeiro a incorrer numa tremenda falta.
    Sou aluno desta instituição,como acima referido, não faço parte da praxe, mas não sou contra e até acompanho, de fora, a do meu curso. Nunca vi ninguém ser obrigado a nada, nem ostracisado por não participar, que é aliás o meu caso.
    É importante que se saiba o que se passou, em sede própria e no seu tempo porque, como foi dito, as famílias merecem isso. Mas tendo em consideração que ninguém presente era menor ou mentalmente incapacitado, caso em que o discernimento poderia ser posto em causa perante uma ordem ou sugestão, não sei até que ponto o sobrevivente poderá ser culpado do que quer que seja. Se me mandarem atirar a um poço, garanto que não o vou fazer, mas se me empurrarem o caso toma outros contornos.
    Tenham mas e vergonha e não coloquem está tragédia ao serviço de lutas pessoais e frustrações.

  43. Nádia says:

    MAS AINDA NÃO PERCEBERAM que ninguém pede que vocês alunos que não estiveram lá diga o que se passou naquela noite, porque isso volto a repetir) SÓ UMA PESSOA SABE, O SOBREVIVENTE!! Mas segundo os poucos alunos que falaram foi para dizer que estes encontros eram frequentes “saltar ondinhas” e por ai fora, e o que as pessoas querem saber é o que se faz nesses encontros, pois a vida de outras pessoas já pode ter estado em risco e por sorte não aconteceu nada demais, a não ser calarem-se. Pois vem dizer (e isto eu vi uma aluna a dizê-lo para a TV) “a praxe desta faculdade é diferente de todas as outras, prepara-nos para a vida”. Toda a gente é contra o bullying mas muita gente é a favor praxe! Expliquem-me a diferença quando a praxe é ridicularizar o outro, colocar em risco a vida do outro e etc…

    • anonimo says:

      nao é por estares sempre a repetir o comentario que passas a ter qualquer razão

      • Nádia says:

      • Nádia says:

        Acho que o senhor não merecia qualquer resposta, porque não se trata de “eu querer ter razão”. Mas como a sua inteligência não deverá ser muita, ao contrario do seu nome (Anónimo) que é muito comum neste meio o meu é um nome pouco comum. Portanto não leia apenas o nome e sim os diferentes comentários que faço. Apenas repeti o primeiro porque escrevi para dar resposta a um outro comentário, no entanto repeti porque é a minha opinião em relação a este assunto. opinião é opinião e não se trata de querer ter razão. Muito obrigada Sr. Anónimo!

        • Clara says:

          Nádia já respondi ao seu comentário!! Por favor expresse a sua opinião quando souber do que falar. Não vale a pena expressá-la quando não faz parte do seu conhecimento. Não quero com isto de maneira nenhuma ofende-la, apenas acho que está na altura de dizer “basta”.

          • Nádia says:

            Minha senhora eu falo daquilo que vejo e expresso a minha opinião. Estamos num país livre, penso eu. Porque se sentem tão ofendidos com as opiniões das pessoas? Alguma vez fui mal educada para si ou para qualquer outra pessoa aqui? Não! Expresso a minha opinião com base naquilo que vejo. Neste momento o que sei é que morreram pessoas, só uma pessoa sabe o que aconteceu e só essa pessoa poderá dar explicações daquilo que aconteceu. A minha opinião segundo os “encontros” que tem sido falados, é apenas baseada na declaração à TV de duas das suas colegas e de toda a informação que tem vindo na comunicação social, que poderá ser verdadeira ou não, mas que é a única que temos de momento.

          • Anonimo says:

            “Os sete estudantes da Universidade Lusófona, que se encontravam a passar um fim de semana no Meco, foram avistados a rastejar na terra, com pedras presas aos tornozelos, no dia da tragédia que viria a tirar a vida a seis dos jovens.

            Tudo aponta, pois, para que a explicação para a morte dos seis universitários se prenda com ritos académicos. Aliás, de acordo com a RTP, que recolheu declarações de alguns universitários, sob a condição de anonimato, antes de serem levadas pelo mar, as vítimas estariam de costas voltadas para a água à medida que respondiam a perguntas do Dux (que liderava a praxe e, por sinal, único sobrevivente da tragédia). Ora, a cada resposta dada correspondia um passo atrás, até atingirem o mar.”
            Fonte:
            http://www.noticiasaominuto.com/pais/163745/estudantes-vistos-a-rastejar-com-pedras-nos-pes-no-dia-da-tragedia#.UuKVC_up1iw

  44. Nada says:

    Espero que estejas contente com o que escreveste ! És má pessoa .. Incendiário !

