Não acreditando na tua existência pode parecer um abuso, mas na forma como os homens te criaram, infinitamente bom e misericordioso, escutarás o pedido de um descrente da tua existência como se fosse a de um devoto, sei.
Agora que antes da final um dos teus papas já ganhou a copa e demonstrado de vez não seres brasileiro, garantindo tratamento igual para todos os povos, podias pensar num deles, teu crente, numa parte do planeta onde ainda tens teocracias, que está a levar com os maluquinhos de outro povo, igualmente teu crente, a matar pessoas todos os dias, e a malta já nem repara, nem dá importância, bombardeamentos em Gaza mal é notícia.
Mas devia ser; tal como judeus e ciganos no século passado foram amuralhados antes do extermínio final, agora temos os palestinianos, mais pós-moderno mas o mesmo gueto, os muros, o mesmo apartheid, mas com muito mais dinheiro espalhado pelo mundo para comprar a tolerância com o invasor, a propaganda, para adquirir o silêncio dos mortos.
Também podia dizer umas coisas sobre essa insistência em deixares os teus fanáticos divididos em religiões que se isarael-ó-palestinizam umas às outras, um pouco por toda a parte, mas era abuso, um ateu conhece os limites, fico, caro Deus, por Gaza. Obrigado.
João Cardoso,
Crente que sou assinaria a sua oração. Mas como o sei inteligente e culto lembro-lhe que o Criador já disse e mandou dizer o que o João reclama:
Lucas16,19
Carta aos romanos 10,20-21
“Todo o dia estendi as minhas mãos
a um povo desobediente e rebelde”
Parece que os judeus não O ouviram…
Quem não aprendeu a “rezar” leva na cabeça com uns drones pequeninos e silenciosos pois não estará atento – já os há da dimensão de mosquitos
Quem sabe os Palestinianos não lêem jornais e não vêm que aquilo ali é uma zona de guerra, a evitar a todo o custo. Toda a gente sabe que o que está envolvido nesta luta infindável são os lucros, caramba!
Já houve um Êxodo, E o tipo da NARAA já morreu, não pode liderar o segundo.
É obsceno, na realidade, mas por muito que se acorde o mundo para esta situação particular, entramos na ficção segundo Saramago.