Nuno Crato, qual Victor Frankenstein em versão imbecil, não consegue enfrentar o monstro que criou. Mas também não quer. Em vez de ficar horrorizado com o resultado da sua obra, como aconteceu com o original, justifica-a, desculpa-a e, no cúmulo da estupidez, insiste em elogiá-la.
Mas ele que se cuide, não vá a “Criatura” virar-se contra o criador e, como acontece na história de Mary Shelley, atacar-lhe a amada que, no caso de Crato, é a sua posição, o seu cargo, a sua glória efémera junto dos patetas. E, finalmente, exterminar o seu próprio “pai”.
Como já vimos e sabemos, com doloroso saber de experiência feito, que o “pai do monstro” e toda a “paternidade monstruosa” de que é parte, faz(em) destrambelhados quanto ridículos e patéticos pedidos de desculpa mas, sendo simultâneamente “criador(es)” e criatura(s)”, podemos esperar que se “auto extermine(m) “?
NÃO ! O “instinto de sobrevivência” faz com que se protejam uns aos outros…
É vê-los, aos biltres, despudorados, ignóbeis, crápulas, asnos, (sim, porque os asnos, não têm, nem precisam de vergonha !) a proclamarem que são “UM REFERENCIAL DE TRANSPARÊNCIA” para “todos” os Portugueses !
(Aqui, permitam-me uma pausa, para a minha prolongada e irresistível gargalhada …)
(Pronto ! Já passou…)
E vão continuar a dizer que a culpa é do “outro”, que nos tiraram da bancarrota do “outro”, e que o País vive agora num radioso “paraíso” por “incontestável mérito do(s) monstro(s)” e demérito do…”outro” !
E como a “múmia” está lá no remanso do “sarcófago” a comer bolo-rei , que remédio serem os Portugueses a darem-lhes o competente pontapé no(s) desavergonhado(s) traseiro(s)…
“ONTEM” JÁ ERA TARDE ! Mas lá teremos de esperar mais um ano…TALVEZ !
Consultei meu travesseiro sobre a verdade e eis que fiquei a saber o que já sabia; “não basta ser doutor em matemática para ser outra coisa além disto”.
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Por todos os ovos no mesmo cesto, dá nisto.
Porque será que nunca se fala de como chegamos a este estado do sistema de colocação de professores e do papel de cada um dos intervenientes para esta ineficiencia?
A verdade doi às corporações? O amor a escola “publica” tem medo e é incompativel com verdade?