Reclamação de ex-Dux da Lusófona

 Fernando Martins

Fui Dux da faculdade de Medicina Veterinária na Universidade Lusófona durante 5 anos! Como deve estar a questionar-se, afinal existia mais do que um dux na lusófona. O meu curso e faculdade dentro da instituição da ulht é completamente independente do resto da instituição, assim como a nossa comissão de praxe, o nosso código e conduta de praxe! Mas contudo não deixo de ser aluno da lusófona e sinto-me totalmente caluniado. Poderia até dizer que todos os jornalistas deste país são uma vergonha , ou mesmo, todos os blogers deste país.. Mas não… O blogue referente aos alunos da lusófona é uma VERGONHOSA, SEM CONTEUDO, FUNDAMENTO, SENSIONALISTA, FALSA E DEVERIA ENVERGONAR TODA ESTA PAGINA DE Blogues .   Apesar de ser veterinário consigo diferenciar uma noticia deste monte de merda que o vosso colega escreveu! Desculpem as palavras mas nem é quantificável… Generalizar um acontecimento, para além do que se passou naquela praia é muito, generalizar para a praxe é demasiado, mas generalizar para todos os alunos da lusófona isso sim é uma vergonha de informação. Aceito e discuto a pluralidade de opiniões em relação à praxe, mas este bloge não é sequer uma opinião, não é uma noticia mas, uma ofensa a todas as pessoas que estudam e trabalham nessa instituição… Vou apresentar este bloge à direção do meu curso e espero que isto não fique assim… Nunca fiz nem tenho conhecimento de nenhum pacto de silêncio, até porque não sei o que se sucedeu, nem faço parte desse grupo académico. Que eu saiba só uma das 7 pessoas sobreviveu e provavelmente está tudo em segredo de justiça e não em segredo de praxe. Existem jornalistas e blogers de qualidade, no entanto não generalizo… Assim como: bons e maus alunos, boas e más praxes, bons e mau professora, boas e más faculdades!!!! O SENHOR QUE ESCREVEU ESTE BLOGE É UMA VERGONHA E DEVERIA ENVERGONHAR-VOS!!!!

Nota do Aventar: Recebida esta missiva, dela entendemos dar conhecimentos aos nossos leitores, copypaste conforme no original. As nossas desculpas à língua portuguesa.

Nota minha: O autor foi avisado horas antes da publicação do seu excremento. Reagiu 20 minutos após a sua publicação, com pontos de exclamação e tudo. Não sendo consensual entre nós manter a bosta publicada, assumo eu a responsabilidade de o fazer.

Comments

  1. Isto deve ser a versão reDux da língua portuguesa. Coitados dos bichinhos.

    • Coimbra E Anti-Praxe E Com Orgulho!! says:

      «ENVERGONADO»
      «boas e más praxes, bons e mau professora» (acho que o tipo está a acusar os bloguistas – não BLOGISTAS… – de darem tau-tau à maneira)
      «não é uma noticia mas, uma ofensa»
      «generalizar para a praxe é demasiado»… SENSIONALISTA…!
      «Vou apresentar este bloge à direção do meu curso e espero que isto não fique assim…» LOLOLOL (boa sorte com isso!! se a direção do teu curso for tão competente como tu, saberá o que é um «bló-je» e tomará sentido na informação do bovino… perdão, veterinário denunciante…)
      «Como deve estar a questionar-se, afinal existia mais do que um dux na lusófona.» (afinal havia outra…la-la)
      «não sei o que se sucedeu» (já sabemos)

  2. Ó meu selecto monte de merda amnésico : Morreram 6 colegas teus numa praxe !!! Qualquer indignação é pouca, Sabes que mais ? Vai fazer queixa ao papá deste comentário.

  3. Num país decente haveria aqui matéria mais que suficiente para encerrar a Lusófona e inquirir como pode um analfabeto chegar a uma “universidade”.
    E exige-se uma atitude a todas as associações de defesa dos animais: esta besta não está incluída nos defensáveis, e a Ordem dos Veterinários não o pode ter como membro. Talvez a limpar cavalariças, e mesmo assim tenho dúvidas.

    • Agora é que a malta do Zico se devia manifestar.

