Grécia/eurogrupo: fim de jogo

eurogrupo_grecia Numa clara retaliação ao anúncio do Governo grego de referendar mais austeridade para a Grécia, o Eurogrupo (sem unanimidade, naquela que será uma violação dos tratados europeus) anunciou a recusa de extensão do prazo para lá de dia 30 de Junho. Questionado sobre a hipótese de o povo grego dizer SIM a mais austeridade, Jeroen Dijsselbloem afirmou não reconhecer credibilidade ao actual Governo grego – todavia eleito pelo povo da Grécia, ao contrário das instituições que questionam a sua legitimidade. O comunicado do Eurogrupo aqui.

Comments

  1. Flemish Doc says:

    Independentemente do sentido de voto neste referendo, o seu resultado será sempre credível e reflexo da vontade do povo grego – e não só um finca-pé do actual governo. É compreensível o desespero dos credores mas não menos asquerosas as suas tentativas de estrangularem os gregos. Investiram na Grécia e por definição qualquer investimento é especulativo. Sempre. Desta vez (não é a primeira) as instituições financeiras investiram mal e estão na iminência de, em vez de ficarem com um pouco menos, ficarem sem nada. Os Gregos vão sofrer durante alguns anos, mas será esse o preço da sua liberdade. Não posso deixar de admirar a sua coragem. Desejo-lhes o melhor… Uma coisa é certa: foram, de entre os membros da UE que se encontram financeiramente em dificuldade, os primeiros a insurgirem-se contra uma situação humilhante e insustentável. Ao contrário dos anteriores governos gregos e dos patéticos governos portugueses (troika chamada “PS/PSD/PP”), o Syriza tem-los no sítio. Parabéns, Grécia, e um grande abraço solidário.

    • Já agora, porque não vai viver para lá… Se é que “os tem no sítio”, não lhe deve custar nada!

      • Flemish Doc says:

        Vi-me obrigado a sair de Portugal há quase um ano, juntamente com a minha família. Custou-nos imenso. Não fomos para a Grécia, de facto… Teria sido uma grande irresponsabilidade, tendo em conta que tenho crianças a meu cargo. Enquanto vivi em Portugal, sempre votei em boa consciência, fiel aos meus princípios. Quase nunca me revi no que os governantes fizeram ao meu belo país.

        Mas honestamente, acho que quem deveria ter deixado o país – mas há muito tempo! – são os indivíduos como você e os da sua laia – os irrevogáveis, rosinhas e laranjinhas enquequados. Se houvesse dinheiro a tirar da exportação de maus políticos, Portugal estaria rico – o pior é que ninguém os quer.

        Mas um dia, quero crer que há-de mudar. Sim, meu caro, tenho-los no sítio. Tenho até 4 – os dois com que nasci e aqueles que toda a evidência lhe faltam.

        • Luis says:

          E falta de visão também, devem ser os dois a mais que lha tapam, eu não me pirei fiquei cá e paguei. Seja solidário com os gregos, vá para la e faça parte dos 50% de economia, tem direito a escolher, se da paralela se da real independentemente da que escolher tem direito a uma reforma média de 1000€, não se preocupe, eu continuo a descontar cá para você receber lá.

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