Muita tinta correu sobre o caso dos cartazes e o último episódio chegou-nos ontem à noite com uma história insólita relatada por vários jornais portugueses (aqui ficam as versões do I, Expresso e JN) que revelam ilegalidades na campanha da coligação Portugal à Frente. Como se a aldrabice não tivesse sido já suficiente. Resumidamente, a empresa a quem a coligação comprou as fotografias para os cartazes, que estão nas ruas desde o início de Agosto, afirmou que a utilização das suas imagens para fins políticos é “estritamente proibida“, assegurando “não ter excepções“. A informação sobre as licenças da Shuttershock pode ser consultada aqui, no site da própria Shuttershock.
Apesar destas declarações do fornecedor do PàF, na passada Quarta-feira algo mudou e a empresa emitiu uma licença especial, que não só permite a utilização dos seus produtos para fins da campanha política como aparenta ser a primeira licença a ser emitida para o efeito. Quer isto dizer, mesmo que a licença que surgiu agora como que por magia já existisse escondida em algum recanto da Shuttershock, que durante vários dias, os cartazes da coligação estiveram pura e simplesmente ilegais uma vez que a licença não existia. Ilegalidades em campanha com os partidos que integram o PàF? Onde é que eu já vi isto? Ah, já sei: no caso Webrand. Alguém viu por aí o juiz Carlos Alexandre?
Cá vai a minha contribuição para a campanha negra :
Os gajos do CDS, PSD e PS batem píveas nas casas de banho do Parlamento.
(a ver se pega)
Uaaaaaaaaaaaaaaaaaaaau! E não é que tem mesmo tudo a ver?
Foda-se para esta merda de discussão lúmpen política.
Vindo de quem veio falar de píveas é preciso ter moral…
A diferença é que a masturbação ainda não constitui nenhuma prática ilícita em Portugal. Já esta história dos cartazes, parece que sim.
João, já disse que esta história dos cartazes é triste e não havia necessidade de recorrer a bancos de imagens. Caramba, mesmo que perca a eleição, a coligação terá mais que um milhão de votos, será difícil fazer um casting e contratar algumas dezenas de figurantes? Provavelmente até grátis os conseguia, mas daria trabalho aos boys. O que é válido para todos os partidos, diga-se…
Quanto à ilegalidade, enfim, o que era proibido hoje pode deixar de o ser, não será tudo uma questão de preço? Pois se o dono das imagens não se queixa… (é porque recebeu os seus direitos)
Quanto à ética…
realmente não se percebe: com tanto boy à espera da sua oportunidade, admira que não se consigam 3 ou 4 para o efeito 🙂
Querem lá ver, não conseguiram encontrar ninguém disposto a dar a cara por eles.
Querem lá ver, os portugueses estão a tomar juízo.
Eu estou mais preocupado com ainda ninguém ter dado conta que grande parte dos empregos que desapareceram e não vão voltar nem aqui nem em lado nenhum porque vai ser tudo automatizado.
A não ser o Costa, que acha que ser programador é para qualquer um. Não aprendeu nada com o Citius nem com a colocação de professores.