    • R. Ribeiro says:

      A lusófona incomoda-o assim tanto? Porque!? Se forma alunos de forma tão deficitária e se esses mesmos alunos são tão desprovidos de qualidade como apregoa, então não se preocupe porque concerteza, não constituem competição pra si no mercado de trabalho. A menos que isso seja algum recalcamento ou frustração claro… Por exemplo no meu curso, os alunos que tiveram média para entrar em faculdades a sério, como diz, vêm fazer pós graduacoes a lusófona em certas áreas em que não saem tão bem preparados. Inegavelmente dispomos de mais recursos, mas pagamos pra isso e não sai barato. Essa dos meninos ricos e um estereótipo muito giro, mas existem pessoas a fazer esforços muito sérios, a contrair empréstimos e etc para poder estudar lá. Tenha decência!

  45. Um estudante decente que não se identifica neste artigo. says:

    Conheces todos os estudantes da Lusófona? Eu andei lá e não te conheço. No meu curso as praxes foram proibidas, ninguém praxa nem é praxado. Por isso tem cuidado a quem atribuis o título de “a vergonha dos universitários”, porque estás a ser injusto para a maior parte dos estudantes dessa faculdade. Como eu.
    Já não bastava ter de explicar que não fiz o curso do Relvas, agora esta merda.

  46. Paula says:

    Revejo-me no comentário completíssimo de Mia Flores.
    Mas, porquê tanta sede de poder logo tão jovens? Quero acreditar que aqueles pais fizeram e quiseram o melhor para os seus filhos, mas interrogo-me também se por facilitarmos o mais possível a vida dos nossos filhos, eles demorem mais tempo a atingir a maturidade?!

  47. cadinha says:

    Para que tanto ataque ? Para que tanto julgamento ele ate pode ser culpado mas ja pensaram que ele poderia ter ficado chocado porque a morte nao era o resultado pretendido ? As praxes nao servem para nada disto temos a certeza !

  48. Isabel says:

    A TRAGÉDIA DO MECO – num contexto de praxe
    (Felisbela Lopes comentadora RTP – 25/jan.)

    A PRAXE

    “É preciso discutir a praxe de uma forma frontal, aberta, porque é inadmissível este conjunto de práticas.(não sou anti-praxista, não tenho uma posição muito radical relativamente às praxes).
    Acho que elas poderão ser positivas se integrarem os estudantes no início do ano lectivo, mas sou completamente contra esta linguagem decorosa contra esta violência psicológica, contra estas práticas inadmissíveis, contra a humilhação, que todos os dias alguns estudantes incutem nos mais novos.
    Estamos em janeiro, portanto não estamos no final do semestre estamos em tempo de preparação para os exames. O que é que estes alunos andam a fazer com as praxes?
    A universidade não é um lugar de estudo?
    Os universitários não têm como sua primeira função, estudar? Outra questão que há a colocar em cima da mesa é o seguinte:
    A universidade onde eu trabalho de forma institucional posiciona-se contra as praxes, no interior dos Campus, no interior da Universidade, no entanto estas praxes saem para outros locais, para fora das universidades, para os centros das cidades, para as praias e de quem é a responsabilidade?
    É inadmissível, nós enquanto cidadãos olharmos para isto e continuarmos todos indiferentes, assobiando para o lado, como se nada tivesse passado?.
    (É evidente que nós temos aqui a família do sobrevivente, que diz que este rapaz também sofreu, também se envolveu e também poderia ter morrido, agora não vamos discutir este caso em concreto)
    Agora o que me parece de discutir é esta comissão de praxe desta universidade que fazia relatórios e eram relatórios que resultavam de práticas de praxes contínuas e isto não pode acontecer!… nem no interior das universidades, nem nos diversos espaços públicos. Eu acho que isto merece um movimento transversal de indignação, merece toda a nossa reprovação, mas merece uma oposição musculada porque nós temos aqui um conjunto muito pequeno de universitários; nós não estamos a falar dos universitários, nós às vezes estamos a falar de um grupo de pessoas que apenas vai à universidade ou apenas vai para estes espaços para fazer praxe e depois nem aparecem nas aulas, nem vão aos exames, portanto estamos a falar de um grupo muito pequeno e há que dizer que os alunos não são obrigados a ir à praxe, portanto participa quem quer, e há que dizer que não, e há que saber dizer : “eu não quero fazer isto”!.
    Ninguém me obriga e há que ter esta coragem de fazer um debate, e uma coisa que eu gostava de ver era as associações de estudantes das várias universidades virem dizer que também não se identificam com estas praxes.
    Os professores dos estudantes também virem dizer: -“ eu também não me identifico com estas praxes.”!
    Nós temos que ter um movimento global de reprovação e oposição musculada relativamente a estas práticas.