      • anon says:

        mas a malta do zico não são vocês?

        • Eu diria que o zico és tu. De qualquer forma, ficamos por aqui em matéria de comentários teus. Não discuto com anónimos e outros cobardes.

          • mas vai bloquear o ip ou vai deixar que comente com a conta do twitter. assim ja não sou anónimo (o joão é que vai continuar cobarde mas quanto a isso posso nada)

          • Nome não tens, cobarde continuas, mas ao menos tens proveniência. E pertencendo tu aos canalhas que o ano passado enlamearam as ruas da minha cidade, ficas a saber o seguinte: já chega, experimentem voltar aos comboios do caloiro. Vamos ver se entretanto não irão parar com os costados na cadeia.
            E aqui estou a bloquear uma coisa muito simples: nazis. Como tu.

    • Fernando says:

      só agora ( por acaso) tive acesso ao comentário das praxes. Subscrevo na integra o post de JJC das 19,26.
      O “veterinário” diz a certa altura da sua “indignação” – para além do que se passou naquela praia….
      E “quantas praias” se passaram no passado sem que houvesse culpados? Quiçá por influencia dos papás ou das mamãs ? Será que quem tinha a responsabilidade de averiguar tais esquizofrenias, também tem a consciência “pesada” do que fez ou participou no seu tempo de estudante?
      Cada um e’ livre de comer no cu ou na cona. Mas pratiquem tais actos em locais apropriados – reservados – para as orgias.

  4. O texto-reclamação prima, a meu ver, pelo excelente nível linguístico. Como o autor diz, “Apesar de ser veterinário”… é um bom texto. Elucidativo.

    • Pois, é veterinário… Mas será que isso o dispensa de saber escrever como deve ser, com o devido respeito pelas regras básicas da sintaxe e da ortografia? É que antes de chegar ao ensino superior – onde militou vários anos como dux (seja lá o que isso for) – acredito que terá feito instrução básica, onde se supõe que tenha aprendido língua portuguesa escrita. Ou será que não???
      Quanto às praxes, eu também acho que são pior que excremento. São sinónimo de tradicionalismo no pior sentido do termo, remetendo-nos para aquilo que eram os eventos de lutas até à morte de gladiadores no império Romano. A “tradição” ou “costume” (sinónimos de praxe) não justifica tudo, muito menos a humilhação de uns pelos outros, mais velhos.

  5. Sai mais um texto para apresentar à universidade:

    http://www.ionline.pt/iopiniao/da-praxe

  6. João P Lopes says:

    Escreves bem, ó Dux. Formação de alto gabarito, a da Lusófona!

  7. Ferpin says:

    Sempre achei divertido que o DUX seja sempre o gajo mais burro da instituição.
    Entram alunos, são seviciados pelo DUX e restantes cavalgaduras, estudam, acabam o seu curso, e o DUX por lá continua, todos os anos tendo fornecimentos de carne fresca.

    Quanto a este veterinário, tem desculpa do discurso de cavalgadura, afinal…

  8. Como autor do texto gostaria de esclarecer e desculpar-me pela linguagem. Este post foi retirado de um e-mail pessoal, que indevidamente o Aventar resolveu utilizar.
    Reconheço que este tipo de linguagem não é adequada para um post público, mas feita esse apontamento, continuo a apoiar conteúdo textual da crítica que escrevi.
    Gostaria ainda de ressalvar, que a publicação do post demonstra bem as intenções deste blog. Voltaram a usar o sensacionalismo a que se prestam, ao colocar-me no título como Dux da Universidade, quando é possível ler que fui Dux da minha Faculdade (Medicina Veterinária) autónoma e independente do COPA. Nunca quis publicar este e-mail e nunca autorizei publicação do mesmo.

    • Algumas dúvidas, numeradas para não se perder:
      1 – Teve uma tarde inteira para esclarecer que não queria o seu “texto” publicado. Só esclareceu 20 minutos depois. tem alguma relação com os primeiros comentários, ou foi pura modéstia?
      2 – “Este tipo de linguagem” refere-se a:
      – Dux da faculdade de Medicina
      – ulht
      – é uma VERGONHOSA
      – SENSIONALISTA
      – PAGINA DE Blogues
      – este bloge não é sequer uma opinião
      – este bloge à direção
      ou à sintaxe e pontuação em geral?
      3. “conteúdo textual” refere-se a texto, ou a alguma textura?
      4. Confundir, num título, ex-Dux com Dux é dislexia, ou apoplexia?

