Aliás, a ministra recordou que “já existia justiça antes do Citius e vai continuar a existir”. [P]
Este tipo de afirmação demonstra que a ministra não percebe as transformações que ocorreram na sociedade nem aquelas que ela mesma impôs à justiça. O problema da actual reforma não se limita à ausência de planeamento que conduziu ao caos informático e à inacreditável inexistente migração de processos para a nova ferramenta. É a própria reforma, com os seus tribunais especializados, que está em causa. É o que tenho ouvido por parte dos profissionais do sector e os exemplos de perca de eficiência, e de eficácia também, são vastos.
Mas veja-se o que já diziam os profissionais da justiça, em Abril deste ano, antes, portanto, do actual caos. A Gazeta das Caldas enviou um inquérito a 49 advogados da ainda comarca das Caldas da Rainha, tendo recebido oito respostas, que reproduzem. A condenação da reforma da Justiça não é unânime, mas a maioria está contra e não tem dúvidas de que os custos vão ser maiores para quem a partir de agora recorrer aos tribunais. Referem também a absoluta necessidade da ferramenta informática para assegurar o acesso aos processos.
A ministra da justiça é mais uma incompetente com capacidade de decisão. Um perigo para os portugueses, portanto.
Ouvi a ministra há instantes dizer que para já não vai “cortar cabeças”, primeiro vai informar-se… cortar cabeças não é um tanto ou quanto inapropriado, mesmo como metáfora, numa altura destas em que só nos resta tomar a Bastilha? E com o ar de Luís XIV com que ela e o seu Sec. de Estado se apresentam… até me doeu o pescoço. E então não há caos, só transtornos, e cortam-se cabeças… se fosse o tal caos que não é, o que faria?
esta senhora tem a lata de dizer que a culpa é do sócrates. incompetente e analfabeta .