Tordos

tordo

Esta semana aprendi que o Tordo do pimba de esquerda (ou social-cançonetismo, para haver precisão histórica) é pai de outro Tordo, de quem me sobra a recordação de um imenso tédio ao fim de meia-dúzia de páginas na tentativa de entender o mistério de alguns sucessos literários em Portugal; a desgraça numa família nunca vem só. Parece que o pai foi cantar para o Brasil.

Alguma esquerda choninhas lamenta e segue o drama familiar através de epistolas pregadas em jornais. Não li.

Sou da esquerda internacionalista, e nas presentes circunstâncias deixo aqui a minha solidariedade com o heróico povo brasileiro, desde 1974 a sofrer por nós, ao menos o Marcelo Caetano não cantava, estão feitos ao bife.

Comments

  1. Fernanda says:

    Ou seja, JJCardoso, não exageres.

  2. João says:

  3. Fernanda says:

    A “ingenuidade”, como lhe chamaste, da Helena Matos é que é uma espécie de charme discreto de uma burguesia pseudo intelectual de direita balofa.

  4. Que texto miseravelmente ridículo. Tresanda a azedume e a coisas mal resolvidas.

  5. Fernanda says:

    O regime de 1973, distraído?

    Com bandarilhas de esperança
    afugentamos a fera
    estamos na praça
    da Primavera.

    Nós vamos pegar o mundo
    pelos cornos da desgraça
    e fazermos da tristeza
    graça.

    Entram cavaleiros à garupa
    do seu heroísmo
    entra aquela música maluca
    do passodoblismo
    entra a aficionada e a caduca
    mais o snobismo
    e cismo…

  6. Não podia estar mais de acordo com o mistério dos sucessos literários. Há-de concordar no entanto que o rapaz tem jeito para o marketing. É ver um país lavado em lágrimas por mais um emigrante e as chamadas à TV.
    Quanto ao pai, não fica bem dizê-lo, mas gosto de o ouvir.

  7. Rocha says:

    Está visto que tens medo do comunismo. Já sabia, mas obrigado pela lembrança. https://www.youtube.com/watch?v=gvRznV6–os

  8. B.P. says:

    Isto é o quê, no poste? Azia?

  9. Jorge Martins says:

    “Não li”, mas comenta… Isto diz tudo. Um bem haja e que seja feliz a ler o Mein Kampf, Já que Tordo não é para si.

  10. João José Cardoso tu és mesmo ressaibiado! Xiça pá!
    Também não sou fã do Tordo, mas tudo é que é post teu é de meter nojo. És pior que o parvo que saiu do Aventar e agora anda só pelo Facebook.
    Tu estás de mal com a vida, porquê? É por isso que não há nada que te agrade? Não há um post teu que seja minimamente agradável. Porque é que não te vais embora do Aventar e arranjar uma barraca só tua?
    Mas o parvo sou eu que ainda me dou ao trabalho de te comentar, com a certeza que vais apagar este comentário.
    Só falta dizer que a democracia ideal, para além da Albanesa, é a da Coreia do Norte!
    Ganha juízo que já tens idade para isso e não és o único de esquerda,
    Se apanhares uma camada de piolhos, já ficas com que te entreter. Eles que te procurem, é o que eu desejo. Vai-te catar!

    • Vou-me já embora. Suponho que entras logo a seguir, com textos maviosos e agradáveis. Ou será que já andas a treinar?

      • Não gostaste? entro onde, como e com quem? uma coisa tenho a certeza: perto de ti nunca,

        • Adorei. Caíste que nem um coelhinho.

          • Náo foi como um Louçãzinho? Até tenho pena de duas coisa: de não gostar de caviar e de imbecis. Estás a confundir-e pá e a fazer blufs de merda como é teu hábito

          • Quanto ao caviar estamos de acordo. Já de imbecis presunçosos como tu até gosto.
            A malta tem de se divertir com alguma coisa, que a vida anda muito complicada, e como dizia o Almada: quem não tem dinheiro para ir ao Coliseu tem de ter razões de sobra para se rir cá fora. Serves perfeitamente, embora nesse aspecto um Tordo seja uma perda nacional (mas num instante vai ver que ele volta).

  11. Joseph Coast says:

    Uma das provas de que este post saiu mauzito é estar adequado a um link do blogue Blasfémias. Por sinal, um link que remete para o post do mesmo autor de outro post de elogio ao cantor emigrante.Graciano Saga que cantava “Eu vou a Fátima rezar”. 😉
    http://blasfemias.net/2014/02/16/graciano-saga/

    • A prova de que o golpe de marketing da família Tordo é de muito mau gosto é capaz de estar na oportunidade que a direita aproveitou para ter razão.