      E uma certeza: você tem um curso superior, você é um analfabeto (ok, condição sine qua non para ser dux) e um idiota. Você exerce uma profissão. A Ordem dos Veterinários tem de saber disto.

      • Este putos da Lusófona esquecem-se que quem lhes comprou os cursos foram os pais, porque capacidade ou inteligência para isso é algo de que carecem. Bem, sempre resta o céu que é para os pobres de espírito (vulgo, idiotas), como eles.

        • Clara says:

          Quem compra os curso são os pais? Ai que a ignorância é tanta!! Sim porque não existem trabalhadores estudantes… sim até porque nas outras universidades são muitos os alunos que pagam/pagaram o seu próprio curso! Quem carece de inteligência é você, que nem curso algum deve ter. Pobre de espírito é com certeza com comentários ridículos sem fundamento nenhum. Aprenda a viver em sociedade!!! Falta-lhe muita humildade!! A si a ás pessoas ignorantes que continuam a falar sobre assuntos que não lhes dizem respeito!! Enfim que se pose fazer…pessoas que não têm mais nada para fazer. Ridículo!!

          • Ó Clarinha, pare de torturar a língua portuguesa, e de insultar as pessoas que estudaram antes de entrar numa universidade.
            Junte-se aí ao veterinário, deitem-se em cima de uma gramática com uns dicionários por almofada, e façam muitas praxezinhas, para se integrarem nas tradições.
            Os asnídeos estão-se a extinguir, bem precisamos de quem mais os faça.

          • Vai-te catar beta de merda
            sabes lá o que tenho ou deixo de ter. os teus colegas morreram e, como quem cala consente, todos são culpados.

          • Clara says:

            Torturar a língua portuguesa? Vindo de uma pessoa que coloca uma vírgula antes de um “e”?! Por favor tente arranjar argumentos decentes! Quando eles não existem fala-se da forma de escrever, não é verdade!?? Arranje outro Hobby, um que seja mais saudável. Este não trás nada de útil, nem para si nem para ninguém.

          • Ó Clarinha, pare de catar vírgulas esquecidas… é que depois confunde o verbo trazer com o advérbio trás, o que só lhe vai trazer chatices.
            Vá lá, experimente dormir com um dicionário, pode ser que ele lhe faça uma gramática e ainda vão ser muito felizes.

          • Clara says:

            “vai-te catar beta de merda” um comentário vindo de alguém com pouca inteligência ou simplesmente com falta de argumentação. Tem razão, não deveria ter descido ao seu nível e ofende-la, mas o seu comentário é de tamanha ignorância que foi dificil me conter. Como diz e muito bem, não sei o que tem ou deixa de ter, nem quero saber e nessa mesma linha de pensamento também não sabe quem paga o curso de quem e também não se deveria meter. Quem cala consente, são todos culpados?! Ai que ridículo!! Olhe só vou pedir-lhe um favor, tente não se meter porque também não sabe o que aconteceu ou não.

            Tente pensar no que é aqui dito, não como uma forma de defender as praxes mas sim como uma forma de defender aqueles que partiram, aqueles que mereciam respeito e que por existirem pessoas insensíveis como você, não o estão a ter.

          • Clara says:

            Lá vamos nós com a gramática, não é?!! Ai essa falta de argumentos é tão grande!! Olhe vou dormir sim porque falar com pessoas como você é realmente uma grande perda de tempo. Felizmente tenho mais que fazer, ao contrário de si, que não oferece nada de útil para a sociedade.
            Boa noite, fique bem e que a sua consciência não pese muito. Bom, com tanta barbaridade escrita só alguém sem consciência dormiria bem.

          • João says:

            Oh Clara, olhe que por vezes se pode, e deve, colocar vírgulas antes de um “e”, percebeu?

