Inferno: 9 meses num call-center de reclamações da Uber

revelam que as queixas são iguais às que são dirigidas aos táxistas tradicionais.
uber_callcenter_queixas_clientes
[Les Inrockuptibles]

Comments

  1. R.J.O. says:

    A Sarah está a evoluir. Agora faz eco de denúncias anónimas em tabloides digitais.

  2. Sarah Adamopoulos says:

    Evoluir seria (para si, RJ.O. anónimo) conhecer a publicação Les inrockuptibles. Saberia, desse modo, que não se trata de um tablóide.

    • R.J.O. says:

      Tablóide ? Nem pensar. Ok, tabloide rockabilly caviar.

      Com títulos : “Qual é a pior cantora do mundo” , “O porno arty do colectivo Four Chambers” ou ainda Lana del Rey e a música palpitante.

      Muito à frente.

  3. R.J.O. says:

    Mas que não deixa de ser snob e elitista:
    https://en.wikipedia.org/wiki/Les_Inrockuptibles

    e facilmente usada pela campanha anónima anti Uber.

    O que não deixa de ser curioso é que o CEO da Uber também é um enormíssimo snob arrogante.
    Venha o diabo e escolha.

  4. Os clientes mesmo que não queiram, devem ser protegidos, não autorizando a concorrência!!
    Se já se viu os cidadãos decidirem por si!!

    • Rui Silva says:

      Cara Sara,

      Não sente vontade de defender uma minoria ( os trabalhadores que trabalham para a Uber) de uma maioria privilegiada com um grande poder de Lobby face aos nossos governantes ,que o pagamento de impostos lhe confere ( os taxistas) ?

      cumps

      Rui SIlva

      • joão lopes says:

        os trabalhadores da uber trabalham num call center(a nova moda dos neoliberais que adoram mão de obra escrava-tipo 200 euros por mês)

        • Rui Silva says:

          Aquilo é tão mau tão mau , que não falta quem queira ir para lá. Quem está preocupado com a situação deles ? … os taxistas ! Deu-lhes agora para o “Bom Samaritano”, e com quem? Com os desempregados ? Com os pobres ? Com os idosos ? Não !
          Foi logo com os funcionários da Uber…
          Sabe para onde vão os funcionários da Uber se esta foi proibida ?
          Claro, para o desemprego…
          Bom trabalho meus senhores…
          Enquanto isso o Lobby dos taxistas lá se vai acomodando.

          cumps

          Rui SIlva

      • Sarah Adamopoulos says:

        Não, não sinto. Por piores que sejam muitos táxistas tradicionais. É que vai ser mesmo preciso resolver a questão da taxação sobre a actividade destes novos agentes, e regulá-la em conformidade com as leis dos territórios onde operam.

        • Rui Silva says:

          Sara,
          Compreendo a sua ideia.
          No entanto não pode deixar de concordar que se trata de mais uma intervenção do estado nas relações económicas entre os indivíduos.
          O estado com o apoio dos sindicatos, mais uma vez, protege quem já tem emprego e proíbe os que não tem, de exercerem livremente uma atividade.
          É por isto que os impostos taxas , alvarás etc, protegem os que já se encontram na atividade, anulando a concorrência de forma administrativa . Com o espetacular resultado de manter os preços dos produtos/serviços artificialmente caros e com qualidade inferior. Com o bonus adicional de aumentar o desemprego. Que acredito a Sara é sinceramente contra.

          cumps

          Rui Silva

          • Sarah Adamopoulos says:

            O Estado tem de intervir na economia. Os sindicatos têm de defender os trabalhadores. Porque não vale tudo e escusa de vir com o argumento do desemprego. O Estado tem obrigações na criação de políticas de emprego, também. Aliás, em economias em que vale tudo (ou muito mais que aqui, como é o caso do modelo norte-americano e seus derivados) há imenso desemprego e idem, necessariamente, para a desigualdade. Esse pensamento parte de uma premissa errada: a de que temos ou tivemos todos as mesmas oportunidades – de acesso à Saúde, à Educação, à Cultura e etc.. Não é o caso, e é por isso que o Estado tem de ser regulador. Leia o livro do economista francês Thomas Piketty, se permite a sugestão. Muito do que defendo está lá – estudado e sistematizado num trabalho de quinze anos de investigação sobre as economias de vários países, com dados mais exaustivos sobre a Europa e os EUA.

          • Rui Silva says:

            Eu penso que o estado não deve intervir da economia ( ou o mínimo possível). O seu papel deve ser de arbitro. Mas a Sara, então, deve estar satisfeita com o resultado da intervenção do estado português na economia. Só somos o pais mais pobre da europa.
            O nosso atraso quanto a mim deve-se ao corporativismo dos portugueses e á nossa maneira de ser, que desde o ouro do Brasil esperamos que o Estado resolva..

            Em relação á questão dos sindicatos estamos de acordo . Defendem os trabalhadores. É o seu papel. Mas para exercer essa procuradoria associa-se ao Estado ( que devia ser arbitro, não devia tomar partido ), para fazerem o quê ? Prejudicar os não trabalhadores ( desempregados se quiser).

            O Estado não tem a função de criar politicas de emprego. Porque simplesmente não faz a minima ideia como isso se faz. Como os politicos sabem que as pessoas acreditam nessa falácia dedica-se a criar “politicas de emprego”, que mais não é que delapidar recursos.
            Neste campo, o papel do Estado devi ser garantir que quem cria emprego não seja impedido de o fazer.

            Em relação aos Estados Unidos, desengane-se, que o intervencionismo está a crescer e a grande ritmo. Assim como o intervencionismo do estado, provando assim mais a minha tese que a sua. O desemprego está a subir mais que habitual.
            O que os vai safando é o sentimento empreendedor do americano médio, que não está á espera que o Estado lhe resolva os problemas.

            Em relação ao economista/activista Thomas Piketty seja sincera, quando leu o livro já era adepta do intervencionismo dos governos. Ou seja, qual é a validade do argumento?
            Se acredito em Cristo ler a Bíblia , não me vai fazer pensar muito no problema. Não é ?
            A Sara tem que ler também outros autores.
            Os economistas/activistas tipo Piketty/Krugman/Stiglitz só mostram o resultado direto da intervenção e escondem os resultados indiretos muitas vezes de difícil avaliação.

            cumps

            Rui SIlva

          • Sarah Adamopoulos says:

            1. Thomas Piketty não é activista, é um economista e investigador de reconhecidos méritos, que trabalha com uma equipa internacional de outros economistas. É professor na École d’Economie de Paris e o seu livro é um importante manual de economia – o primeiro deste século, com uma importância equiparada por exemplo à de Paul Samuelson no século XX. Conheço bem o tema e o trabalho dele pois fui eu quem traduziu o referido livro para Portugal (Temas&Debates, 2014). Piketty posiciona-se ideologicamente como um social-democrata. 2. Nada disto tem a ver com fé ou crenças.

  5. R.J.O. says:

    Ok. Como o estado caracol não intervem, não regulamenta, proíbe-se a Uber e apaparicam-se os velhos taxis do Restelo à custa do dinheiro dos utilizadores.
    Não os taxem. Proíbam-nos.
    Já agora, proíba-se tambem a Airbnb, a Amazon, o Ebay, o Google.
    Acabem-se com os downloads. Vivam as cassetes piratas e as outras.

    Fecham-se as fronteiras tecnológicas às revoluções digitais.
    Tratem os taxis e os taxistas como refugiados.
    Regulamente-se. Regulamentem-se. Intervenham. Proíbam.
    Ergam-se barreiras de tribunais farpados e soluções de 700 páginas.

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