Declaração de não voto

Decidi não votar nas eleições europeias. Ausente do país que me viu nascer, poderia ainda assim exercer o meu direito, que não considero dever, mas opção. Bastaria ter agendado uma ida a Portugal no próximo fim de semana. Algo que tenciono fazer em breve, muito provavelmente para algo que me desperta bem mais interesse que eleger um grupo de deputados que irão servir os interesses dos partidos que representam nos próximos 4 anos, ou mesmo contribuir com o meu voto para decidir se o próximo presidente da U.E. será Jean Claude Juncker ou Martin Schulz. Sei que ambos representam o centralismo de Bruxelas, o pior que existe em termos de burocracia. E que serei opositor a qualquer deles. Ganhe quem ganhar, o único aspecto positivo da próxima eleição será o fim do consulado do político canastrão que ascendeu à ribalta internacional quando desempenhando funções de mordomo serviu o tristemente célebre catering nas Lajes. Mas imagino que tal figurão depressa conseguirá outro palco.

Cada um decide o que é mais relevante para si, no meu caso a opção recai por escolher uma data com festivais de música que tenham cartazes que considero apelativos. Votar, para mais em eleições europeias é secundário. Não o digo agora por estar fora do país, nas presidenciais também não me apeteceu contribuir para escolher o inquilino do palácio situado nas imediações da antiga fábrica dos pastéis de Belém, que vive durante 5 anos à custa do contribuinte, desprovido de qualquer utilidade pública. Todo o sistema político em Portugal necessita uma reforma. Mas para que tal aconteça, primeiro teriam que passar os actuais dirigentes partidários à reforma…

Comments

  1. já sabemos, já sabemos..
    “o que era bom era um salazar”.

    • Palavras suas!

      • ideias suas!

        • Considero votar um direito, não um dever, que posso exercer ou não, livremente é claro. No seu entender Salazar concordaria? Não me parece, pelo que evocar Salazar neste post me pareceu algo descabido.

          • o facto de votares ou não, não me interessa nada.
            o que me interessou foram os argumentos utilizados:
            – porque te opões ao “centralismo de Bruxelas”;
            – “votar é secundário”;
            – o presidente da república “vive durante 5 anos à custa do contribuinte, desprovido de qualquer utilidade pública”;
            – “todo o sistema político em Portugal necessita uma reforma”;
            – “passar os actuais dirigentes partidários à reforma”.
            o teu adorado salazar não poderia estar mais de acordo.

            (olhando para os teus posts habituais, que vão desde defender partidos nazis, a contrariar o aquecimento global, dá para ter uma boa ideia do que está subjacente a esta “declaração de não voto”)

  2. Fernanda says:

    Se estiver na Dinamarca, acautele-se com o Voteman e feche as janelas e a porta do quarto.

  3. VOTAR É UM DEVER PARA OS CIDADÃOS HONESTOS( CIDADÕES PARA O CAVACO). MAS TEMOS DE RESPEITAR AS OPÇÕES DOS VIAJANTES.  será POR ACASO MEU FAMILIAR?

    DE ONDE VINDES CAMIMHEIRO?

    ________________________________ > Date: Sun, 18 May 2014 10:45:37 +0000 > To: lidiadrummond@hotmail.com >

    • Votar é um dever para todos os que em consciência o entendam e queiram fazer. Não o é para quem não quer exercer o direito que inegavelmente tem. Todos o temos em demnocracia. Só isso. Voto livre, eleições justas, completamente de acordo. Voto obrigatório, definitivamente não!!!

  4. Para o comentador cf:
    – porque te opões ao “centralismo de Bruxelas”;
    Não é uma questão ideológica, mas de soberania. Acredito no poder descentralizado.
    – “votar é secundário”;
    em parte alguma escrevi que era secundário. Lutaria com todas as minhas forças contra o regime de Salazar ou qualquer outro, não importa a ideologia, pelo direito de o fazer. Mas também pela liberdade de não o fazer. Está a misturar direitos com deveres. Para mim o voto não é secundário. É um direito fundamental. Que posso escolher não exercer…
    – o presidente da república “vive durante 5 anos à custa do contribuinte, desprovido de qualquer utilidade pública”;
    Não acredito no regime semi-presidencial. Ou presidencial ou parlamentar. Só lê o que lhe interessa, há muito que defendo governos sem poder legislativo, parlamento eleito em círculo uninominal, com um círculo nacional. Um Supremo Tribunal com poderes reforçados. Só não lhe aponto como exemplo o UK, porque tem uma inutilidade ainda maior, que gasta bem mais que Belém, mas eles gostam de vénias, é lá com eles. Não me diz respeito. Mais irrelevante que o P.R. só mesmo as cabeças decoradas, perdão coroadas, da Europa…
    Penso que os restantes pontos nem necessitam resposta face ao anteriormente exposto. E deixem de evocar nazis, Salazar, que isso faz parte do passado bafiento da primeira metade do sec XX…. Não representam hoje qualquer ameaça, aliás, nem representatividade tais ideias têm no presente.

  5. fifi says:

    fazes bem ,,, deixa que os outros decidam por ti
    mas depois não te esqueças de queixar ok?

  6. Eu até reformaria todos – só que com reformas milionárias a juntar aos governantes de governos anteriores que ganham fortunas que até andam por aí publicadas e se podem ler nos Diários da República (algumas) que ganharam em meia dúzia de anos reforma para toda a vida, imagine-se quão CAROS me ficaria e quando mais do meu IRS para essas centenas de senhores – além de mais uns quantos para os substituir – mas quem haverá melhor se aprenderam todos a mesma carilho – reformar sem mas sem direito a mais reformas acumuladas EXONEREM-NOS TODOS – sem direito a coisíssima nenhuma – senão ainda gozam mais – eu não tenho reformas acumuladas nem subsídios e pago mais e mais e mais durante quanto tempo de incapacitados ?? Exonerem-nos todos EXONEREM-NOS TODOS – e deixem de ter todos os partidos dinheiro para andarem a brincar às eleições – façam-nas com as quotas dos MILITANTES – nem jantaradas de partidos – afinal somo um pais RICO a alimentar esta corja desde quando ?? desde 1996 ?? Já nem sei – que faz a lista desde 1986 e as contas e as publica ?? Já nem falo em submarinos e PPP e cartões de crédito e rendas de casa e Fundações – que %%%% da riqueza do pais COMEM todos os reformados do emprego estatal central e LOCAL desde 1986 Quem faz contas – era fundamental

  7. QUEM PAGA OS ALMOÇOS DESTES deputados – eles ?? O PARTIDO e quem paga para o partido eles com quotas ou vem do OE ?? quem alimenta o OE e estes almocinhos ?? gostava de saber

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