Entender o libertarianismo – III

Decidi colocar estes 3 posts sobre economia e sociedade, pela confusão que verifiquei existir sobre o ideal libertário. Não pretendo defender um partido que ainda nem sequer existe, veremos até se conseguirá a legalização, nem tão pouco convencer quem quer que seja a tornar-se libertário. Mas quero deixar bem claro que ser libertário não é ser de extrema direita, basta ver este 3º vídeo para deixar cair por terra qualquer retórica que envolva o PNR ou Oliveira Salazar, como vi na caixa de comentários do post original. O seu a seu dono…

Comments

  1. Rui Silva says:

    A esquerda usa sempre a mesma técnica em Portugal. Qualquer ideal que defenda a liberdade individual de pensamento (desculpem o pleonasmo) é rotulada como fascista.
    Mas vai-se verificado que essa técnica ( só os comunistas são antifascistas) que tão bons resultados deu após o 25 de Abril está a deixar de funcionar.
    cumps

    Rui Silva

  2. 123@456.789 says:

    mas porquê chamar “libertarianismo” e não simplesmente “a lei do mais forte”?

    é como se uma fadista se decidisse chamar Amália Rodrigues: é um nome já estabelecido; reconhecível; e pode ser que uns tolos comprem umas músicas ao engano.

    o que tu chamas erradamente chamas “libertarianismo” não é mais do que a lei-do-mais-forte. é apenas mais uma abordagem política, económica e social conservadora (ou seja, de direita) para manter o status quo explorador-explorado.

    (o libertarianismo histórico, seja anarquiasta ou socialista, é exactamente o oposto da tua lei-do-mais-forte)

    • Nightwish says:

      Não diga isso, coitadinhas das empresas, têm tão pouco poder no mundo actual…

      • Depende das empresas. Que tal uma palavrinha sobre a Uber vs. Estado português, vs. C.M.L. vs. Antral?

        • Maquiavel says:

          Tadinhos dos da Uber, que têm sido barrados um pouco por toda a Europa, porque lá nesses países os condutores de táxi têm de ter uma espécie de carteira profissional para exercerem a profissäo (noc,öes de seguranc,a, etc.), que nos EUA näo necessitam.

          • Rui Silva says:

            Entretanto o cliente é que sai prejudicado…
            cumps

            Rui Silva

        • Nightwish says:

          Não conheço a Antral, mas coitadinha da Uber, ter que garantir a segurança dos seus passageiros como a concorrência.
          Fixe fixe era ter deixado a Ryan Air voar durante a erupção do vulcão islandês não era?

          • Não conhece a Antral, então informe-se sobre o negócio da concessão de alvarás em Lisboa. Desconheço como funciona no resto do país, mas penso que bem diferente.
            Não deixa de ser curioso ver os grandes defensores do Estado social criticarem a Uber, que cobra por transação bancária, logo emite factura, impossível de fugir ao fisco, vs um grupo profissional permanentemente sob suspeita de ilegalidades na cobrança a turistas estrangeiros ou mesmo portugueses de visita a Lisboa, que empregam sem contrato de trabalho no turno da noite e que não raras vezes do aeroporto ao Rossio seguem por Cascais. Ao menos na Uber o cliente antes de entrar no carro é informado do trajecto e sabe exactamente o que vai pagar. Mas tudo isso parece ser irrelevante…

          • Nightwish says:

            Volto a repetir, e que segurança garante a Uber? Processa-se quem em caso de problemas?

          • Quando contrata um hotel pelo Booking, processa quem? Por acaso há escassas semanas num hotel fora de Portugal, mas pertencente a uma cadeia portuguesa, tive um problema, cancelaram a minha reserva sem motivo ou comunicação. E tive upgrade…
            Se a Uber presta um serviço é responsável pelo mesmo. E depois pode processar o prestador de serviço. Quando liga para a Rádio táxis tem algum comprovativo? E exceptuando um polícia que possa encontrar, em caso de problemas no taxi, nomeadamente à noite, tem segurança?
            O problema com a Uber é colocar em causa o monopólio dos taxistas e negócio milionário com a atribuição de licenças. Se tiver dinheiro para isso pode abrir um restaurante ou pastelaria, perfumaria ou até um hotel. Mas experimente tentar abrir uma farmácia ou comprar um táxi… No capitalismo sem concorrência, qualquer um é bem sucedido…

          • Nightwish says:

            O António ainda acredita que sem regras há concorrência durante muito tempo, apesar da História… No caso do booking o contracto é sempre com o hotel.

          • Com os táxis de Lisboa cartelizados é que não existe concorrência de certeza. O serviço público prestado é de qualidade bem duvidosa. Venha a Uber ou quaisquer outros, mas acabem com o monopólio…

      • Rui Silva says:

        Caro António Almeida,

        Muita bem respondido, parabéns.
        cps
        Rui Silva

  3. joao batalha says:

    Como nao somos donos de nada é dificil entender esta nova forma de dizer egocentrico

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  1. […] António Almeida, isto é muito simples, ouçamos a besta com aquele seu olhar alucinado de psicopata, tão […]

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