Paulo Portas não gostou de ficar de fora dos debates televisivos. Não se compreende a indignação. Afinal de contas, os debates são para os candidatos a primeiro-ministro e Portas é apenas um candidato a deputado em busca de mais quatro anos de poder, mesmo que isso implique arquitectar um golpe que faça os juros da dívida disparar para níveis estratosféricos. Se Heloísa Apolónia não participa, porque raio há-de participar o número 2 da lista do PàF por Lisboa?
Se Portas quer tanto debater, faça-se um abaixo assinado para que a imprensa promova debates entre números 2 das listas por Lisboa de cada uma das forças em disputa. Ou um debate entre potenciais ministros dos Negócios Estrangeiros. Ou entre potenciais vice-primeiros ministros. Ou entre potenciais demissionários irrevogáveis que escrevem cartas de demissão sem valor absolutamente nenhum (proposta difícil de concretizar, não se conhece mais nenhum político que tenha tido a coragem de descer a este nível abaixo de lixo não-reciclável). Façam isso que eles “buerram-se” todos, seja lá o que isso for. Mas não misturemos as coisas. O CDS-PP de Portas é apenas um parceiro minoritário, perto do irrelevante, e o seu candidato a primeiro-ministro é do PSD. É o PEV de Jerónimo de Sousa liderado por um ser vivo sem coluna vertebral onde pululam Jacintos Leites Capelos Regos, destruidores de sobreiros ao serviço do gang Espírito Santo e operadores de submarinos. É um partido reduzido a mero anexo a tentar fintar a extinção. Lá chegaremos.
http://www.msn.com/pt-pt/financas/negocios/o-que-aconteceu-quando-varoufakis-tentou-cortar-os-sal%c3%a1rios-dos-funcion%c3%a1rios-da-troika/ar-BBloOLO
Esta notícia merece ser lida.
Mas um contributo para a sacanice que nos apresentam.
Afinal mandamos em quê? Portugal é de quêm?
Que miséria em quem vivemos…
Por acaso gostava de ver um debate entre Paulo Portas e Heloísa Apolónia.
De resto, tudo isto é uma birra ridícula do Paulinho em busca de atenção mediática. O partido dele vai concorrer às eleições em coligação como o membro “júnior”. Segundo, o nosso método eleitoral, isso até confere-lhe vantagem para não perder tantos assentos parlamentares do que se concorresse sozinho. O chefe dessa coligação é Passos Coelho, é ele que tem que debater. Simples, não?
Se não gostar que rompa irrevogavelmente a coligação, vá sozinho, faça os debates que quiser e depois veremos o outrora “partido do táxi” transformado no”partido da lambreta”.
Para Paulo Portas estar presente numa mesa de debate, a Heloísa Apolónia também tem que ter lugar para haver algum sentido nisto tudo. O partido dela também é o parceiro “júnior” de uma coligação.
Era um debate que eu pagava para ver: Apolónia VS Portas 🙂
Este tipo de candidatos não me interessam. São todos mais do mesmo. Concordam em não renegociar a dívida, em ficar no euro e cumprir as regras.
Deveriam renegociar as regras, aprsentar propostas de pagamento da dívida em melhores condições e preparar um plano e executá-lo para sairmos do euro.
Os ingleses, os dinamarqueses e outros são “burros” em não estar no euro.
ponto de interrogação ???????????????????
O problema dos submarinos surge porque em vez de escotilhas tem portas. Pouco me importam os futuros debates, porque ou voto nulo – estou cansado destas nulidades parlamentares – ou voto no partido que no seu programa de governo conste a suspensão do AO90 – já somos um protectorado da ‘alta’ finança e seremos uma colónia brasileira e, tarde ou cedo, administrativamente obrigar-nos-ão a falar com sotaque brasileiro. Homens de Estado é o que não falta neste País (pelo menos, são 235), agora, homens com sentido de Estado nem um!
Há mais do que 2 partidos candidatos às eleições; até há muitos mais do que os que estão no parlamento. Faz favor de ir pôr a cruzinha invés de deixar os outros aprovarem o regabofe.
O disparate do costume. O que é Um “candidato a primeiro ministro” ? Mudou a lei ? É eleito onde ? E por quem ?
São expressões. Mas agradeço o reparo.
A lei não, a realidade sim. Vota-se em deputados que dizem que sim a tudo o que diz o líder, portanto o que se elege é o que o líder diz, embora esse possa sempre mudar eventualmente, mas nunca há grandes mudanças.
A mistificação do termo (candidato a primeiro-ministro) serve para desvalorizar a eleição dos deputados, para facilitar o chamado voto útil, para baralhar os eleitores. Paralelamente há quem vá insinuando que só os partidos do chamado “arco do poder” (PS, PSD e CDS) estão interessados em governar e que os restantes, nomeadamente o PCP, são “partidos de protesto”.
As pessoas sérias usam termos correctos.
As pessoas sérias usam termos correctos mas julgar a seriedade de uma pessoa pela má utilização ocasional de um termo também não é lá muito sério.
Tem razão, esqueci-me de salvaguarda a ignorância.
Ora nem mais Edgar. obrigado pela compreensão.
Mas esses deputados que se elegem só servem para dizer sim ao que o patrão manda, portanto na prática vota-se para primeiro ministro.
Bateu no ponto.Chamar aquilo de partido, não é correcto; un gang talvez!
Se me permitem, eu gostava era de ver 1 debate entre Garcia Pereira e Passos Coelho. Aquilo seria um verdadeiro must…..
Um bocadinho, aqui num registo mais soft:
https://youtu.be/1gvrmo2iYCo
O equivalente ao estilo do passinhos é mais o Marinho do que o GP.
Não era isso que quis expressar.
Garcia Pereira não tem medo de usar as palavras e sabe muito bem desmontar o discurso mainstream e da nomenklatura vigente.
Creio que o Passos Coelho ia ter 1 chilique em directo.
Imaginem a cena…..
Marinho Pinto não sei quem é porque aquilo é do mais inenarrável que já se viu e ouviu.
Ora nem mais! Isso é que era uma hora bem passada…a rir.
E esse Michael Seufert, é quem?!!
Um estudante eterno que apesar de não ter qualquer grau reconhecido de Engenharia pela FEUP coloca no seu CV que é licenciado. Além disso é mais uma beata de sacristia do Clube-do-senhor-Paulo-Portas (CDS-PP) que por vezes escreve no Expresso com uma tendência para assassinar a gramática.