Aguarda-se intervenção dos bombardeiros ocidentais da paz

Hong Kong também quer democracia e eleições livres. Armamos e treinamos uns rebeldes para ajudar?

Comments

  1. coelhopereira says:

    Com esses não se metem eles… Ficou-lhes um certo amargo de boca, depois daquela experiência coreana dos anos cinquenta…

  2. Simão says:

    Já nem há “pudor” em defender o regime chinês. Ao que chegou o desespero ideológico 🙂

    Descanse. Não é preciso “armar” ninguém. Como se sabe há muitas maneiras de “virar os frangos”… 🙂

    • coelhopereira says:

      Há, há… E que maravilha ficaram os “frangos” virados e revirados do Afeganistão, do Iraque, da Síria e da Ucrânia. Um petisco!
      É claro que nisto há uma vontade tremenda de “virar os frangos” em certas partes do Mundo: na Federação Russa, na RPC, na Venezuela, no Brasil… Já quando a coisa toca a outras partes do planeta – a Arábia Saudita, o Qatar, os EAU, o Bharain o Egipto, a Jordânia (essas grandes democracias), Israel… – a vontade de “virar frangos” desvanece-se e é substituída por uma grande Coligação Capoeiral para combater a raposa que o grande dono do aviário – os EUA – e os seus frangos de mão dentro dela introduziram.

    • coelhopereira says:

      Só uma última achegazita em termos de belos churrascos franganais: que extraordinário pitéu ficou aquele tenro frango líbio, virado, revirado e voltado a virar, enquanto o ensopavam fartamente em rico molho de democráticas bombas. Parece que, hoje em dia, reina um contentamento geral lá pelo líbio aviário com a democracia avícola que lá instalaram os promotores universais da paz e da liberdade.

      • convenhamos que, de uma forma geral, o virar de frangos no Médio Oriente e proximidades tem sido sempre um sucesso para os cruzados norte-americanos. a nível de substituir ditadores, outrora amigos, pelo caos total, o aviário ocidental tem sido sempre fortíssimo…

        • coelhopereira says:

          Depois do êxito estrondoso daquele festival pop-nazi de Maidan (a recente descoberta de uma vala comum com 400 corpos em território outrora controlado pelos batalhões dos golpistas de Kiev é coisa que não se divulga nos nosso “media”, pois claro), meu caro João Mendes, os beneméritos do National Endowment For Democracy e da sua filial, o National Democratic Institute, atacam de novo. Desta vez, o evento foi crismado de “Occupy Central”, foi pintado de pulseirinhas e de faixas amarelas e tem um toque de classe no uso dos adereços: o chapéu-de-chuva, para mais à chuva, transporta-nos, mais que não seja nas asas da nostalgia, para a idade dourada dos hollyoodescos sapateados e cantorias . Tudo embrulhado, pois está claro, numa muito abrangente e genérica reclamação de “democracia” e de mais “cidadania” (aqui para nós, que ninguém nos ouve, eu tenho a sensação de que o Governo dos EUA se está borrifando para tudo isso e o que ele quer é arranjar, coisa de uma sensatez a todos os níveis notável, uma grande confusão na RPC, mas isto sou só eu a divagar).
          Só uma coisa me faz espécie: intriga-me o facto de estes movimentos “democráticos e estudantis” só brotarem e serem mundialmente televisionados em países em que os EUA não conseguem levar a sua avante – a Venezuela, o Brasil, a Ucrânia, a Federação Russa, a China. Por que raios não vemos nós coisas dessas na Arábia Saudita, nos EAU, no Qatar, na Jordânia, em Marrocos? Curioso…
          Temo é que a coisa, desta vez, ainda acabe em escabroso escarcéu do qual nem os chapeuzinhos-de-chuva protegerão os protegidos de Washington: é que os chineses, aquando da devolução de Hong Kong pelos ingleses, a primeira coisa que fizeram foi arrasar o antigo palácio do Governador de Sua Alteza Real, e não me parece que queiram ver construido no seu lugar um condomínio de luxo de um capataz ianque.
          Os meus sinceros cumprimentos.

          • Amen Coelho Pereira!!!

            Isto tem muito que se lhe diga. a começar por aquele vídeo muito emotivo com a menina ucraniana na praça, que correu o mundo todo mas que foi produzido por um produtor que é conselheiro de estado e membro do CFR,

            Custa me a crer que eles queiram comprar um conflito com o seu principal credor. E no caso de quererem, são mais estúpidos do que eu alguma vez poderia imaginar. Mas nunca se sabe, estes gajos não param dos nos surpreender. Até porque, apesar da total exposição dos métodos, a malta vê e já acha normal que determinados absurdos aconteçam. Motivos não devem faltar, principalmente se tivermos em conta que a RPC é um dos principais aliados estratégicos de Putin.

  3. coelhopereira says:

    Acredite, meu caro João Mendes, que, infelizmente para todos nós, eles são bastante mais estúpidos do que alguma vez nós possamos imaginar.
    Os meus sinceros cumprimentos.

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