O Estado Agradece

banco_alimentar_contra_fome
a boa cristandade dos portugueses e aos 23% de IVA dos bens alimentares que comprarem nos sítios do costume.
Um bom negócio para muita gente.

Comments

  1. e a choné aproveita para fazer mais um figurão

  2. Rui Esteves says:

    Antes da dona Jonet aparecer a dizer bojardas, eu até contribuía para o Banco Alimentar. E não era assim tão pouco. Hoje, nem uma simples lata de atum. Não estou para alimentar a dona Jonet e o seu tremendo ego.

  3. adelinoferreira45 says:

    Tenho lido sobre o assunto evidencias sobre o benefício do Estado com IVA, os escoamentos rápidos de stoks existentes e o lucro dos “merceeiros”.
    Julgo que poderá existir outro assunto que pode até ser o mais importante: Havendo milhares de famílias a recorrer ao BA da xoné, quais seriam as consequências para a já precária situação social se o dito não existisse? Não haveria um exponencial crescimento de atitudes violentas dos famintos naquilo a que convencionamos chamar delitos sociais? Eu respondo: É isso que as (os) xonés querem controlar. Em Portugal serão poucos ou nenhuns que têm heliporto em casa.

  4. José almeida says:

    Acho repugnante o Banco Alimentar contra a fome. Mais um BANCO. Passados 40 anos do 25 de Abril vejo ruir a luta dos ideais de igualdade que a Constituição consagra. Dar seja o que for a este banco, é enriquecer mais os proprietários dos hipermercados e alimentar o ego à escabrosa xoné. Ninguém deveria dar absolutamente nada. Deixem o Banco Alimentar MORRER À FOME.

    • Repugnante é esse tipo de comentários, bem demonstrativos do egoísmo e da hipocrisia de quem quer que a “constituição” resolva, o pretexto perfeito para nada fazer. Deixe estar, que felizmente há muita gente generosa neste país que não vai deixar morrer o BA enquanto houver gente a precisar.

      • José almeida says:

        As pessoas generosas não precisam do BANCO alimentar para ajudar quem precisa. Por outro lado, há produtos que depois regressam ao hiper para serem trocados por outros fora de prazo ou quase, para assim ‘limparem’ os stocks. Depois, não entendo porque não vão directamente ao produtor? Porque é que não identificam as necessidades mais prementes e directamente no produtor negoceiam o melhor preço? Posteriormente abriam uma conta bancária devidamente controlada para pagar ao fornecedor nacional que aceitasse participar. Este sistema é pouco claro e repugnante. Doam-se milhares de produtos que ninguém precisa. Deixem BANCO ALIMENTAR morrer à fome. Há outras alternativas dentro desta miséria em que transformaram o país.

        • Ricardo Santos Pinto says:

          Mas se o Banco Alimentar morresse, o que seria da benemérita Isabel Jonet?

        • “Milhares de produtos que ninguém precisa”, mas não precisa porquê? São sobretudo produtos duradouros, que não se estraguem em poucos dias, e caso sejam outros mais perecíveis, têm prioridade na distribuição. Além do mais, a angariação e posterior distribuição não é feita às 3 pancadas; os alimentos são distribuídos a entidades de solidariedade social por todo o país, de acordo com os pedidos das famílias, e não raras vezes há fiscalização dessas mesmas entidades para averiguar a sua credibilidade.
          “há produtos que depois regressam ao hiper para serem trocados por outros fora de prazo ou quase, para assim ‘limparem’ os stocks”, de onde é que tirou isto?

  5. Caso não saibam (ou melhor, sabem, mas é mero pretexto), o Banco Alimentar é uma federação, e é bem mais do que Isabel Jonet: são muitos e muitos voluntários que empregam o se tempo, força e dinheiro e ajudar quem realmente precisa, ao contrário de todos os idiotas inúteis, que na sua hipocrisia comodista vão falando da “solidariedade” para assim não mexerem uma palha.

    • Xonézinho says:

      E não sei se sabe, mas a Isabel Xoné a “presidenta” dessa federação de bancos alimentares europeus.