      • José Peralta says:

        João José Cardoso

        Vítor Cunha, deve ser o “JJCardoso” do Blasfémias !
        Fez um ou dois posts a estigmatizar o Fernando Tordo, (no mesmo tom que você JJCardoso…) e no terceiro, veio com a conversa mole a retratar-se, e o Fernanto Tordo “mau”, passou a ser o Fernando Tordo “bom”, por artes mágicas…
        E “justificou-se” dizendo que o último post, era a “versão adulta”!!!!
        Como desde sempre considero e aprecio a pessoa e a Música do Fernando Tordo , e agora, também os livros do seu filho, fiz comentários respondendo ao Cunha, perguntando-lhe a que se devia tal volte-face, tal cambalhota, e a gratuitidade dos anteriores e soezes ataques ao Fernando ! Fi-lo, como é meu hábito, com lhaneza e correcção mas…, como punha o Cunha perante as suas contradições..Censurou os meus comentários !!!

        Fez “bem” ! pelo menos revelou a pessoa que é !!!

        E o João José Cardoso…também !

        • José Peralta says:

          Em tempo : Não sou visitante assíduo do Aventar !

          Mas hoje “dei uma volta por aquí”, e apercebo-me de que :

          O João José Cardoso, onde devia perorar, era no Blasfémias, bem acompanhado pela Helena Matos, o Vítor Cunha do “dito por não dito”, do untuoso e graxa José Manuel Fernandes…

          Aqui…é tão só uma “ovelha negra” !

  12. O Pires de Lima deve estar aos pulos. Conseguimos exportar
    excrementos ( cerca de 8o kg. ) para o Brasil !!!!

  13. Afinal sirvo e cortas-me o direito de te responder?
    divertiste-te comigo e cortas-me a liberdade de expressão?
    és um democrata do caralho JJC!
    vai-te catar com a puta da democracia que defendes. Antes fosses de direita que dava mais gosto e merecias mais que respondesse!
    Coça-me o escroto! E sè homem para apagares os comentários do patinho que caíu.

  14. Bocas da reacção de quem tem o sonho de o sentir e nem disso tem o privilégio!

  15. F I M

  16. José Maria Macedo says:

    O Fernando Tordo tem uma empresa, a “Stardust”, que só em ajustes directos para as câmaras municipais ganhou perto de 300.000 Euros desde 2008 O JJCardoso tem razão, esta história lamechas é ridícula e é típica da suposta elite da esquerda caviar lisboeta. A malta de direita como eu fica eufórica com estas historietas que poem nú uma certa sociedade.
    Um abraço ao heroico povo do Recife.

    • João says:

      Que parvoíce. Como se estivéssemos a falar de uma fortuna (oh facho, sabes que 300.000 / 5 = 60.000 euros ano). Como se não fosse perfeitamente normal que a contratação de espectáculos seja feita por ajuste directo. Como se uma produtora de espectáculos não tivesse trabalhadores. Como se a mulher do Tordo não explique esta merda toda na mesma notícia com título provocatório.

  17. José Maria Macedo / Penalva do Castelo says:

    Ó João, tem calma… Já que gostas tanto de fazer contas, vê lá: 300.000 Euros a dividir por 5 anos dá 60.000 por ano. 60.000 a dividir por doze meses dá 5.000 euritos por mês. Vamos imaginar que ele não deu mais nenhum concerto (encheu o Coliseu pelo menos 1 vez) ou recebeu direitos de autor, mesmo assim é inexplicável como só recebe 200 Euros de reforma. Das duas uma: Ou foi gamado, ou gamou o estado (todos nós).

    E não é perfeitamente normal fazer a contratação de espectáculos por ajuste directo. Informa-te melhor. E se também te informasses melhor, a tal “Stardust” não é produtora de espectáculos.

    Por tudo isto não pode é vir o filhote dizer que ele é uma vítima dos tempos que correm. Além de ofender os artistas que estão a passar indescritíveis dificuldades, está a ofender grande parte da população entregue a estes imberbes que estão a destruir o país.

