O 1o. de Maio por esse mundo fora…

Hoje o dia foi assim, um pouco por todo o lado:

 

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Na Ucrânia, foi assim:

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Na Rússia, assim:

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E na Turquia foi assim:

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Mais sobre os incidentes da Turquia no Guardian (fotoreportagem). E também no Twitter.

Vêm-me à ideia, inevitavelmente, as imagens da polícia de choque britânica a reprimir as manifestações estudantis de 2010 e em 2013, e outras manifestações anti-governamentais e anti-capitalismo; ou ainda as de qualquer das ‘intervenções’ da congénere portuguesa ao longo destes últimos anos.

E vem-me, também inevitavelmente, à ideia cenas semelhantes que presenciei em jovem, em Portugal, nos tempos da outra tal senhora que não sabia o que era a democracia, e que também lançava cavalgaduras a cavalo de encontro aos estudantes. Tal e qual como em Londres em 2010. E agora, tal como a Turquia, temos 3 belíssimos canhões de água, iguaizinhos aos que fizeram feridos na Alemanha, já de plantão e prontinhos a entrarem em acção por da cá aquela palha.

Na segunda cidade da Inglaterra, Birmingham, entretanto, tornou-se impossível fazer quaisquer manifestações, devido ao preço exorbitante que a edilidade cobra por cada hora para a) desviar o tráfico automóvel; b) erigir barreiras anti-motim e de protecção a estabelecimentos comerciais; c) emitir licenças; d) fornecer policiamento (incluindo helicópteros, claro) e serviços de bombeiros e de assistência médica; e) executar recolha de lixo e saneamento das vias e dos passeios pós-manifestação; e finalmente f) taxas administrativas para processamento do pedido e da respectiva autorização. Se a manifestação não for autorizada, não há reembolsos. É tudo a fundo perdido, e vira e viva a dança.

Posto tudo isto e mais actos, e tendo em conta o que se viveu hoje em Istambul, não me restam quaisquer dúvidas de que a Turquia estará mais do que pronta para se juntar ao nosso grande e brilhante clube democrático. Haja saúde e muita vontade, já que nem há pão nem liberdade.

Comments

  1. Interessante – A Revolução Francesa da Liberdade – Igualdade – Fraternidade tem pouco mais de 3 séculos – Começou-se pela LIBERDADE que tantos anos levou a chegar à europa, motor do mundo e vai-se espalhando a outros países e continentes – Igualdade vai “a caminho” com todos os travões dos mandões e quanto a Fraternidade é dar uma no cravo e outra na ferradura – Mas é a partir de baixo, dos que trabalham e produzem riqueza – que vem a força e a crescente consciência de que o mundo “não é só “deles” – interessante ainda como as comunicações globais abriram as fonteiras até à Àsia e, como dizia Aldrin, creio que foi este astronauta, cá de cima eu não vejo os países cartografados e separados uns dos outros por uns risquinhos nos mapas e cartas, mas vejo, apenas, um grande planeta sem fronteiras a não ser as da terra e continentes separados pelos mares, Cá andamos com os pés no Plante que gira à volta do sol mas muitas voltas terá, ainda, de dar para a tal igualdade e fraternidade

  2. Por isso, para que oiçam os que nunca quiseram ouvir, lá vem a organização dos trabalhadores em Sindicatos iniciado por essas mulheres americanas valente que foram queimadas vivas pelos patrões, movimento que se espalhou por quase todo o mundo, mas não todo ainda – o grito de independência ouve-se em todo o lado – o grito da igualdade e direito ao trabalho ouve-se cada vez mais – o da fraternidade existe pelo menos quando convém a alguns na Europa predadora – cá estamos à espera do resultados dos que não param nem com a idade e passa aos mais novos o direito de gritar por liberdade e igualdade e dignidade que até isso querem, tirar ao Homem – Todas as Cartas dos Direitos humanos da ONU não têm sortido o efeito devido – 60 anos não bastaram – 60 anos aqui estiveram os Filipes a ocupar o nosso pequenino país e se não é ocupação física é económica – O homem não é ainda um ser Superior até porque acho que sem respeitar os direitos dos Rios e dos Mares, dos animais da Terra e do Ar – e as árvores, sem respeitar o Planeta casa comum, e “todos os seres viventes, não é senão um ser inferior e malvado – o que se nota demasiado bem

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