Sócrates, o hino

É possível uma “música” cheirar mal? não tomar banho? não respeitar quem trabalha?

É. Tapem o nariz antes de escutar.

Comments

  1. MachadoQueCorta says:

    Indiscritível. A simbiose do Avé avé avé Maria com o Avante camarada avante …

  2. Digam-me que isto foi feito para um qualquer sketch humorístico…

  3. j. manuel cordeiro says:

    Cá para mim isto foi feito pela JSD para gozar com o Sócras.

  4. Jorge Martins says:

    Uma mistura de Kim-Jong-Il e Pastor Edir Macedo.

  5. Ui10 says:

    Eles bem dizem, logo ao início, que não sabem nada…

  6. Luis says:

    Mais parece uma musica de oração, Deus eu sei que tu perdoas todo o mundo, mas tende piedade de nós. Acerta esses perdões ai em cima e livrai-nos dos males ( levai a vós os ladrões e os corruptos) Amen

  7. José almeida says:

    “Só há duas coisas infinitas, o Universo e a estupidez humana”
    – Albert Einstein.

  8. AntónioF says:

    Caro JJ Cardoso,
    quem diria que tem algo em comum com «o insurgente»
    http://oinsurgente.org/2015/03/17/venho-expressar-a-minha-solidariedade-com-jose-socrates/#comments

    • Isso é um clássico da direita: uns acham-se a verdadeira, a única, a autêntica direita, e não toleram imitações. Ou seja, os neoliberais odeiam o social-liberalismo. Malvados pais que não reconhecem a descendência.

  9. AntónioF says:

    Caro JJ Cardos,
    sobre este caso em concreto e outros parecidos que possam ocorrer, apetece recordar Mário-Henriques Leiria, nos seus «Novos Contos do Gin», 1978, p.195, pois haverá sempre…

    «MANIFESTAÇÃO DE APOIO

    A multidão invadira a praça, rodeando a estátua que lá em cima apontava, imperativa, a grande glória da pátria. Espezinhando canteiros, inundando ruas adjacentes, vociferante. A manifestação.
    Os gritos indicados. Guinchos. Várias crianças à procura da mãe e do pai.
    Era o apoio. Incondicional, ininterrupto, ao primeiro-ministro.
    Ali, na praça enorme e paciente.
    O primeiro-ministro olhou por uma das janelas, no terceiro andar antiquíssimo do Paço Ministerial. Sorriu levemente. Apalpou a cara, passou uma das mãos pela lapela do casaco, numa carícia inconstante. Acenou com a cabeça, discreto, um pouco irónico, ao ministério perfilado no fundo da Sala dos Actos.
    Dirigiu-se à varanda alta, sobre a praça apoplética.
    Abriu a janela num gesto amplo e paternal e deu um paço em frente.
    Ouviu-se um som murcho e abafado, uma espécie de paff das bandas desenhadas, lá em baixo no empedrado decorativo que circundava o Paço.
    Alguém tirara a varanda. Toda.»

    • joao lopes says:

      muito bem lembrado este texto do grande mario henrique leiria…na mouche

      • AntónioF says:

        Caro João Lopes, gralha minha, obviamente mário-henriquE leiria (com hífen como o está apresentado no livro que refernciei – creio que a 2ª ed.).
        Ainda neste livro, na p. 213, presumo que também vai gostar deste texto:

        «RIFÃO DE FERNÃO TANOEIRO

        estou a lembrar-me agora
        da história que me contava
        um tio antigo
        dizia ele nessa altura
        olha sobrinho
        meu amigo
        entre a ratazana
        e o cagalhão
        há apenas
        um intervalo sacana
        é o primeiro-ministro
        da nação

        obrigado tio
        está confirmada
        a sua opinião»

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