    E João… tem calma…

  18. Paulo Sarnada says:

    Puxa,
    O texto, parece-me perfeitamente inodoro, no sentido de que não merecia tanto frenesim, expresso em muitos comentários.
    Veio-me à memória 1975/1976: PREC.
    Não sou comunista, mas respeito os Tordos, pai e filho.
    Do pai ouvia alguma música, mas nunca compraria nenhuma.
    Ouvi o filho e esqueci o que disse, mas ouvi.
    Não sabia que era escritor. Não desejei comprar nada que ele tenha escrito.
    O pai foi para o Brasil!? E depois?!
    Quantos já foram e quantos não irão.
    Andamos a discutir ” as bordas” dos verdadeios problemas, os centrais aqueles que estão naorigem dos nossos males enquanto sociedade e povo.
    A reforma do sistema político e a saída da UE ou pelo menos do Euro?! Não se fala?
    A redução o número de deputados e a democracia participativa e directa. a questão dos círculos uninominais?A questão da revisão do estatuto dos deputados?
    Terei de dar razão a Bertrand Russel que a inveja é a base da democracia?!

  19. anasir says:

    Exactamente. A quem deu jeito este incidente foi ao Governo. Enquanto anda a discutir merdinhas, distrai-se das merdas grandes que enchem os nossos dias…

  20. Caro aventador: estou de acordo com cada palavra que escreveu. Estou farto da pretensão de alguma esquerda de que só eles são inteligentes e que a cultura é um monopólio deles. Para que serviu isto? Para promover medíocres. Como estes Tordos e um tal Pedro Teixeira Neves, que, por ser filho de quem é, arranjou quem lhe editasse aquele que pelo menos um crítico considerou o pior livro do ano. E estes são apenas alguns exemplos, mas há muitos mais (Paulo de Carvalho? Carlos do Carmo?) Evidentemente, isto deu um jeitaço aos meliantes da Sociedade Portuguesa de Autores, que construíram um imperiozinho à custa do locupletamento alheio.
    Sou de esquerda, mas prezo mais a verdade do que os dogmas ideológicos. O F. Tordo é de esquerda? E depois, se a música dele é, maioritariamente, uma bosta? Vou gostar só por questões ideológicas? Era o que faltava!
    Ainda bem que o seu texto incomodou algumas cabecinhas habituadas ao diktat ideológico. Gosto de quem pensa pela sua cabeça e diz o que tem a dizer. Parabéns!

  21. Renato says:

    O João José tem qualquer problema com o Tordo e vem aqui desabafar. Ok, os blogues também servem para isso.

    Mas o melhor vem nas caixas de comentários.

    “O Fernando Tordo tem uma empresa, a “Stardust”, que só em ajustes directos para as câmaras municipais ganhou perto de 300.000 Euros desde 2008 O JJCardoso tem razão, esta história lamechas é ridícula e é típica da suposta elite da esquerda caviar lisboeta. A malta de direita como eu fica eufórica com estas historietas que poem nú uma certa sociedade.
    Um abraço ao heroico povo do Recife.”

    Epá, isto é um manjar. Começar, por onde? Pelo inovador conceito de “perto”, em “perto de 300 mil” (deve ser matemática pós-moderna)? Pela suposição que esses 300 mil (aqui já é a conta certa, sem o quase), dava 5000 aéreos certos só para o Tordo esbanjar? Pela classificação do Tordo na elite da esquerda caviar lisboeta? (O Tordo? hehehe)? Pelo ranço malcheiroso desta merda toda?
    Isto tudo faz-me lembrar um célebre caso antigo da casa do Batista Bastos. Estão lembrados, meus amores?

    Outro docinho do José Maria.

    “E não é perfeitamente normal fazer a contratação de espectáculos por ajuste directo. Informa-te melhor.”

    A sééééério?! José, se o São Carlos (ou melhor, o OPART) quiser contratar o Plácido Domingo para uma récita, faz o quê? E o Metropolitan? Lançam concurso público aberto a todos os cantores de ópera espanhóis chamados Plácido Domingos? 😉

    • Não tenho nenhum problema com a família Tordo, excepto uma questão de gosto, e não foi isso que veio ao caso.
      Tenho é um sério problema com malta de esquerda que não o sendo se arma em vítima e faz choradinhos que depois provocam ricochetes, porque há quem realmente tenha razões para se queixar, e com isto a direita apenas se diverte.
      O filme já vai muito mais longe que esses tais quase 300.000 euros, que nem chegavam a ser um problema.
      O choradinho já rendeu ficarmos a saber que a facturação da sua empresa até tem crescido nestes anos de crise, que tem uma ONG familiar que arranja subsídios para o contratar e que vai para o Recife gerir um centro cultural, coisa que felizmente ninguém aqui o deixaria fazer, o que mais temos são bons programadores desempregados. Isto já para não falar de uma reforma no mínimo muito estranha.
      Moral da estória: choradinhos patéticos, num país onde artistas e não só passam mesmo fome, abrem a caça aos tordos. Nem tudo o que chora é ouro.

