E que tal a Farmácia Barreiros ficar sem clientes?

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Ontem foi notícia o caso da Farmácia Barreiros, no Porto, como exemplo de assédio sobre uma trabalhadora que decidiu engravidar.

Se pior era possível, veja-se que a Farmácia sai com um comunicado (ligação para Facebook) onde afirma;

A mentira e a calúnia são de tal ordem que nem sequer existiu qualquer julgamento. Ninguém foi condenado. Existiu apenas e só um acordo, sem julgamento.

Pior que um idiota, só um idiota que nos chama idiotas. Claro que não houve condenação, houve um acordo, pelo qual de livre vontade, generosamente, num gesto magnânimo, o patrão, António Pereira Névoa, decidiu doar 56 000 euros a uma trabalhadora, retirar-lhe processos disciplinares  e pedir-lhe públicas desculpas. Só porque sim. Apeteceu-lhe.

O perfeito e moderno patrão do  séc. XXI, percebe-se ali pelos comentários, tem colaboradores que não trabalham, o trabalhador não existe no admirável mundo novo, limitam-se a garantir que é tudo mentira como bons colaboracionistas que são. É muito  boa pessoa, ajuda os pobrezinhos e deixa entrar cães na farmácia.

É sabido que as farmácias estão em crise, muitas têm encerrado. Nestas alturas parece-me que o mercado deve funcionar: perdendo esta clientes, evita-se o encerramento de outra. Tendo alguém que ir para o desemprego que vá quem colabora, não trabalha, e se calou perante as as humilhações de que foi vítima uma trabalhadora. É a vida.

Comments

  1. Tem perfil para Ministro…

  2. joão lopes says:

    “colaboracionistas” faz lembrar os franceses que “colaboraram” com o Hitler.agora que somos todos colaboradores e não trabalhadores,esta pequena subtileza linguística diz tudo sobre o secxxi:exacto,agora somos “colaboracionistas” com o patrão de forma a lixar o colega e ficamos calados quando o colega é humilhado e maltratado…porque temos a casa para pagar.muito bom ,João cardoso…

    • Colaborar ou ser cúmplice para com um crime para salvaguardar o posto de trabalho não torna o gesto mais legítimo. Colaboracionistas, sim.

  3. Raul says:

    Eu sei que há por aí muita farmácia com raiva do F.B. Não foram capazes de nada. Não se aflija que ela não vai à falência. De invejosos, está o mundo cheio e o seu texto demonstra também o seu carácter. Enforque-se o Dr. A.P.N. em praça pública para alegria de uns quantos idiotas.
    Eu não trabalho para o Dr. Névoa, nem nunca trabalhei, mas, enquanto cliente desde a primeira hora, vi muitas funcionárias grávidas naquela farmácia. O que houve, não sei, mas não por ter engravidado. Lembro-me vagamente dessa senhora. Francamente não gostava de ser atendido por ela. Passem bem e continuem a divertir-se com a F. Barreiros.

    • Anónimo says:

      .

    • “De invejosos está o mundo cheio
      O que houve não sei
      Lembrasse vagamente da senhora.
      Não gostava de ser atendido por ela”

      Estes são os fundamentos para o Raul não perceber que o Névoa
      para evitar uma condenação em tribunal, utilizou a recheada conta bancária. Não fosse a provável necessidade financeira da trabalhadora e outro galo cantaria.
      Percebes agora morcão!

      • Raul says:

        Você deve estar a ver-se ao espelho, mas de um analfabeto, que nem escrever sabe, é de esperar tudo. Tenho também de me interrogar se ao menos sabe ler e interpretar o que lê. Duvido, ou melhor, tenho a certeza dessa impossibilidade. Mas, para quê gastar tempo com ruim defunto?