  49. Esta gente toda que faz estes comentários só tem merda na cabeça.

  50. Rui Vaz Ribeiro says:

    Quem me conhece sabe que tenho esta opinião há muitos anos, que se consolidou com o meu ingresso no ensino superior, em 1996: a praxe é uma manifestação primária, praticada e partilhada por alguns energúmenos (os que praxam compulsivamente e os que se deixam praxar e têm prazer nisso – a fibra de que são feitos é exactamente a mesma) que são dignos representantes desta inocuidade mental que tão crescentemente vem caracterizando, genericamente, este povo. Característica esta a par de uma outra, que é uma fonte potencial de desgraça colectiva, e que se tem acentuado de forma galopante: a incapacidade absoluta que as pessoas têm em fazer valer os seus argumentos e defender-se. Como os caloiros.
    Tudo isto vai além da vergonha universitária. Isto é um caso de polícia, já que não estamos só a falar de universitários; mesmo sem mortes à mistura, estaríamos a falar de bandidos (que toda a gente vê e sabe quem são, mas em quem ninguém ousou, até hoje, tocar).
    Oxalá seja agora. (Infelizmente, duvido.)

  51. Diogo says:

    Na minha opinião, o sobrevivente está a esconder a versão factual do acontecimento. Não porque quer, mas por pressão. Acho estranho ele estar a ser acompanhado apenas por psicólogos da Universidade Lusófona e não por outros psicólogos, razão para o que me levou a pensar nisto. Essa pressão está a ser exercida (isto é a minha opinião, atenção) pelo reitor da Universidade que quer manter a já débil reputação da mesma (imaginem o que a detenção e aprisionamento de alunos por homicídio involuntário faria à imagem dessa Universidade) e pelos praxantes que não se querem responsabilizar pelo ocorrido pois isso resultaria no seu encarceramento e geraria, por sua vez, movimentos anti-praxe com forte expressão que talvez levassem ao fim dessa tradição.

    Para os praxantes que me vierem criticar, respondo com o seguinte: Eu não sou anti-praxe, e eu próprio fui praxado e mais uma coisa, eles podiam negar-se a realizar a praxe mas enquanto estão a ser praxados estão à vossa responsabilidade, ou seja, tudo o que acontece com eles é responsabilidade vossa, antes de me virem dizer que estou a dizer coisas descabidas, que são apenas a minha opinião.

  52. Joana says:

    é por esta falta de meio-termo que nunca se resolve nada. Não pertenço à praxe mas não sou contra. Ninguém é “obrigado” a participar nesses rituais. O que aconteceu no Meco foi um caso isolado do qual as pessoas estão a aproveitar-se para generalizar abusivamente. Todos nós sabemos que em muitas praxes de facto existem rituais que vão contra os direitos humanos e isso não tolero, acho repugnante como em qualquer outro contexto. Agora, há sim praxes que nada tem a ver com este tipo atividades, são coisas divertidas que promovem de facto a integração dos alunos. Tudo isto com conhecimento de causa. Para os Jovens que fazem parte destas práticas ou pensam em fazer, por favor, abram os olhos não deixem que estas coisas aconteçam, recuso-me a acreditar que vocês sejam capazes de semelhante. Comecem a falar porque, apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo e a consciência pesa e não é pouco meus meninos…

  53. Isabel says:

    Praxes

    “Todos os anos, lá vêm umas notícias sobre “praxes”! Uma morte, uma violação, um espancamento que saiu dos eixos.Tudo em nome da “ integração” académica. Agora, segundo parece, foram 6 estudantes engolidos por uma onda no Meco( testemunhas dizem que as vítimas rastejavam com pedras nos tornozelos) e, no Minho, um professor insultado e agredido quando tentava moderar os excessos”pornográficos” dos mancebos. Não vale a pena dissertar sobre a praxe: quando, nos meus tempos de estudante, me tentaram”praxar” , tratei logo de avisar o selvagem-mor que se me tocasse com um dedo quem seria “praxado” era ele. Mas o que verdadeiramente horroriza nestes espectáculos é a complacência cobarde e alarve das autoridades universitárias face aos carrascos. Que, obviamente, deviam ser expulsos do sistema e conduzidos à sua verdadeira vocação: uma vida de criminalidade, sim, mas nas ruas”.
    (João Pereira Coutinho, colunista CM))

  54. ines rocha says:

    boa noite acho que deviam esperar pelo o que o rapaz vai dizer em relaçao ao que se passou em vez de incriminarem e defenderem.so ele e que sabe,n sei o que e a praxe mas na minha opiniao so faz quem quer e aceita se quiser,e erros tamos num blog isto e para comentar a grande n e pa ver quem escreve melhor.

