Que pena, Rui Tavares é tonto

José Xavier Ezequiel

Rui-Tavares

Sou eu que ando a ver coisas, ou é mesmo o Rui Tavares (não do Povo Livre, mas do Partido Livre) que está, precisamente agora [Terça, 02.09.14, 14:45 h], em directo na SIC Notícias, a dar uma rapidinha ‘teórica’ na Universidade de Verão da JSD?

Bem sei que o rapaz se esforça por não ser sectário, como os seus ex-camaradas trotzquistas e maoistas-de-variante-albanesa. No entanto, se consegue acreditar que os jotinhas-sumol-de-laranja estão — sequer — a ouvir o que tem para lhes dizer, então é oficial: Rui Tavares é tonto.

Que desperdício. Vou ali beber um bagaço a ver se acordo. Este ‘faite-daivers’ já me custou meia hora no ‘time-shit’ da produtividade diária. E eu, tal como uma boa trabalhadora estrangeira, ganho ao dia.

Comments

  1. J. Ribeiro says:

    Rui Tavares nunca teve posição politica definida, talvez por isso tenha saído da Esquerda Europeia, para os Verdes, tenha defendido a invasão da Libia ao lado de Ana Gomes, tenha tentado fazer parte das listas do PS ao Parlamento Europeu.

    O debate com Poiares Maduro não é nada estranho nem Poiares nem Tavares se preocupam com essas questões ideológicas de Esquerda-Direita ambos só se preocupam em a ganhar a vidinha.

  2. Orvalho says:

    E parece-me que não foi por trinta dinheiros, nem por um prato de lentilhas. Talvez por uma questão de sobrevivência …

  3. A.Silva says:

    Tonto, um tipo que tão pressurosamente contribuiu para o bombardeamento/morte e destruição da Libia pela aviação da nato ?

  4. coelhopereira says:

    Há muito que a “novíssima esquerda” portuguesa demonstrou, mais do que uma passadista e enterradíssima veia trotskista, uma veia, isso sim, esquizofrénica. É a farândola “libertária” em alta rotação aliando esquerdismos sem tino, nem propósito nem objectivo ao apoio tácito, mas incondicional, à genocida alta finança armada atlantista que criminosamente desgraçou os povos da Líbia, da Síria e, agora, da Ucrânia. Acabada a xuxa das “causas fracturantes”, cuja moderníssima resplandecência tão bem escondia a indigência ideológica e programática desta gente, foi-se o brilho e só ficou… a indigência. Uma espécie de “flower power and Ari Krishna, redux”, mas que à frescura e ingenuidade da versão original contrapõe o cheiro bolorento do “marketing” político mais desenfreadamente impúdico do seu videirinho oportunismo.
    Quanto ao senhor Rui Tavares: é só mais uma “performance” da esquerda grouchista-marxista a dar o seu melhor em animadas “matinées” que tanto animam a álacre petizada laranja.

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