  4. Anónimo says:

    Sabemos de muitas histórias que se passaram e continuam a passar naquela farmacia que até faria o queixo de muita gente cair.
    Por exemplo:
    1 – Sabiam que o Sr. Dr. António Pereira Névoa chamava e continua a chamar os colaboradores de “Incompetentes” nos balcão e à frente dos clientes? Que o diga um antigo funcionário que foi insultado desta forma pelo Director e a revolta do cliente foi tal que chamou o Dr. Névoa à atenção referindo que também era patrão e que quando queria chamar os colaboradores à razão os chamava à parte e que as boas maneiras cabem em todo o lado. Estava eu na fila de espera à noite quando assisti a isto. E claro, logo depois uma série de desculpas, uma brincadeira, que o cliente não achou piada e acabou por ir embora sem levar nada;
    2 – Para quem vai à Farmácia Barreiros à 10 anos, nesse espaço temporal quantas pessoas estão lá agora que estavam presentes à 10 anos atrás? A resposta é: menos que os cinco dedos de uma mão. Talvez conheçam apenas o Dr. Gabriel, a Dra. Carina e o Dr. Simão. São de longe os mais antigos. Ao longo deste periodo assiti grandes funcionários a saírem. Lembro com saudade o Sr. Pinheiro, a Dra. Zé, o Dr. João, Dra. Liliana, a Dra. Rosalina, a Dra. Isabel, o Dr. Mário, o Dr. Neri e sem contar por aqueles que não me recordo o nome porque entravam e rapidamente saíam. Se a farmacia teve e tem tanta rodagem não acham que algo de estranho se passa? Será assim tanta gente incompetente para trabalhar ali?
    3 – Sabiam que os horários são feitos semana a semana, onde o colaborador não pode sequer preparar a sua vida pessoal por causa de um horário que muda constantemente e mesmo quando previsto é alterado sem comunicação ao mesmo?
    4 – Para quem não conhece, existem receitas que pod vir devolvidas por inúmeras dinheiro razões. Essas devoluções podem muito bem ser corrigidas e enviadas de volta, sendo que ainda existem outras maneiras de a farmacia recuperar o valor das comparticipações. Contudo todas as farmácias em toda a sua existência sempre suportaram o custo das devoluções que não podiam efectivamente ser resolvidas, chamando à atenção os respectivos funcionários apenas para terem mais atenção. Agora o Sr. Dr. Névoa vai ainda mais longe: sabiam que é retirado ao vencimento mensal dos funcionários o valor pela totalidade das receitas devolvidas num ano desse funcionário? Para tal o mesmo deveria ter um seguro certo? E o pior não fica por aqui, o pior é que é emitido um recibo com a totalidade do vencimento.
    5 – Sabiam que são feitas ameaças aos colaboradores caso estes não estejam presentes em formações extra-laborais sob pena de terem de justificar a sua ausência perante a direcção técnica?
    6 – Sabiam que quem trabalha na Barreiros é obrigado a horários de 10h (às vezes mais) ainda por cima ao fim de semana que é precisamente quando menos se deveria trabalhar para se estar com a familia?
    Poderiamos continuar com muito mais e bem pior. Isto é apenas uma gota de água do que por lá se passa.

    • Raul says:

      Mentiroso

      • Anónimo says:

        Caro senhor Raul quem é o senhor para nos chamar de mentirosos? Já lá alguma vez trabalhou lá? Então cale-se! Esta e muitas outras informações bem como provas vieram de lá de dentro mesmo por isso não fale do que não sabe. O Dr. Névoa para os clientes é um amor. Pena é os clientes verem apenas esta faceta da peça. Convido-o a trabalhar lá e nem um mês lhe dou a aturar sequer um terço do que os que lá passaram aturaram e os que por lá ainda se mantêm aturam. Gosta de ir a uma farmácia onde hoje é atendido por um farmacêutico e no dia seguinte ele foi embora e aparece uma nova cara? A Barreiros é assim e não é por acaso… concerteza nunca trabalhou em condições de bulling patronal caso contrário não defenderia tal situação.

        • O Sr Raul deve ser um dos Capangas do Névoa

          • Raul says:

            Ah! Isto está a refinar. Agora o Dr Névoa já tem capangas ao seu serviço, presumo que no sentido que dão a este termo no Brasil, porque, em português, o sentido é outro. Prefiro o sentido brasileiro e como tal, aqui deixo algumas indicações físicas da minha pessoa: 1m95, 100kgs, campeão de boxe, de berlinde e de sameira na escola primária. Digam lá que eu não sou um excelente capanga…Até onde irá a imaginação destas cantigas de maldizer? Obrigado, Joaninha, pela promoção. Só agora reparei que a Joaninha diz “um dos Capangas” portanto há mais, mas como escreveu “Capangas” com maiúscula, eu devo ser o chefe. Obrigado, as promoções estavam congeladas.
            O que virá mais? Logo se vê, puxe pela imaginação e divirta-se à custa da FB. Cumprimentos.

          • Raul, em Portugal capanga quer dizer cúmplice ou defensor de algum patife, especialmente se for alguém com poder ou dinheiro. Que o Sr Névoa se comportou como um patife em relação à funcionária, há poucas dúvidas; se estivesse seguro da sua razão teria deixado o caso ir para a frente em tribunal e poupava 56.000 euros. Que o Sr. Névoa se comportou como um patife ao emitir o “esclarecimento” que se transcreve, em que nos toma por parvos, não há dúvida nenhuma. Portanto, Raul, você é capanga de um patife. São vocações.

