Paulo Pereira
Freitas do Amaral, Pacheco Pereira e Manuel Alegre desferiram, a noite passada, duras críticas ao comportamento dos líderes europeus nas negociações com a Grécia. Numa mensagem que enviou a um debate de solidariedade que juntou figuras de vários partidos no Fórum Lisboa, Freitas do Amaral escreve que a “União Europeia passou a ser uma ditadura sobre democracias”. Pacheco Pereira critica o poder de “tecnocratas que detestam a democracia” e Manuel Alegre diz que é a própria “liberdade que está em causa” na Europa.
«Os sucessivos “diktats” de Berlim, mostram que a U.E. passou a ser uma ditadura sobre democracias», afirmou Freitas do Amaral.
Os gregos preferiram a dignidade a andar de cabeça baixa submissos as ordens de Berlim, com paralelos em acontecimentos históricos como o de os conjurados de 1640. Todos eles escutaram os apelos à razão, todos eles ouviram ameaças, mas todos eles lutaram contra a realidade que lhes impunham como inevitável . Os novos Miguéis de Vasconcelos e seus porta vozes dizem: ‘O Syriza nunca lhes devia ter feito frente, nunca os devia ter enfrentado, no meio é que está a virtude, mais vale um pássaro na mão do que dois a voar…’ Pois foi assim que chegamos até aqui, porque até agora nunca nenhum Governo da Europa teve a coragem de lhes fazer frente. O que eu sei é que há um País em que muita gente está disposta a comer terra sendo senhores de si próprios em vez de comer terra para reciclar a dívida dos bancos alemães e franceses.
Pacheco Pereira – Os gregos podem falhar, mas resistiram em nome da dignidade e do seu país
Freitas do Amaral – Os sucessivos “diktats” de Berlim, mostram que a U.E. passou a ser uma ditadura sobre democracias
Manuel Alegre – O problema já não e só a austeridade, mas a liberdade
Francisco Louçã – Nunca na história da zona euro houve um ultimato como este
Marisa Matias – Os extremistas não estão no governo grego, estão nas instituições da troika
Eugénio Rosa – É melhor ser livre um dia que andar de cócoras e submisso toda a vida
Helena Roseta – Saudar o povo grego e governo grego pela sua força e coragem demonstrada na luta desigual que têm vivido
O que me salta a vista é que os mensageiros falam muito bem e têm uma caracteristica comum :pertencem a Brigada das Colheres que vivem com a colher a rapar do tacho público. Sem querer ser ofensivo representa que o rendimento é certo e não precisam de se esforçar mais ou menos; o que se esforçam chega e o pilim aparece todos os meses garantido. Sem risco de permanentemente estarem com atenção a podução, vendas,concorrencia, enfim ninharias dos sacanas dos ricos.
Dos reclamantes(Grecia.Espanaha..) contra os países que dão prioridade a eficiencia e boa governação, notamos que curiosamente são os que não se sustentam pelos meios próprios e que clamam bem alto a favor da “solidariedade”. Têm desde há muitos anos contribuido para essa solidariedade com defice e dividas exageradas; e rejeitam “solidariedade” com os colegas que estiveram a governar antes deles; numa prova de grande falta de moral que é bem acolhida pelos infantis que repetem até a exaustão “os ricos que paguem a crise” rejeitam a solidariedade com os pulhas nacionais colegas deles que antes deles pilharam o que havia e não havia , a mesma que exigem a quem governou bem e principalmente tem os cofres cheios.
Haja um pouco de moral!! devem na sua infantilidade julgar que os outros são ricos porque são parvos?
Do tacho público das nomeações eleitoralistas do ministro Pedro Mota Soares, em detrimento de independentes com currículo mais do que suficiente para o cargo, mas como não milita em nenhum partido fica atrás de outros. (Sexta ás nove, de 03Jul2015)
Não quero dizer que isto não acontece no espectro do PS, mas o comentador anterior não pode trazer essa ideia no início do comentário, porque este é um problema que afecta o país, dos diferentes quadrantes políticos.