          • Fernando says:

            Na resposta que a Clara enviou a Isabel de Matos (0:34), pode-se ler a certa altura o seguinte: “Falta-lhe muita humildade!! A si e ás pessoas ignorantes que continuam a falar sobre assuntos que não lhes dizem respeito!!”.
            Assumo-me um ignorante ate as vísceras.
            A minha ignorância torna-se cronica pelo facto de não possuir curso algum tirado em Portugal. Não fui parido no meio da classe media-alta, e nem sequer tive a bênção de um partido politico para ser reconhecido e tratado – ainda que temporariamente – por “doutor ou somente dr.”
            Deduzo eu, que a Clara entende e/ou defende que as pessoas ignorantes não se devem meter em assuntos (praxes) que não lhes dizem respeito.
            Tendo já em sua posse o meu XRay estudantil, apelo a’ Clara e a’ sua benevolência de me dizer se codifiquei bem ou mal a sua frase “ignorantes”.
            Tudo o mais e’ com a Isabel de Matos, da qual não sou advogado nem conselheiro.

        • Gonçalo Martins says:

          Eu nao sei porque pensas assim! Mas digo te já que eu sou de medvet da lusófona e conheço muito boa gente do meu curso que trabalha muito para ele! Talvez com mais afinco do que muitos estudantes que prai andam a passear! Valorizam o trabalho e o sacrifício dos pais!

    • Não é feita:é feito esse apontamento.Irra que é burro mas persistente.

      • Leonardo Costa says:

        minha cara senhora Isabel Matos esse ” putos da lusófona” ( como você ta a referir), tem muito orgulho da mãe que pode me proporcionar financeiramente uma educação superior, e ela deu mais do que isso, que foi bom educação, o que sem ofensa, a vossa que eu não conheço, falhou completamente ou você foi ” idiota” suficiente para não aprender, além do mais ninguém compra curso nenhum minha senhora, pagamos propinas que e diferente. estudamos e TIRAMOS um curso como qualquer pessoa. sinceramente o que me parece que você seja uma frustrada que não tem mais nada o que fazer além de estar criticar coisas que não tem conhecimentos nem competências para o fazer.

        • A tua mãe deu-te “bom educação”, ó alimária?
          Mas isto é mesmo uma mina de analfabetos.
          Afinal o Relvas merecia a licenciatura.

          • Leonardo Costa says:

            isso aqui a dar pérola a porcos, perder tempo a argumentar com pessoas estúpidas, não estou para isso. focam demasiado no erro das pessoas, em vez de tentar perceber a lógica. Parabéns 🙂

          • Kikas says:

            Entre as praxes/tradições vergonhosas da Universidade Lusófona e afinco com que é defendida pelo ex “dux” da Faculdade de Medicina Veterinária (uma Faculdade de Medicina Veterinária numa Universidade privada assusta-me), e a língua portuguesa aplicada em alguns comentários, só tenho a dizer: aprendam a escrever antes de praxar, aprendam a escrever antes de hulmilhar outro ser humano e finalmente aprendam a escrever antes de escreverem num Blog!!!

      • Minha cara clara a vírgula antes do e é para enfatizar o que está entre vírgulas. A tua licenciatura deve ser como a do relvas.

        • Vou tentar “perceber a lógica” antes de me focar “demasiado no erro das pessoas”. Qual erro? Qual lógica?

  9. Grande DUX lusofónico .Gastaste o teu único neurónio para escrever aquilo ?
    Se a minha avó fosse viva diria : – Cada um é como cada qual,e cada qual é como a puta que o pariu !!!

  10. Já repararam que estes episódios de praxes violentas e acéfalas só acontecem em universidades de segunda?

    Nunca há notícias destas a envolver alunos do técnico, da universidade do Porto, da faculdade de letras, da católica, etc…São sempre numas universidades de segunda linha.

    Quem quer fazer pela vida, estuda e trabalha. Os outros andam lá a coçar a micose e a achar que são alguém por serem Dux’s.