        • Raul says:

          Não me calo. Exerço o meu direito de falar. Em primeiro lugar, não chamei de” mentirosos” a nenhum grupo de opinantes, eu chamei-lhe apenas a si de mentiroso. Não, não posso trabalhar lá, porque não sou farmacêutico, nem técnico de farmácia. Não, eu não defendo o ‘bulling’ venha ele de onde vier, como não defendo os patrões que exercem represálias sobre mulheres grávidas, percebeu ou quer que lhe faça um desenho?
          Outro assunto, por acaso quer que lhe deixe uma gramática de português da antiga 4ª. classe em algum lugar? Pode até ser na Farmácia Barreiros. Far-lhe-ia muito, mas mesmo muito jeito. Continue a divertir-se.

    • Tudo verdade!

    • Jessica Tajdari says:

      O que diz é tudo pura verdade e percebe-se bem que já lá trabalhou….

      • Jessica Tajdari says:

        Refiro-me ao anónimo e não ao Raul, pois que eu estagiei lá e sei que é tudo verdade e fui testemunha da Dra Susana. Também fui maltratada e insultada não directamente pelo Dr. Névoa mas pela sua principal colaboradora. Tudo o que o anónimo diz é a PURA VERDADE. Eu sou testemunha!

        • Jessica Tajdari says:

          Sr. Raul tenha vergonha de chamar mentiroso a uma pessoa que está a dizer toda a verdade. Em que farmácia da Pharma N trabalha? Barreiros, Santa Catarina ou do Bessa, ou será que algum amigo pessoal?
          O Dr Névoa e pessoas como o Sr deviam pedir desculpa em vez de se envergonharem

          • Raul says:

            Chamei e volto a chamar e chamar-lhe-ia na cara se o conhecesse. Não, não trabalho, como já disse, em nenhuma farmácia. Estagiou lá? Não me recordo de si, mas era uma simples estagiária… E não quis ficar lá? Eu sei, eu sei. Na verdade conheço o Dr Névoa há 40 anos, mas se tivesse conhecimento de que maltratava uma funcionária por querer engravidar, posso garantir-lhe que teria de me ouvir. Se estagiou, também deve conhecer farmacêuticas que engravidaram. A Dra Cristina engravidou há cerca de 9 anos e ainda lá está. Tenho conhecimento de que uma farmacêutica está de licença de parto e há outra que está grávida e é isto que me faz confusão, entende? Em santa Catarina há uma funcionária farmacêutica que está gravidíssima, suponho que em casa por ser gravidez de risco. Então, em vez de enforcar o Dr. Névoa, na praça pública com os aplausos da turba, prefiro dar tempo ao tempo e procurar a verdade. Porquê? Por que razão tratou, como ela diz, esta senhora de maneira diferente? Diz-me para pedir desculpa, porquê? Podem bem esperar sentados/as.
            O Dr. Névoa não é nenhum santo, mas não acredito que o genes do conflito tenha sido a gravidez .

          • Vou-lhe fazer um desenho: tenha sido por conta da gravidez, do penteado, do vento ou da brisa marítima, assédio moral no local de trabalho é um dos crimes mais ignóbeis que alguém pode praticar.
            Não é um conflito, porque os conflitos resolvem-se mais que não seja em tribunal: é um pulha que usa e abusa da sua posição hierárquica para enxovalhar outro porque entende que o trabalho é um privilégio que concede a terceiros. Não gosto de ti, vais para o olho da rua. Não queres ir a bem, vais a mal.
            O corropio que aqui vai de insinuações e mentiras, que se topam a milhas de distância, acrescentam o outro lado da coisa: o trabalho visto pelo lacaio, pelo servil, pelo lambe o que lhe mandarem. É pior ainda, porque se de um patrão posso esperar abuso na condição de quem explora, é da sua natureza como diria o lacrau, no trabalhador que trai os seus vejo um verme.
            E já agora, Raul: também tenho amigos canalhas, acontece, a vida não é a preto e branco. Pintava era a minha cara com merda se os andasse a defender em público.

          • Jessica Tajdari says:

            Sim Sr. Raul fui uma “simples estagiária”. Mas sabe o que lhe digo, fui uma simples estagiária com olhos, ouvidos e DIGNIDADE ao contrário de outras pessoas. Ética profissional não foi só um conceito que aprendi na Faculdade e esqueci!

