Então, reflectiram bem?

costa seguro primarias

Todo o país assistiu ao que é o partido por dentro. A ver vamos se aproveitaram o dia de ontem para pensar nisso.

[Foto: José Sena Goulão / Lusa]

Comments

  1. Luís Santos says:

    É verdade. Assistiu-se. Noutros não se vê nada. Apenas umas purgas de vez em quando a eliminar os indesejáveis.

  2. Algo deve mudar para manter as coisas tal como estão. Venha o próximo.

  3. nana says:

    O Jorge Coelho a rir-se… (Expresso)
    Estes politólogos, treta e mais treta, politólogos, o antonio costa ganhou porque apesar do primeiro debate, no segundo debate e no terceiro… os politólogos são todos burros, parece…
    Ora, valha-me deus, o costa ganhou porque o inseguro é fraco, há muito que não valia um corno, toda a gente o disse. E como toda a gente via, desde os antípodas, da nova Zelândia e Austrália, o costa ganhou por mais seguro na palavra e no silêncio, no dizer como no estar calado, de experiência e mais saber e inteligência, próprio de quem ainda tem algo a dizer ao estado calamitoso a que Portugal chega, com este governo, que se não é homem de fibra e palavra, inteligente e honesto, a pôr cobro a isto, estávamos todos perdidos.
    Mas enquanto à espera a esperança é já tal uma miragem, talvez que ainda se remende o barco. E este governo só tem uma coisa a fazer, se fosse honesto, se lhe restasse um resquício de vergonha, é claro, demitia-se, seguindo o nobre gesto de António J Seguro, e amanhã, já hoje, ia ad patres, dava o fora, sem regresso . :3

  4. coelhopereira says:

    Mais uma rodada de Sebastianismo… Eis que chega, renascida do Alcácer Quibir das autárquicas, mais uma “maravilha fatal da nossa idade”, desta feita montada no lindo alazão das “primárias”. Embora a lustrosa figura saída do nevoeiro rosa não tenha proferido uma palavrinha que nos desse uma pista acerca do seu pensamento político (até parece que podíamos ler nos seus vivazes olhinhos a máxima “eu não sou um peixe e, como tal, pela boca não hei-de morrer”, enquanto o álacre peixinho Seguro abocanhava tudo o que mexia), toda a gente espera que estale os dedos, operando, com esse acústico efeito, a automática e imediata regeneração da Nação.
    É tudo isso que definitivamente nos lixa: nada de reflexões profundas, nada de autocríticas, nada de procurar as causas primeiras dos problemas arquitectando-lhes as custosas e morosas soluções que se impõem. A malta adora é o golpe de asa, a manobra dilatória do remendo de última hora com ilusórios fumos de engenhosa e perene solução. A malta entra em delírio é com o momentâneo Messias (este ou outro qualquer, o que é preciso é que seja novo) que agora se mostra em toda a sua omnipotência por entre as nuvens do Céu para mais adiante inevitavelmente se estatelar na vil lama da armadilha europeia.
    A Democracia está em crise? Não há crise da Democracia que resista à solução milagrosa da pílula dourada das “primárias”. Pelo menos a malta aplaude e fica com a sensação de que manda alguma coisa…

  5. Marquês Barão says:

    Agora gostava de ver a experiência a nível nacional já nas próximas legislativas. Poder votar num candidato a primeiro ministro, seja quem for, por iniciativa individual ou não, propostos por quem quer que seja dentro ou fora dos partidos, bastando para tal um numero de assinaturas a estabelecer, venham elas de onde vierem.

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