Para começar, deus não existe

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E para continuar, essa que é a pior invenção de sempre da humanidade não pode continuar a ter fanáticos. A bem, mas de preferência a mal.

Sois merda, abaixo de cão 1000 vezes, e não temos medo. Mais vale morrer de pé do que viver de joelhos ou de cu para o ar. E ficai sabendo, ó canalhas, que Charb, Cabu, Tignous e Wolinsky é que foram hoje directamente para o paraíso da imortalidade.

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Comments

  1. Deus nunca existiu a não ser na imaginação e nos medos dos cobardes que não levam a vida a peito e não a assumem nas suas próprias mãos.
    É tão fácil pedir a Deus, é tão cómodo culpar o Diabo.
    E a realidade, onde fica? A realidade é que “estamos sós e sem desculpas” (Sartre).

    • Aquelas bestas que mataram são cobardes e canalhas. Compreendo o post de JJC. Compreendo que diga que Deus não existe e é invenção da imaginação. jmc, vomita epítetos de cobarde aos inventores de Deus. Chamar cobardes àqueles que arriscam a vida em África tratando do ébola e da sida como outrora da varíola, é uma imbecilidade. Chamar cobarde a quem, deixando confortos, viveu no meio dos pobres e miseráveis de Calcutá é estultícia. Chamar cobarde a quem largou luxo e riqueza para pregar a paz, arriscando a vida, como Francisco de Assis, é uma canalhice. Chamar cobarde a João de Deus que salvou os loucos miseráveis de um hospital em chamas é criminoso. Não sei que lhe chame a si, jmc.

      • Pimba says:

        A si chamo-lhe parvo, xiquinho, ou no mínimo misturador de alhos com bugalhos.

      • Xico,
        obrigado pelas ofensas que me faz. De si não esperaria menos. Pessoas religiosas não são apenas cobardes que não assumem a responsabilidade pela vida e a procuram delegar num ridículo ser imaginário a que chamam deus.
        Pessoas religiosas são imbecis, alienados mentais, gente que vive numa realidade alternativa, uma espécie de contos de fadas ou histórias da carochinha.
        Eu não espero que o meu cão entenda trigonometria; do mesmo modo não espero que você me entenda.
        As suas ofensas, para mim, são elogios. Preocupar-me-ia muito se estivesse de acordo comigo.
        Vá, vá lá rezar as ladainhas e não se meta nas conversas dos adultos.

      • Xico, ainda lhe digo mais: o que leva pessoas a tratar os doentes com ébola, ou o que leva a salvar doentes de um hospital em chamas, costuma designar-se humanidade; não tem nada a ver com a puta da religião imbecil que as pessoas têm e que não passa de superstição de indigentes mentais.

    • Rui Moringa says:

      A Fé em Deus, não tem nada, nadinha a ver com o que escreveu. Será preciso subir um pouco mais no discurso. Sartre não é o dono da verdade. Olhe que o leio com muito agrado. Estamos sós com a possibilidade de decidirmos? Sim. Mas Deus, para além de Ser, somos também todos nós à sua imagem e semelhança, crentes e não crentes. Todos somos ELE, também.
      Estranho que se invoque Deus, Alá, os Profetas para fazer Mal a Semelhantes Dele, Nós – A Humanidade.
      Claro, temos presente que isso se fez, hoje aconteceu e talvez venha a acontecer no futuro. O diabo também invoca Deus para levar o seu poder por diante. O Diabo tem também expressão humana. Está no meio de nós e muitas vezes disfarçado de Cordeiro de Deus.

      • O meu ateísmo nem sequer é existencialista.
        Mas explicar o que hoje aconteceu como obra do diabo é tão fanático como fazê-lo: é a mesma troca da razão pela fé. É esse o problema das religiões.