    Eu tenho uma empresa e no dia em que alguém me diga que foi Dux, a entrevista de emprego fica logo ali…

    • Discordo, JP. O problema das praxes e dos abusos é absolutamente transversal! Do Porto a Lisboa, passando pelas privadas “reputadas” como a Católica, há abusos em todas. E, por isso mesmo, altamente condenável. A praxe, tal como a vemos em espaço público um pouco por todo o país, que implica humilhação coloca os jovens a fazer figuras ridículas, deve ser encarada como delito criminal. Em Braga, na Universidade do Minho, o reitor já a proibiu no campus, mas continua a ser feita nas ruas e praças. Infelizmente, as autoridades policiais fecham os olhos. Na Católica em Braga também já houve problemas. Lamentável.

  11. A Clarinha e o Leonardo estão bem um para o outro e para a universidade que tanto defendem. Esterco. Ela até me corrigiu uma vírgula que está correcta. Manda-me a tua morada que eu ofereço-te uma gramática. realmente tanto dinheiro investido na má qualidade deste universitários.

  12. Com um veterinário assim, coitadinhos dos animais.

  13. Maria Joana says:

    Portanto, está em causa o português usado, a licenciatura, a morfologia e a sintaxe, também a semântica e a semiótica, talvez ainda a prosódia, mas… das seis mortes perdeu-se o rasto, a lógica, a ordenação… aliás, nem parecem interessar mais nesta troca de galhardetes.
    Dux, Pux, Lux, e o raio que parta, bem como toda a gente envolvida nesta tragédia, que estas seis mortes não vos sejam leves na consciência, se é que a possuem!
    É que este tipo de leituras (ó dux), deve consolar imenso as famílias enlutadas. Tenha mas é respeito e cale-se!

  14. Montezuma says:

    Se fosse uma filha minha o tal “dux” que também esteve presente na “cerimónia” há muito tinha uma bala na cabeça.

  15. doorstep says:

    Uhmmmmmmmm…….

    Il Duce… Benito? E Clara… Petacci?

  16. J.Correia says:

    Estudem…,tornem este nosso Portugal em algo produtivo, deixem o parasítico submundo praxista que tanto justifica a vossa própria existência e em alguns casos subsistência. Sr. Vet. Ex. dux da copa…etc, provavelmente ainda vai ter que dar a sua opinião em sede própria, ou seja no ministério público, aqui como noutros blogs as pessoas estão apenas indignadas.
    J.Correia(Loulé)

  17. Eduardo says:

    Gostava de saber se tenho algum colega que tenha sido dux para lhe fazer a “folha”.
    Por isso sugiro que divulguem os nomes de todos esses psicopatas.
    Vai se giro, acreditem!

