Assunção teve oportunidade de hoje, mais uma vez, responder às dúvidas dos jornalistas. O assunto era a possibilidade de um militar de Abril se dirigir ao parlamento e, desse modo, ao país, no dia em que se comemoram 40 anos sobre a revolução libertadora. Nós ouvimos e nem pensamos no conteúdo das respostas de Assunção: ficamos mesmerizados pelo seu estilo.
No país de Fernando Pessoa a heteronímia não é uma novidade, mas a presidente da AR, não conseguindo emular na escrita o poeta, tenta fazê-lo na fala. Valha a verdade, o reportório da Assunção, além de limitado, é desgostantemente medíocre, mau grado já ter brilhado com uma citação de Simone Beauvoir – da qual não sabemos se conhece outra coisa – que, por razões de contexto, lhe saiu desgraçadamente mal.
Assunção conhece dois registos de discurso: o do pesporrente e ininteligível ” inconseguimemto” e o do sucinto, lacónico mas agressivo – por vezes quase raivoso – “evacuem as galerias” (compreende-se, porém que a ordem seja gritada, para que os cidadãos não se confundam com o “as”, interpretando-o como “nas”…) ou o “isso não existe” com que respondeu aos jornalistas sobre a questão da possibilidade do discurso do intruso militar na AR. Não é de agora que se sabe da multiplicidade caleidoscópica de Assunção e dos espantos que ela motiva.
Lembro-me de um amigo que, ao ouvir como tinha sido resolvido, há anos, o imbróglio da eleição da presidência da AR confessou que, embora não soubesse quem era essa tal Assunção Esteves, os deputados tinham mostrado sabedoria em eleger uma pessoa que assumia – lá está…- em si tantas virtudes: era mulher, juíza e de idade madura – pois se era aposentada… – tudo atributos que pareciam garantir – multiplamente – competência e sabedoria. O meu amigo recusa-se, agora, a falar no assunto.
É assim, Assunção. Nos seus numerosos inconseguimentos, nos seus gritos parlamentares, nas suas broncas aos jornalistas. E até nos rendimentos da senhora emergem múltiplas possibilidades: o ordenado de presidente ou a pingue e prematura reforma de juíza do TC? Não nos admiremos, pois, desta pluralidade pessoal – digo mesmo: personal. Afinal, Assunção é Esteves, não Esteve. Plural, não singular.
Não sei se a coisa não é mais simples: cá para mim a senhora não está é boa da cabeça. Hesito é no verbo. Deverei dizer que ‘está’ ou que ‘é’? Não sei, não a conhecia bem antes disto.
Uma coisa eu acho: dava uma boa artista de novela: caricatural, doida, inconseguida.
Enfim. Se esta que é a segunda figura de Estado e se o primeiro e o terceiro são o que são, só podemos ter o que merecemos porque senão já teríamos antecipado o desfecho desta comédia.
Esta fotografia, de cravo ao peito, é um insulto ao 25 de Abril.
Também concordo que o cravo é um insulto ao 25 de Abril!
Deve ter sido lá posto por photoshop !
Que, como se vê, no “frontespício”…não resultou !
Teve “inconseguimento frustracional…
Em tempo:
O cravo ao peito da senhora, é que é um insulto ! Da maneira como escrevi, podia dar origem a aproveitamentos xicoespertos” do grupo coral ” vozes do dono” …
Deviam dar a palavra ao Lomba, em registo de briefing, para o jovem explicar o coiso do “original”
A seguir, davam a palavra ao também jovem Bruno que falaria em Inglês ou Alemão; de seguida, um ou outro banqueiro, mais o Durão Barroso e a Isabel Jonet (um must do papel da caridade na originalidade do 25 de Abril original). Também deveria dar-se a palavra a Aníbal C Silva que fecharia a sessão agradecendo aos oradores anteriores o papel relevante na coisa pública do pós 25 de Abril.
Se houvesse tempo, apostava-se na participação do bloguer aqui do Aventar que elucidaria os presentes sobre um novo conceito de liberdade individual, a saber, o de se trabalhar sem receber salário.
Este merece caixilho!
Com Vasco Lourenço está bem assim.
Uma serigaita desabrida e malcriada, o exemplo típico do ditado popular do “nunca peças a quem pediu e nunca sirvas a quem serviu”.
Ou então, mais actualizado: é uma palerma subserviente que “mia para os de cima e ladra para os de baixo”.
O cravo é de PVC
Podiam ter dado uma Rennie, à senhora antes da fotografia.
Esta pobre reformada deve mandar inconseguimento pra veia…
vejam lá se têm algum respeito: então não é que a gaja se reformou, julgo que, aos 41 anos.
a porra da gaja é uma gaja doente, tenham algum respeito pela gaja, porra.
pobre justiça que tem tal pessoa