        • Rui Moringa says:

          Nada disso. A Fé não é explicação para nada do que aconteceu hoje. A Fé em Deus é também uma fé em Nós.
          O que aconteceu hoje é obra de homens que não têm Fé. Se tivessem Fé não fariam mal a ninguém. Invocaram um Profeta para fazerem mal a outros homens semelhantes a eles. Isto é apenas poder e uso de armas e de maldade para lá chegar directa ou indirectamente. é a bestialidade que existe nalguns homens. A Fé em Deus (Todos) não ordena que se mate. Nós somos semelhantes a Deus e o diabo é apenas uma “figura” que representa o mal de alguns de Nós. Não é literal. O ateu poderá ser um crente no Homem, na Humanidade. Desta maneira chegará a Deus, porque Ele somos também nós percebeu. O Céu não é o além, é o aquém, aqui nesta Terra que habitamos. Veja se quiser os teólogos e não o discurso popular ou do senso comum. Fique bem.

          • É óbvio que nenhuma religião defende o que eles fizeram. Mas fizeram-no porque acreditam numa religião. A crença no irracional, no inexistente, pode levar a isto. Se acontecesse com todos os crentes já não estávamos cá para o observar.

          • fontedora says:

            Então e a “Santa Inquisição”, foi o quê???????? Faziam festas às pessoas, era???

  2. LindaMenina says:

    O Alá é gordo e leva no cú.

  3. ORA PORRA! Sai um anti-Deus para a mesa do canto. Fanatismo contra fanatismo??????? FODA-SE

  4. LindaMenina says:
  5. Nascimento says:

    Ó Cardoso,não diga que não existe.Olhe que os Fafes do Umbigo ( um blogue,dito da inducação ) começam a FAREJÁ-LO.

  6. Joam Roiz says:

    Porque não se calam todos? A tragédia da morte, de todas as mortes, chora-se no mais profundo do Ser. Neste caso, mais ainda: quando os mortos “falam”, os vivos devem calar-se.

    • Foi exactamente o que os assassinos nos mandaram fazer: calar. Cale-se quem também não percebeu que é a liberdade que está em causa, atacada na cidade onde nasceu.

  7. joao lopes says:

    digo o contrario:se deus existe ,já disistiu há muito da especie humana.

  8. Ser ateísta também é uma forma de fundamentalismo! Existe Deus? Para mim existe, nunca me falhou quando o chamei… as suas mensagens nem sempre são compreendidas, nem são por MSM nem por outro meio mais técnico,, mas existe… é só ler com o coração, coisa pouco comum numa sociedade do descartável! em que o click substitui a solidariedade,, esta não se faz com mensagens nem com manifestações momentâneas, faz-se no dia a dia com posições de interajuda! Poupem-me!

    • Que há ateus fundamentalistas, há. Daí a considerar que quem não acredita no inexistente é fundamentalista, só pode ser entendido como fundamentalismo religioso.
      E faça o favor de não confundir solidariedade com caridade, são mundos opostos. O que a religião prega não é solidariedade, é a virtude de ajudar para se obter a recompensa divina de um lugar no céu, ou seja, é uma forma de egoísmo bem disfarçado.

    • joao lopes says:

      pois para os assassinos,tambem existe deus:e então?…e não venha dizer que a sua religião é melhor que a deles

    • ainda bem que Deus, seja lá o que isso for, nunca lhe falhou Helena Matos. Pena existirem milhões de crianças em África (um entre centenas de exemplos) de quem Deus não se lembra. enfim, o meu amigo imaginário é mais fixe do que o teu…

    • fontedora says:

      Há católicos que são de uma arrogância inominável. Então não é que eles têm a íntima convicção, acreditam mesmo, que os ateus , os agnósticos, não têm sentimentos. Esses sentimentos são inspirados pelo tal Deus. Um dia que Deus falte, os sentimentos evaporam-se. Inacreditável.

    • joao lopes says:

      dona helena,não quer dialogar sobre as suas ideias,cara a cara,olhos nos olhos? traga o cunha…e por favor,não se escondam atras de um PC(PC nao tem nada a ver com o PCP(lol))

  9. orquídea says:

    Ateísmo uma forma de fanatismo? Deus nunca falhou quando chamou por ele? Então e Deus ESQUECE-SE daqueles que são acometidos de doenças e de fome, de maus tratos, de violência, da xenofobia, de racismo e de violação? Eu não sou Ele, que escrevo com letra maiúscula para me perceberem.
    Antigamente evocava-se o deus da chuva para fazer chover, depois evoluímos e pensamos num deus único que satisfizesse os nossos pequenos caprichos. Não me considero má pessoa, por norma penso primeiro nos outros, não salvei ninguém das chamas mas já ajudei muita gente, e sou fanática? Aceito a religião dos outros e os seus modos de vida apesar de poder não concordar, e sou fanática? Não!! Não sou é estúpida! O meu umbigo não é o único. Agora aqueles que acreditam, sim! têm um umbigo único porque até quando fazem caridade gostam que saibam que a fez. Será que se sabe o que quer dizer fanático?Fundamentalismo? Tenho a certeza que não sabe!!!!