  55. Fernando says:

    Parabéns a quem escreveu esta carta!

    CARTA ABERTA A UM DUX

    Facebook – 24 Janeiro, 2014 às 18:43

    “Dux:

    Ando aqui com esta merda entalada há já algum tempo. A ouvir as diferentes versões, a pensar nas dúvidas e a pôr-me no lugar das pessoas. Tento pôr-me no lugar dos pais dos teus colegas que morreram. Mas não quero. É um lugar que não quero nem imaginar. É um lugar que imagino ser escuro e vazio. Um vazio que nunca mais será preenchido. Nunca mais, Dux. Sabes o que é isso? Sabes o que é “nunca mais”?

    A história que te recusas a contar cheira cada vez mais a merda, Dux. Primeiro não falavas porque estavas traumatizado e em choque por perderes os teus colegas. Até acreditei que estivesses. Agora parece que tens amnésia selectiva. É uma amnésia conveniente, Dux. Curiosamente, uma amnésia rara resultante de uma lesão cerebral de uma zona específica do cérebro. Sabias Dux? Se calhar não sabias. Resulta normalmente de um traumatismo crânio-encefálico. Portanto Dux, deves ter levado uma granda mocada na cabeça. Ou então andas a ver se isto passa. Mas isto não é uma simples dor de cabeça, Dux. Isto não vai lá com o tempo nem com uma aspirina. Já passou mais de 1 mês. Continuas calado. Mas os pais dos teus colegas têm todo o tempo do mundo para saber a verdade, Dux. E vão esperar e lutar e espremer e gritar até saberem. Porque tu não tens filhos, Dux. Não sabes do que um pai ou uma mãe é capaz de fazer por um filho. Até onde são capazes de ir. Até quando são capazes de esperar.

    Vocês, Dux… Vocês e os vossos ridículos pactos de silêncio. Vocês e as vossas praxes da treta. Vocês e a mania que são uns mauzões. Que preparam as pessoas para a vida e para a realidade à base da humilhação, da violência e da tirania. Vou-te ensinar uma coisa, Dux. Que se calhar já vai tarde. Mas o que prepara as pessoas para a vida é o amor, a fraternidade, a solidariedade e o civismo. O respeito. A dignidade humana e a auto-estima. Isso é que prepara as pessoas para a vida, Dux. Não é a destruí-las, Dux. É ao contrário. É a reforçá-las.

    Transtorna-me saber que 6 colegas teus morreram, Dux. Também te deve transtornar a ti. Acredito. Mas devias ter pensado nisso antes. Tu que és o manda-chuva, e eles também, que possivelmente se deixaram ir na conversa. Tinham idade para saber mais. Meco à noite, no inverno, na maior ondulação dos últimos anos, com alerta vermelho para a costa portuguesa? Achavam mesmo que era sítio para se brincar às praxes, Dux? Ou para preparar as pessoas para a vida? Vocês são navy seals, Dux? Estavam a preparar-se para alguma missão na Síria? Enfim. Agora sê homenzinho, Dux. E fala. Vá. És tão dux para umas coisas e agora encolhes-te como um rato. Sabes o que significa dux, Dux? Significa líder em latim. Foste um líder, Dux, foste? Líderes não humilham colegas. Líderes não “empurram” colegas para a morte. Líderes lideram por exemplo. Dão o peito e a cara pelos colegas. Isso é um líder, Dux.

    Não sei o que isto vai dar, Dux. Não sei até que ponto vai a tua responsabilidade nesta história toda. Mas a forma como a justiça actua neste país pequenino não faz vislumbrar grande justiça. És capaz de te safar de qualquer responsabilidade, qualquer que ela seja. Espero enganar-me. Vamos ver. O que eu sei é que os pais que perderam os filhos precisam de saber o que aconteceu. Precisam mesmo, Dux. É um direito que eles têm. É uma vontade que eles precisam. Negá-los disso, para mim já é um crime, Dux. Um crime contra a humanidade. Uma violação dos direitos humanos fundamentais. Só por isso Dux, já devias ser responsabilizado. É tortura, Dux. E a tortura é crime.