          • Jessica Tajdari says:

            Já agora Sr. Raul se não se lembra de mim eu também não me lembro de si, nunca o vi lá portanto é improvável que tenha testemunhado os factos em questão.

  5. Vejam isto!
    Estão em negação. Pobres coitados…

    ESCLARECIMENTO DA FARMÁCIA BARREIROS
    Face às notícias que envolvem a Farmácia Barreiros esclarece-se:
    1. A mentira e a calúnia são de tal ordem que nem sequer existiu qualquer julgamento. Ninguém foi condenado. Existiu apenas e só um acordo, sem julgamento.
    2. É falso que tenha sido proferida qualquer decisão condenatória da Farmácia Barreiros ou do seu Diretor Técnico. Nenhum dos fatos descritos nas notícias foi provado.
    3. A Farmácia Barreiros nega perentoriamente a prática de qualquer comportamento assediante.
    A Farmácia Barreiros teve e tem várias colaboradoras grávidas e mães. Que sempre tiveram todo o apoio e colaboração da Instituição.
    Há quatro anos a Farmácia obteve a menção honrosa do prémio “IGUALDADE É QUALIDADE” atribuído pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego.
    Este prémio visa distinguir as empresas que, para além do cumprimento das disposições legais relativas á igualdade do género e não descriminação, se evidenciam pela promoção da igualdade entre homens e mulheres no trabalho.

  6. À cerca de duas horas a trás chegou cá a casa um amigo. Agora que ele estava de saída mostrei – lhe o post e a caixa de comentários. É ele que escreve o que segue: Ó Raul deves ter estudado no estabelecimento que fica ao fundo do lado oposto à farmácia
    Assina: cimbalino

    • Raul says:

      Sr Adelino Ferreira, se o seu amigo “cimbalino” se referiu à Escola Secundária Carolina Michaëlis enganou-se. Eu estudei no Liceu Normal D. Manuel II, era assim que se chamava. Com esta indicação, não é difícil de descobrir quem eu sou. O que digo aqui, digo-o, seja onde for, olhos nos olhos. É a minha opinião. Não preciso de me esconder atrás de falsas identidades ou de nenhumas. Mas aqui, neste espaço, “quem não é por mim…é contra …mim”. É claríssimo. Cumprimentos.

      • Pedro says:

        Raul, há aqui pessoas que contam o que sabem. Conte o senhor o que sabe; não basta chamar mentirosos aos outros. Já percebi que faz aqui o seu papel de amigo ou admirador do dono da farmácia. Mas isso não chega. O dono da farmácia pagou à funcionária uma indemnização choruda e pediu-lhe publicamente desculpa, porquê? Diz que um dia se vai saber tudo? Um dia, estamos todos mortos. Se já sabe alguma coisa, conte lá, homem, não faça insinuações.

  7. Isto acontece tanto ! Boa atitude a de quem alertou para esta situação .. e não acontece só nas farmácias. Já trabalhei numa farmácia em que de longe a entidade patronal cumpriu com os seus deveres.

  8. manel says:

    já fôs-te

  9. Anónimo says:

    Infelizmente, este comportamento está expandido às áreas geográficas e de atuação. Só revela a incompetência e a atitude feudal daqueles que deveriam dar o exemplo. IPSS’s…aí é gritante! Direções sem competência que tratam os seus funcionários como incompetentes, quando os incompetentes são eles, sendo visível por todos, fornecedores, utentes, familiares e os coitados dos funcionários, os quais esforçam-se por remediar a incompetência dos seus superiores, estando constantemente a ser enxovalhados. Venham ao concelho de Sintra que encontrarão retratos desses. Fazem é de nós familiares uns ignorantes…

  10. Pedro says:

    O senhor António Névoa de origem grosseira, moralmente falando, e para quem o conhece pessoalmente, deveria de ser alvo de uma penalização bastante mais elevada, mais num país envelhecido como o nosso em que se deveria de valorizar a mulher e a maternidade. Deixem de comprar nas farmácias desse indivíduo!

  11. Pedro Gonçalves says:

    É pena que uma das farmácias 24h daquela zona (Farmácia Hospital de São João) vai encerrar na próxima sexta feira. Mais utentes para esse patrãozeco…

    Noticia JN: http://i.imgur.com/4fOD1PE.jpg

  12. manuel says:

    onde para a autoridade do tabalho?

    • Jessica Tajdari says:

      A autoridade do trabalho (ACT) também multou a Barreiros na sequência de uma queixa da Dra Susana e minha que testemunhei tudo!

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  1. […] é cúmplice. E isso é pena. […]

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