      • Sei perfeitamente isso, mas repito o que disse em cima: acima de tudo, o BA são os seus voluntários, dentro dos quais me encontro. Ou agora as instituições são quem as preside? E escrever correctamente os nomes das pessoas, sabe fazer? dir-me-á o grande mal que Isabel Jonet tem feito, para alem de algumas declarações equívocas.

        • O João Pedro também tem razão no seu ponto de vista. Mas, insisto: quem mais ganha é o Estado. E é isso que está mal, ganhar dinheiro em cima da miséria dos outros.

          • Percebo, mas isso já será uma questão fiscal que o estado tem de repensar, e sobretudo se determinados produtos mais essenciais devem ser objecto de impostos tão elevados. E o que queria que percebessem também era que Isabel Jonet não tem um poder omnipotente nem goza de total apoio dentro da federação de BAs. É sobretudo o seu rosto e a sua coordenador principal, longe de ter um poder e uma popularidade ilimitadas.

    • António Duarte says:

      O que eu sei do Banco Alimentar é que não distribui comida às pessoas que realmente precisam, funciona como um intermediário entre os que querem dar e as instituições que efectivamente prestam apoio aos necessitados e recebem os bens doados.

      Ou seja, na prática, organizações deste tipo institucionalizam um modelo de organização política e social em que o direito à vida, um direito fundamental aqui corporizado no direito a não morrer à fome, deixou de ser garantido pelo Estado e passou a depender da solidadariedade de quem ainda tem alguma coisa e queira contribuir e dos voluntários que se dispõem a “ajudar”.

      A existência de bancos alimentares pressupõe que as carências alimentares de uma parte cada vez maior da população devam ser algo de estrutural e inevitável na sociedade, os malandros que não querem ou os velhinhos e doentinhos que não podem trabalhar e precisam da nossa ajuda. Por detrás da hipocrisia politicamente correcta do “dar a quem precisa” está tudo um programa ideológico assente na perpetuação e aprofundamento das desigualdades sociais, na destruição do Estado social, que se quer cada vez mais “magro” e, tal como fazia a burguesia oitocentista, ajudar em géneros em vez de pagar salários ou pensões dignos, para que os pobres não fossem esbanjar o parco salário na taberna, que vícios só os devem ter os ricos.

      Contribuir para o Banco Alimentar significa portanto alimentar um modelo de sociedade desigual, injusta e hipócrita que não é aquela em que desejo viver nem prolongar para as gerações futuras. E sob a capa do politicamente correcto que tenta fazer com que instituições deste tipo sejam moralmente inatacáveis, o que se está é a tentar impor o pensamento único neoliberal em relação à inevitabilidade da pobreza.

      Por isso nunca é demais sublinhar que há melhores formas de lidar com o problema e voluntariados bem mais respeitáveis do que estar em bando a cravar saquinhos de arroz à porta do supermercado sob o olhar zeloso e agradecido dos merceeiros da grande distribuição ou no armazém a empilhar paletes de mercadoria, nomeadamente o daqueles que nas instituições de solidariedade lidam directa e diariamente com as pessoas necessitadas

      • Já ouvi várias vezes essa ladainha de que “contribuir para o Banco Alimentar é prolongar a pobreza”, e francamente, não tem pés nem cabeça. é claro que existe o Estado social, mas para além do estado nem sempre chegar a todos, qual é o problema de entidades não públicas actuarem no terreno? Ou pretendem que burocratas façam o trabalho de forma a apenas pagar os impostos sem levantar uma palha? esse discurso, pretensamente defensor da solidariedade, é no fundo uma total demonstração de egoísmo e uma crença dogmática num estado omnipresente e quase totalitário. Além do mais, há exemplos de solidariedade estatal nada exemplares, como a banalização do RSI.

  6. Bruno says:

    Só tenho a certeza de uma coisa é que o Banco alimentar é mesmo um Banco !!!! Não gosto de sociedades baseadas na caridade gosto de sociedades baseadas na oportunidade!!! O mais importante não é dar o peixe mas sim ensinar a pescar !!! Ao dar o peixe impossibilita que a pessoa possa escolher o peixe que quer comer bem como a parte do mesmo! No entanto devo estar errado pois ” nem todos dias podemos comer carne”.

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