  18. Contra-informação says:

    Após a leitura a alguns destes comentários, não podia deixar de participar nesta tertúlia tão animada.
    Em primeiro lugar, uma vez que o que mais tenho visto por aqui é a correcção (não vou escrever de acordo com o Novo Acordo Ortográfico) gramatical e ortográfica, cabe-me informar os Exmos. comentadores de bancada que nem todas as pessoas que aceitam, voluntariamente, participar na praxe são idiotas ou, como já li por aí algures, “analfabetas”. Isso é uma dedução errada.
    Em segundo lugar, venho dar o meu (breve) testemunho. Terminei a minha licenciatura no ano transacto, com uma média de excelência, numa universidade pública (antes que comecem com as especulações). No 1.º ano, decidi que ia participar na praxe, um pouco a medo, é certo, fruto da (des)informação que a comunicação social procura transmitir, de modo parcial. Com o decurso do tempo, verifiquei que, afinal, a praxe e os veteranos não eram nada daquilo que tanto se dizia. Foi-me explicado o significado da praxe e o que com ela se pretendia transmitir e eu decidi continuar, sempre de forma voluntária, e raramente faltava às praxes que eram marcadas (nunca colidindo estas com as aulas). Quanto às praxes nocturnas, conto-as pelos dedos de uma mão (espantem-se!), já relativamente às saídas nocturnas, muitos colegas (independentemente de participarem na praxe) saíam (não em praxe, mas em puro convívio), quase diariamente. Posso dizer que nunca faltei às aulas, nunca bebi em praxe nem nunca fumei (para aquelas pessoas que dizem que na praxe todos são obrigados a beber e a fumar) e sempre fiz questão de participar nos jantares de curso. Se vi colegas meus a beber em praxe? Vi, mas eram eles próprios a pedir. A praxe do meu curso decorreu, essencialmente, durante os intervalos e no fim de algumas aulas. Acabei o 1.º ano, numa turma com mais de 100 alunos, com uma média excelente, tendo sido uma das melhores alunas. Como é possível, perguntam? Porque, no fim das aulas e da praxe, estudava e esforçava-me muito, sempre soube o caminho que queria seguir e não era por ter chegado ao ensino superior que me ia desviar dele. Tive colegas de praxe que também tiveram excelentes resultados, outros que reprovaram, acontecendo o mesmo a colegas que não frequentavam a praxe. O mal não está na praxe, mas na personalidade dos indivíduos, bem como nos objectivos que os mesmos pretendem atingir e na forma de vida que escolhem para si.
    No meu ano de praxar, infelizmente pouco praxei por impedimentos de carácter pessoal, mas se o tivesse feito, o meu objectivo seria sempre tentar orientar os colegas mais novos. Espantem-se! Afinal a praxe não é um acto de vingança 😉
    Quanto aos abusos, que os há, apenas quero deixar claro que tais comportamentos extravasam o âmbito e os limites da praxe, não podendo ser designados, sequer, como tal. A título meramente comparativo: o facto de um médico violar um paciente (como já aconteceu) não incorpora o conceito de medicina; ou se um professor agride um aluno, tal extravasa a pedagogia (pelo menos, legalmente). Penso que me fiz entender para um bom entendedor.
    Por último, apenas quero dizer que dou um desconto a todos os comentadores de bancada (tal como eu estou a sê-lo neste preciso momento, não me apontem o dedo!), porque, como alguém um dia disse, “na comunicação social ganha quem afirma, não quem, posteriormente, vem tentar explicar” e a afirmação de que as praxes são actos de vingança, humilhação e violência já foi, de tal forma, afirmada e reafirmada por tudo quanto é mass media que, agora, de nada vão adiantar as explicações que possam surgir. A título de exemplo, a propósito do tão afamado caso da Praia do Meco, já se diz, na praça pública, que se tratou de praxe, quando as autoridades competentes estão, ainda, em fase de investigação. Piada: estes nossos jornalistas e comentadores de bancada, de facto!, são uns visionários.
    Urge que os cidadãos não tomem por verdadeiro tudo quanto ouvem na televisão ou lêem no jornal! Urge que procurem, sempre, uma contra-informação quanto aos assuntos que desconhecem. Urge que parem de mandar uns “bitaites” sem antes terem uma opinião devidamente fundamentada, caso contrário, só demonstram a própria ignorância.
    Por aqui me fico, mas não podia ir sem antes deixar um aviso prévio a todos aqueles que vão tentar, incessante e meticulosamente, buscar no meu texto eventuais erros ortográficos que, por mero lapso, posso ter cometido: concluí o ensino secundário (público) com 19 valores a Português e obtive 18 valores no exame a nível nacional, o que, como devem calcular, faz-me ter auto-estima suficiente para receber as vossas críticas no que a esta matéria diz respeito, portanto, não percam o vosso precioso tempo.

    Um bem-haja!

    P.S. estou cansada de que os estudantes universitários dos nossos dias (anos 90) sejam associados a um bando de gente que não sabe escrever e que só quer vida boémia. Que os há, é verdade. Mas também há os que, tal como eu, estudam arduamente, se esforçam e se dedicam até ao limite para alcançar grandes objectivos e, com isso, contribuir para a progressão do país e que, no final do dia, ainda arranjam tempo para se dedicarem a hobbies culturais e participarem em actividades de voluntariado. Ainda há estudantes, mesmo gostando e tendo participado na praxe, que têm preocupações políticas, sociais e culturais.