      • Renato says:

        João José, a direita diverte-se com muita coisa. O Tordo está a ser um fartote e o João José, se não se cuida, também apanha, que assim é que é democrático. Afinal, o que é que temos aqui? O Tordo queixou-se, diz que isto está mal e vai emigrar e o filho escreveu uma carta a apoiar o pai. Qual é o problema? O João José é o porta voz do verdadeiro povo, o da bayer, que tem realmente razões de queixa, ao contrário do Tordo? É pá, tenho muita pena, mas eu passo dificuldades e não me queixo do Tordo.
        O resto, são verdades, meias verdades, insinuações, etc. Mas já está assente que foram 300 mil aéreos? O blasfemias ainda vai em 207 mil (o tal “quase”). Como eles não devem querer ser ultrapassados, no próximo post vão revelar que o Tordo recebeu um milhão e avião a jato para as deslocações.

        • 200 ou 300 mil, não dei para esse peditório (sei quanto custa o Tony Carreira). Não sou porta-voz de ninguém, mas os chico-espertos às vezes irritam-me. E gosto pouco destas jogadas de marketing (já bastou a do Brel em tempos idos).
          E depois estou a adorar o não toquem nos Tordos (coitadinhos), tenho uma certa alergia a santos no altar e vacas sagradas na pradaria.

          • Renato says:

            João José, e da caça ao tordo, está a gostar? Está cheio de adeptos entusiasmados.. Abriu a época e é preciso ter cuidado com os disparos, que isto é tiro de caçadeira e os chumbos espalham-se.

          • Estão a ter o que merecem, ninguém os mandou colocarem-se na mira.
            E o efeito será de qualquer forma o contrário, vamos ver um aumento de contratações, vale uma aposta?

        • José Maria Macedo says:

          Renato, estás muito stressado, pá. Estamos quase no fim-de-semana, aguenta mais um bocadito e na segunda lê tudo outra vez. Independentemente dos números, o palhaço do tordo filho fez o tordo pai parecer um hipócrita.
          A questão meu caro, vê se percebes, é que neste país de rastos virem com esta conversa de coitadinhos quando afinal não é verdade, deixa as pessoas furiosas. Sejam de de direita ou esquerda. Ou és daqueles que acha que a indignação tem dono?

          Olha, meu, já estou de fim-de-semana por isso vou abrir uma garrafa e beber aos desgraçados do Recife que vão levar com o tordo/pai.

          • Renato says:

            José Maria, acho que percebeste mal, o que não é de admirar e já te explico porquê lá adiante. Eu não me stresso contigo,já me ri por tua causa. És um raio de sol. Tu não interpretes mal o que vou dizer,isto não é pessoal,mas és um bocado burro. Não queres desenvolver essa tua tese dos concursos públicos (ou outro procedimento de contratação pública para além do ajuste directo) para contratação de artistas? Não percebeste aquele meu exemplo ..hhmmm… olha, e se um museu quiser comprar uma obra de arte? Faz concurso público,digamos,para a compra de arte impressionista e coloca no caderno de encargos “quadros com pinceladas verdes e amarelas”? Peeeensa,não é a mesma coisa que adjudicar o sistema elétrico do museu, pois não? Não te precipites.

  22. Que disparate de publicação JJC, nem parece seu (admito que possa ser distração minha que não leio tudo o que escreve). Comparar um qualquer artista, bom ou mau, com um ditador não merece comentário. A expressão “certa esquerda” é que me deu esta comichão. “Certa” JJC? Ai a minha vida….
    Eu não tenho nenhum disco do Tordo, nem sabia que tinha um filho e muito menos que era escritor. Li a dita carta para o pai e, presumindo que eram verdade os comentários que mencionava, interroguei-me sobre que raio pensa qualquer criatura para se achar no direito de mandar bitaites sobre a vida dos outros, sobre as suas opções, sobre o que faz com a pensão que tem ou deixa de ter. É a vida dele porra!
    Dedique o seu tempo a coisas que valem a pena ser lidas. É que quando quer (e não me parece que lhe custe muito) até escreve coisas acertadas (acertadas ou não pela mão, direita ou esquerda, que escolher).
    Vá lá prender o burro (como diria a minha avó) e volte bem 😉

  23. Caem que nerm TORDAS !!!

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