  10. Rui Moringa says:

    Bem, tanto ruído, mas legítimo claro. Somos e devemo-nos aceitá-lo com as nossas características diversas.
    Deus, existe ou não, não sei. Sei que pode revelar-se, por educação, por Fé no interior de cada um nós. Deus não interfere nas nossas acções. Somos nós que agimos. Se agimos dentro duma Fé que tenho o Homem no centro das nossas acções seremos mais humanos e humanistas. Há humanistas ateus que não encontrando Deus dentro de si e não tendo Dele necessidade são profundamente humanistas porque o Homem é o Ser. A religião pode ser uma forma de expressão de uma conduta individual e colectiva como sinal de que creem num Deus. As religiões que conheço são Humanistas, logo não orientam para a violência sobre os Outros Homens e até animais.
    Os praticantes de religiões ( com ou sem Fé em Deus) cometem erros e até crimes, estranhe-se usando a religião, a sua, como justificação. A minha religião é melhor do que a tua. Tu andas e dizer mal dos meus credos religiosas e da miha religião, levas…
    Quem se mete com o P* leva…
    O que aconteceu em Paris é crime. As motivações?! Uma foi clara: vingamos o Profeta. Claro o Profeta foi o argumento.
    Os textos sagrados do Profeta não mandarão matar…
    Sim a inquisição foi uma estratégia tenebrosa dos católicos da época para dizimarem quem não lhes convinha com o pretexto da religião havia um plano de uma acçãod e poder (dinheiro e mercados) a manter na posse.
    Hoje a situação está mais mitigada mas mata-se e anula-se com o argumento da religião.
    Deus não se mete na vida dos Homens. A existir ou não é uma decisão de cada um de nós.

  11. Rui Moringa says:

    Declaração de interesses: Sou Cristão, Católico tenho Fé em Deus.Ter Fé em Deus é respeitar o Deus do Outros e aqueles que não têm Fé. Também esses alcançarão a salvação (memória, imortalidade da alma) se amarem, respeitarem o Seu Semelhante ( os Outros). Matar, é matar o Semelhante, ou seja,numa linguagem mais dura, é matar a espécie é matar a posibildade dos Outros poderem ter acesso à felicidade. Enfim é o egoismo extremo que consome o grupo, a comunidade a espécie. Por isso, não são de aceitar justificações para qualquer tipo de violência, mesmo as tais guerras benignas.
    Bem, enfim, o medo, a insegurança,o egoismo são o lastro para as nossas desgraças Humanas.
    O Poder a despeito da vontade dos outros dá cá uma pica. !!!!!
    É só para dispor bem.

  12. Joam Roiz says:

    Tenho muita pena, João José Cardoso, que não tenha compreendido o que quis dizer com o meu comentário. Elucido: actos como os que agora assistimos obrigam à reflexão interior, ao silêncio da meditação: quem somos nós? Quem são aqueles homens, os que mataram? E os que foram mortos? Dizer que uns morreram por amor à liberdade e os outros são terroristas insensíveis, fanáticos religiosos ou fundamentalistas islâmicos é suficiente? Basta catalogar para compreender? Isso é suficiente para erradicar a violência e o ódio que sempre morou, latente ou desperta, no coração do Homem? Não “falam” mais alto os que morreram (e, em alguma medida, também os que mataram) do que tudo aquilo que passamos aqui dizer? E como podemos, aqui no Ocidente, arrogar-nos o direito de dizer que somos livres e defendemos a liberdade se continuamos mesmo entre nós a matar e a morrer? Ou já nos esquecemos todos da primeira Grande Guerra, da guerra civil de Espanha, da Alemanha nazi, de Saravejo e do Kosovo e, agora, da Ucrânia e da Rússia?

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