  19. Rita says:

    Como é que nos anos 80 sem praxes, e ainda por cima sem Internet, nos integrávamos….? Coitados de nós, provavelmente é por isso que a qualidade da formação não tinha tanta nódoa.
    Os requintes de malvadez que agora vêm ao de cima, a dificuldade de articular discurso ( e nem sequer é escrito), a (in)capacidade de se exprimir, a ausência e distorção de valores (as praxes dão uma lição de vida???, que vida, que lição????) , os argumentos e a expressão mista de imbecilidade/boçalidade que alguns Dux exibem, deixa-me arrepiada: Como é que a sociedade, como é que a geração da liberdade deixou criar-se este ninho de víboras na sociedade? Qual a distância que existe entre a corrente Hitleriana e esta ideologia/prática?
    Pode ser por exploração económica que as notícias se propagam, mas não deixam de desenvolver um importante papel na defesa da cidadania. é preciso acordar consciências, BASTA SOMOS UM ESTADO DE DIREITO!
    Ninguém quer abolir tradições mas o CRIME tem que ser combatido, os CRIMINOSOS têm que responder como tal ( e não é só da tragédia do Meco que falamos, infelizmente).

    • Quem é uma vergonha são as praxes nas privadas , nas grandes universidades tradicionais isto não acontece as praxes são divertidas mas os meninos das privadas têm uma frustação qualquer que os leva a ser sádicos.Tu se és veterinário devias escrever melhor e sem palavrões se eras duxe devias era virar-te contra o teu colega duxe que está a ser um covardolas e se fosses homem ias buscá-lo pelos colarinhos a casa e obrigava-lo a enfrentar os pais .

  20. Quem é uma vergonha são as praxes nas privadas , nas grandes universidades tradicionais isto não acontece as praxes são divertidas mas os meninos das privadas têm uma frustação qualquer que os leva a ser sádicos.Tu se és veterinário devias escrever melhor e sem palavrões se eras duxe devias era virar-te contra o teu colega duxe que está a ser um covardolas e se fosses homem ias buscá-lo pelos colarinhos a casa e obrigava-lo a enfrentar os pais .

    • J.correia a questão é só esta o duxe está a proceder bem? Se estivesses no lugar dele também te escondias em casa sem ter pelo menos uma declaração pública ou privada com as famílias?Se fosse um irmão ou irmã ou filho/filha não querias saber da boca da testemunha que la estava o que aconteceu?

  21. Policarpo says:

    Vi ontem o programa “Contra informação” da RTP1.
    Como é possível haver jovens tão mal formados! Tão imbecis!
    Como é possível que aceitem alguém que anda há 24 anos para tirar um curso como seu leader máximo? Porque, independentemente de tudo, a antiguidade é um posto e deve ser venerada?
    Esse psicopata já andava na universidade e ainda a maioria dos estudantes de hoje não tinha nascido!
    No decorrer destes 24 anos quantos estudantes não terão tido acesso ao Curso de que tinham sonhado porque este animal tinha lugar vitalício?
    Quanto não custou a sua permanência na universidade aos contribuintes?
    Meditem um pouco…

  22. Rita says:

    O que é praxe, e o que não é praxe…? Chega de discussões imbecis, NO SÉCULO XXI ISTO É INADMISSÍVEL.
    Ou isto leva fim ou a onda de indignação que já sobe mais alto do que todas as ondas do Meco leva a questão ao Tribunal Europeu, ou ao Tribunal Internacional de Haya…Parece-me que o governo e a Universidade Portuguesa não quererão ficar tão mal na fotografia.

  23. António Maia says:

    A sério? Estes imbecis das praxes deviam ser tratados como tratam os outros.
    Gente que não consegue articular duas ideias, que tem o nível de inteligência de um asno e que cobardemente se esconde atrás de uma “tradição”, não devia ter sequer o direito a votar, quanto mais falar em público.

