Regressou o discurso da honradez, que imagina um país como um humano, e homem que é homem paga as suas dívidas. Acho bem. Para começar governo que é governo paga o que deve aos seus cidadãos.
Quero o que é meu de volta. O meu salário sem cortes, as cinco horas semanais que trabalho à borla, os feriados também. Quero os meus que emigraram de volta, familiares amigos, vizinhos, as gentes que passavam por mim na rua e o desemprego empurrou para longe. Quero o meu serviço nacional de saúde, que paguei e pago para funcionar bem. Quero a minha escola pública, que ensinava e agora se privatiza de tantas maneiras. Quero os meus serviços públicos, que minguam.
Porque as dívidas também se negoceiam, podes ficar com as PPP todas, dispenso, os contratos swap, renego, o offshore da Madeira desde que encerrado, é simbólico, e as dívidas dos bancos falidos ou por falir, agradeço.
Mostra lá que és um homem de palavra, cumpridor e honesto, ó Passos Coelho.
A única coisa que Passos pode mostrar é a cara de pau com que mente ao país e o seguidismo canino com que esfola o que a troika mata. Que tacho espera por este senhor quando for corrido do governo? Eis a questão.
faz o que eu digo,não faças o que eu faço,suporta alegremente a minha permanente falsidade,aceita eu continuar a ser “mais vale parecer do que ser”
«Mais honrado do que eu…não há ninguém!». Onde é que eu já ouvi isto? Não foi exactamente por estas palavras, mas o sentido esta este. Quem é que falou no Cavaco?!
Corrijo:«o sentido era este»
Muito bom!!!