John F. Kennedy adaptado por Pedro Passos Coelho

JFK:

My fellow Americans, ask not what your country can do for you, ask what you can do for your country.

PPC:

Portugueses, não sejam piegas, emigrem, saiam da zona de conforto, desamparem as urgências e paguem impostos.

sondagem-maio-2015

Um caso agudo de síndrome de Estocolmo.

Comments

  1. Konigvs says:

    Por acaso também já o tinha escrito nas europeias, caso mais do que evidente de síndrome de Estocolmo. Muitas vezes a própria vítima de violência doméstica acha que o abusador lhe bate porque ela merece, e depois diz-lhe “bati-te mas foi para teu bem”. Para logo sem seguida a tratar muito bem, e fazer mil promessas que não volta a acontecer. Muitas vezes as vítimas são as principais culpadas das situações onde se meteram, porque escolheram casar com um abusador, porque toleraram a primeira chapada, porque acreditam que as coisas poderiam mudar. Também as pessoas merecem os políticos que elegem, porque são sempre complacentes com todas as atrocidades que sofrem, porque querem acreditar que todo o mal que eles fazem é para nosso bem.

    • j. manuel cordeiro says:

      Não tinha reparado, mas fez a leitura certa atempadamente.

  2. Não é síndrome de Estocolmo, é clubismo. As pessoas são de um partido político como quem é de um clube de futebol. Ninguém muda de clube de futebol tal como muita gente não muda de partido político independentemente do que eles façam.

    • Konigvs says:

      O que se passa nas eleições é os eleitores votarem no Benfica, mas como depois com este clube faz uma má época desportiva e não é campeão, vão a seguir votar no FC Porto. E depois fazem o oposto e andam sempre nisto! Isto não é clubite, clubite seria votar sempre no mesmo clube! Quanto muito é esquizofrenia ou uma coisinha muito má a merecer tratamento psiquiátrico!

      • É certo que é sempre esse o resultado das eleições, mas muitos votam sempre no mesmo. Repare na intenção de voto: 33,6% para o clube do momento. Esta situação é complicada. Por exemplo, no meu caso, tenho dificuldade em distinguir um actor de uma pessoa “séria” e fico sem saber quais é que estão a representar. É muito confuso por isso acabo por me abstrair, mas quando a data das eleições começa a aproximar-se fico mais atenta porque não quero votar à toa. Não sei…

        • Konigvs says:

          Sim, é óbvio que há uma tremenda massa associativa votante sem qualquer espírito crítico, que vota porque assim, e isso acontece cá, como em nenhum outro país da Europa. Mas Síndroma de Estocolmo porquê? Como explicar que, mesmo depois de políticos condenados em tribunal por serem ladrões (Isaltino e Loureiro) os eleitores os defendam com unhas e dentes? E em Oeiras estamos a falar do concelho com mais licenciados, gente que supostamente deveria saber pensar.
          Eu há ano e meio que não tenho televisão, nem vejo os atores, e no meu caso, que nem sou democrata, tenho duas alternativas no dia das eleições: ou rasgo o boletim e meto os bocadinhos todos lá dentro, ou escolho o partido que me parece ser o menos mau. A ver vamos.

          • Penso que os defendem com unhas e dentes porque são simpatizantes do seu clube. Se os colocarem em causa terão de colocar em causa também o clube. Para muita gente isso parece ser muito doloroso. Realmente também não compreendi muito a analogia com o Síndrome de Estocolmo. Não parece fazer muito sentido.

          • j. manuel cordeiro says:

            Há, quanto a mim, uma grande diferença quando na comparação com os clubes da bola. Nestes, os sócios não enriquecem com o cartão do clube.

  3. Rui Silva says:

    Esta situação não configura o “Sindroma de Estocolmo”.
    Pode ser expressa por um antigo ditado português:
    “Quando a esmola é grande o pobre desconfia”

    cumps

    Rui SIlva

    • ZE LOPES says:

      E sendo V. Exa. espiritualmente um pobre, terá direito a desconfiar.
      Já agora, de quem?

    • j. manuel cordeiro says:

      Verdade. Devia ter desconfiando da promessa eleitoral de Passos, em 2011, de não aumentar os impostos.

  4. Manilo Heredia says:

    Só ganha eleições quem mente (PCoelho sabe bem quanto vale esta frase). Logo, ou o PS mente, ou perde esta eleição.
    Eu acho que devia mentir…

    • Rui Silva says:

      Boa.
      E não esquecer, que quem mais mente normalmente ganha. No recente caso Inglês, não foi o caso.
      Mas cá, o pessoal gosta, pelo menos podemos andar 4 anos a queixarmo-nos do governo.

      • ZE LOPES says:

        “Não foi o caso” de quem? Dos que tiveram mais deputados ou mais votos? Sim, porque eu ainda sou do tempo em que quem tinha mais votos é que ganhava eleições…
        Sinceramente, ó Silva, seu tirocínio neste blog está a correr pessimamente. Não tem a mínima hipótese de ser aceite no “Insurgente”, quanto mais no “Balsfémias”…E o lugar com que sempre sonhou no “Mirone” é, cada vez mais…uma mironagem! (ah!ah!ah!)…

      • Nightwish says:

        O Cameron não mente! Nunca prometeu maior independência à Escócia, nunca disse que a austeridade foi boa ideia para o país, nunca disse que o seu crescimento foi maior do que o de Brown, etcs tais e coisas.
        A direita *só* mente, quanto mais não seja porque hoje em dia não percebe nada nem quer perceber de economia.

  5. j. manuel cordeiro says:

    Esta sondagem diz-nos que os portugueses estarão mais inclinados para austeridade agri-doce do que para austeridade picante. Questões anatómicas.

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