  24. Leopoldo Anjos Santos says:

    PRAXES NA ULHT.
    A ignorância muitas vezes sobrepõe-se á realidade. A praxe académica surgiu na Universidade de Coimbra e é claro que muitas vezes era violenta tendo sido proibida por João V por causa da morte de um aluno. Mais tarde esta tradição foi retomada. Actualmente na ULHT a praxe não é obrigatória e pode haver desistência da mesma em qualquer altura. O praxado (Caloiro também tem direito, desde que comunique aos veteranos, a negar-se a rituais que não aceita (alergias e outros) desde que informe antecipadamente. Os alunos não praxados, na ULHT não são” escorraçados” e confraternizam com os praxados com amizade, executando com os mesmos os respectivos trabalhos de grupo sem qualquer problema. Na ULHT é o que se passa na actualidade. Repito que a ignorância se sobrepõe á realidade. Não generalizem! Já dizia Napoleão que pior que a crueldade é a ignorância. Sabemos de antemão que querem acabar com as tradições deste nosso Portugal. Acrescento que nesta nossa Universidade existem estrangeiros que querem ser praxados. E são por livre iniciativa, não me lembrando ter existido nenhuma queixa de abuso em qualquer Embaixada. Acrescento que na Lusófona não existe bullying, na medida em que os caloiros têm padrinhos que os protegem com amizade. PERGUNTEM AOS CALOIROS! Os abusos não são Praxe! Mas situações passivas de ser punidas judicialmente. Não misturem, sejam coerentes. Não acabem com as tradições. Há muito tempo houve a tentativa.de alguns “fanáticos religiosos” de acabar com o Fado em virtude do grosseirismo; diriam “eles “que se ouvia nos locais onde era cantado. Hoje o Fado é património imaterial da humanidade. As opiniões negativas sobre as Praxes tentando operar como factores de fractura e destruição propositada desta secular tradição somente contribuem para a cimentação das mesmas e possivelmente uma maior união entre os estudantes praxados e colegas amigos não praxados de todas as Escolas e Universidades portuguesas que vão manter esta tradição! A união faz força. (KRUPP).

  25. Cristina Tomé says:

    Descobri este blogue devido ao assunto que me propus procurar. Neste momento estou a tirar uma P.G. na Universidade Lusófona e não me sinto minimamente responsável ou culpada pelo trágico acidente ocorrido no Meco. Como já sou uma trintona que nunca ligou ás praxes, confesso que este assunto deixou-me a pensar sobre o poder que estas exercem na vida estudantil dos jovens na actualidade. Ao ponto de se sujeitarem a terríveis humilhações públicas e também privadas.
    Pensei que encontraria nestes comentários alguma explicação para o que realmente aconteceu porque, muito sinceramente, existe muita ponta solta nesta tragédia que não interessa desenrolar. No entanto, o que vejo por aqui não é uma elucidação à minha curiosidade, mas sim uma autêntica guerra escrita sobre a Língua Portuguesa, como também um violento rótulo imposto a qualquer aluno que estude na ULHT.
    Como referi anteriomente, estudo na ULHT e não me insiro nos rótulos depreciativos que vi por aqui escritos. Nem sequer me sinto culpada pelas praxes que fazem na Universidade porque desconheço como elas são.
    Concordo que esta tragédia deveria ser investigada ao pormenor, como também acho que existem praxes que são extremamente humilhantes e que não são mais do que um “bullying” disfarçado. Frequentar a Universidade não pelo prazer de aprender e adquirir conhecimentos, mas sim para andar a coçar a micose e exercer poder desmedido sobre os outros é imbecilidade…no meu ponto de vista.
    Mas acho também que não se deveria culpabilizar todos os alunos da ULHT pelo que aconteceu no Meco. Acredito que existem muitos alunos sérios e não tão “betos” nesta universidade (como é o meu caso) e por isso não deveriam ser rotulados com ofensas, que por vezes roçam a falta de educação.
    Nesta história das praxes, não existem vítimas ou vilões. Todos são culpados…desde aqueles que praticam a praxe até aqueles que a recebem de braços abertos, como se fosse a melhor experiência vivida. Aqueles jovens que se sujeitaram a tamanhas provações no Meco poderiam ter dito “NÃO!”, mas não o fizeram. Alguém apontou-lhes alguma arma à cabeça? Houve ameaças? Alguns deles já não eram caloiros…porquê que se sujeitaram a tanta parvoíce? Em prol de aceitação académica? É importante conhecer toda a estrutura de uma Comissão de Praxe, como também todos os seus intervenientes.

Trackbacks

  1. […] estudam analfabetos ao nível de escreverem SENSIONALISTA ou “bom educação”, é lerem este naco de jumentice e comentários, ou a vergonha comentadeira que brota dos indignados defensores da praxe […]

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