Na passada Terça-feira, a organização terrorista norte-americana Standard & Poor’s sofreu um pequeno golpe na sua actividade. Segundo o site da Agência Lusa, os fundamentalistas da S&P terão que pagar 1,3 mil milhões de euros para conseguir um acordo e fechar o processo judicial onde são acusados de manipulação de ratings pelo Departamento de Justiça, pela capital federal e por 19 estados norte-americanos. “Peanurs” diria Jorge Jesus.
Parece-me pouco. Sabemos bem que com fundamentalistas não se pode facilitar. Bom bom era bombardear os gajos, queimar tudo e prender os sobreviventes em Guantánamo, onde poderiam ser posteriormente sujeitos a técnicas democráticas de tortura, acompanhadas por fotografias em poses animalescas com primatas de uniforme, de forma a contarem tudo o que andaram ou não andaram a fazer.
E o que andaram estes radicais a fazer? Ora os terroristas financeiros foram acusados de enganar investidores, ocultando riscos associados a obrigações suportadas por crédito imobiliário que estiveram na origem da crise financeira de 2008. O 11 de Setembro da economia mundial. Ficamos portanto a saber que, caso queiramos enfiar um avião na economia mundial e na soberania europeia, o custo associado caso o plano não corra como esperado é de 1,3 mil milhões de euros. Muito mais barato que resgatar o BPN, já com os 40 milhões que o BIC deu por ele na Vandoma governamental descontados.
E assim terminará esta história, que os terroristas financeiros são muito eficientes. Explodem nações com ratings manipulados e voltam para casa com aquilo que, comparativamente à nossa insignificância, mais não é do que uma multa de estacionamento. Isto quando o polícia não é corrompido claro! E no final do dia lá se arranja uma maneira de sermos nós a pagar essa multa. Pudera! Com legiões de fanáticos neoliberais e políticos-bomba preparados para o legitimar esta forma de extremismo, tudo vale no faroeste dos mercados internacionais. Que o diga o saudoso Lehman Brothers que na manhã em que explodiu ainda contava com uma simpática avaliação triplo A.
Que classificação pode ser dada a governantes que permitem situações como esta (http://zap.aeiou.pt/diretora-de-escola-hipoteca-bens-pessoais-para-pagar-salarios-57547)?
a ser terrorismo, será sempre uma forma mais branda. é como comparar a ETA ao Estado Islâmico 🙂
a neoliberal H.matos costuma ofender Barak Obama,dizendo que Obama nao cumpriu a promessa de fechar guantanamo.ora bem,o objectivo de manter guantanamo aberto,é precisamente para enfiar lá uns quantos neoliberais que andam por aí.incluindo os lusos.lá esta,o barak não falha promessas…
antes fosse. malta das agências de rating, Goldman Sachs e afins… era um belo uso das instalações. ainda por cima em solo cubano eheheh
Não poderia ser mais oportuna a comparação entre a STANDARD & POOR’S e o terrorismo. Acredito que faça muito mais vítimas de sangue (suicídios e homicídios) e atire mais gente para a pobreza, que o que os grupos terroristas. Ambos são o maior problema da Europa de hoje – o terrorismo financeiro e o terrorismo religioso.
pena que não sejam igualmente considerados…