Segundo o Expresso, Durão Barroso terá declarado o seguinte: “Eu acho que neste momento, por várias razões – algumas até pessoais -, é importante respirar, ter uma pausa, pensar, *refletir”. Não é verdade. Lamento imenso. Já aqui no Aventar tive a oportunidade de chamar a atenção para o correctíssimo e exactíssimo reflectir da entrevista de Durão Barroso. Reflectir. Efectivamente. Reflectir.
“Nem mais um soldado para as colónias”! Eis a sua primordial reflexão .Mas porque os valores são contraditórios,não tardou a ser o cherne no cavaquistão’sea.
“Nem mais um soldado para as colónias!” foi um grito que só mostrou as capacidades de autêntica pitonisa do nosso querido Zé Manel. Ele, a uma distância de 30 anos, já havia percebido que era necessário poupar na “carne para canhão” do serôdio belicismo colonial , pois ela seria, no futuro, extremamente necessária para as aventuras neocoloniais, mas muito “humanitárias”, no Afeganistão e no Iraque. Um génio, um autêntico Zandinga da adivinhação política das voltas e reviravoltas deste nossso planeta é o que é este português de excelência.