Nos últimos anos, o governo tem apontado a baixa da natalidade e a diminuição do número de alunos como razões para o despedimento de cerca de 40000 professores nos últimos quatro anos. Mesmo sabendo que as verdadeiras razões são outras, note-se, ainda assim, a contradição: o número de alunos com necessidades educativas especiais aumentou (mais 70% do que em 2011), enquanto o número de professores da área se manteve o mesmo.
Ainda assim, porque há gente para tudo, poder-se-ia pensar que o número de professores seria suficiente para cobrir as necessidades. A reportagem do Jornal de Notícias de ontem, contudo, mostra que há alunos que, graças à falta de recursos humanos, só têm direito a meia hora de apoio por semana, o que pode ter efeitos devastadores e irremediáveis na recuperação/evolução dos alunos em causa. Nada de novo: temos um governo que não cumpre o dever de contribuir para que os cidadãos mais frágeis sejam ajudados, preferindo a lei da selva à mais elementar humanidade.
Vivemos num mundo em que se exibem números. Juntem-se, então, mais alguns e repitam-se outros: em Portugal, no século XXI, em quarenta anos de democracia, há 5760 professores para 78763 alunos com necessidades educativas especiais, o que leva a que alguns destes tenham apenas meia hora de apoio por semana.
“número de alunos com necessidades educativas especiais aumentou (mais 70% do que em 2011), enquanto o número de professores da área se manteve o mesmo.”
Em 6 anos aumentou 70%, isto é verdade? Antigamente nao havia ensino especial? ou só começou a serio apartir de 2012?
antigamente os mais ligeiros não eram diagnosticados, tornavam-se casos de insucesso escolar, muitas vezes rotulados de preguiçosos, e os mais graves estavam em instituições ….
mas continua a não haver ensino especial tudo isto é uma fraude
antes havia excelentes escolas de ensino especial…. pagas pelo estado … o do pós 25 de abril…
Hoje, no Bravio: “BCE MIX RELOADED”.
http://diogodaveigabravio.blogspot.pt/2015/09/bce-mix-reloaded.html