    Sabes, quero-me lembrar de ti para o resto da vida, Dux. Sabes porquê? Porque não quero que o meu filho cresça e se torne num dux. Quero que ele seja o oposto de ti. Quero que ele seja um líder e não um dux. Consegues perceber o que digo, Dux? Quero que ele respeite todos e todas. Que ele lidere por exemplo. Que ele não humilhe ninguém. Que seja responsável. Que se chegue à frente sempre que tenha que assumir responsabilidades. Que seja corajoso e não um rato nem um cobardezinho. Que seja prudente e inteligente. E quero-me lembrar também dos teus colegas que morreram. Porque não quero que o meu filho se deixe “mandar” e humilhar por duxezinhos como tu. Não quero que ele se acobarde nem se encolha perante nenhum duxezinho. Quero que ele saiba dizer “não” quando “não” é a resposta certa. Quando “não” pode salvar a sua dignidade, o seu orgulho ou até a sua vida. Quero que ele saiba dizer “basta” de cabeça erguida e peito cheio perante um duxezinho, um patrãozinho, um governozinho ou qualquer tirano mandão e inseguro que lhe apareça à frente. É isso que eu quero, Dux. Quem o vai preparar para a vida sou eu e a mãe dele, Dux. Não é nenhum dux nem nenhuma comissão de praxes. Sabes porquê, Dux? Porque eu não quero um dia estar à espera de respostas de um cobarde com amnésia selectiva. Não quero nunca sentir o vazio dos pais dos teus colegas. Porque quero abraçar o meu filho todos os dias da minha vida até eu morrer, Dux. Percebeste? Até EU morrer. EU, Dux. Não ele.”

  56. Meninaobidiente says:

    A maior palhaçada de todos os tempos e já há muito antes destas pessoas morrerem. Fui praxada porque na altura achei que seria uma boa forma de conhecer gente e de me integrar como essas abeculas tão frequentemente justificam o ritual da praxe. Isto foi em 2009 na faculdade de Letras da UL. Depressa percebi que aquela gente não batia bem e desisti de me “integrar”. A minha turma eram todos aficcionados por aquela porcaria e eu ficava de lado cada vez que me recusava a faltar a uma aula pra ir a uma “reunião” ou lá o que eles chamavam aquilo. Portanto, sim lamento imenso a morte de todos eles eram jovens e tinham um longo caminho pela frente inclusive até conhecia uma das raparigas porque foi da minha turma na escola básica. No entanto acho triste que só agora se lembrem todos de chacinar as praxes a um ponto que honestamente já enjoa. As praxes nunca foram nem nunca serão boas, nem rituais de integração. Se quiserem ver praxes a sério vão um pouco além fronteiras (na Inglaterra por exemplo). Termino dizendo que para mim todos esses que se sujeitam a praxes e que não ganham consciencialização ao fim de um ou dois dias daquela “tortura” são, passo a expressão “tonhós” e que quem se denomina tão orgulhosamente de veterano ou doutor são uma cambada de cromos frustrados que provavelmente nunca tiveram protagonismo nenhum em ambiente social (muito menos escolar). Chegam ali e pensam que são os maiores… Só quem os deixar achar-se.

    • joaoroldao says:

      Em tom de resposta e pq isto já enjoa.
      Vamos generalizar? Essa foi a sua experiencia, a minha totalmente diferente.
      É a sua opinião, aceito. Mas há que pensar um pouco fora daquilo que nós conhecemos. Existe boa e má praxe. Existe praxe bem feita e mal feita.

  57. Garanto-vos que foram TODOS Silênciados…O João Caganeira foi eleminar provas TUDO a mando da Univercidade da Merda :,)
    Por acaso ate me calavam e praxavam LOl

  58. inrevelar says:

    Amigos, o incidente foi horrivel tanto para as famílias como para os amigos das mesmas, no entanto e apesar de criticar ao máximo a praxe da Universidade Lusófona e sou contra a mesma, o problema é mais acentuado do que isso, desde o dia do incidente, que determinados professores da Universidade Lusófona defenderam o aluno que supostamente sobreviveu, ” supostamente”, passo a explicar, até que ponto pode ter estado esse sujeito em perigo. No entanto pior é mesmo a defesa desse aluno por parte de pelo menos 1 alto cargo dentro da escola de comunicação ECATI, e por uma professora, defendendo sempre e dizendo que foram causas naturais que levaram ao sucedido.. Tanto professores como praxe, omitem imensa informação e mais não digo porque não vale a pena, apenas acho que podiam alargar os interrogatórios talvez até aos professores, e dessa forma a praxe deixaria de estar de costas quentes.
    Quanto a praxe, são a vergonha desta instituição e uma coisa eu digo, não se esqueçam que há mais marés.

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  2. […] de universitários quando intervêm nas discussões sobre a legitimidade das ditas (veja-se alguns dos comentários neste “post” do Aventar). O que não deixa de ser terrivelmente irónico: é no momento histórico em que a universidade se […]

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