João José Cardoso (1959-2015)

JJC
A vida é feita de notícias tristes e a de hoje envolve directamente o Aventar. Morreu o João José Cardoso, nosso autor desde o princípio. Estava internado no Hospital de Coimbra e não resistiu a um cancro que se revelou muito mais rápido do que se esperava.
Soubemos da existência deste «bicho mau» em Julho deste ano, quase ao mesmo tempo que ele. Deu-nos a notícia no seu estilo habitual, sem meias-palavras, anunciando a «provável ausência da minha pessoa» e distribuindo o serviço que tinha com ele. Que era muito.
Entre nós, combináramos nos últimos dias uma viagem a Coimbra, mas já não fomos a tempo.
O JJC, como lhe chamávamos, era a alma deste blogue. Há muito que era assim. Com as suas qualidades e os seus defeitos, com uma escrita brilhante, plasmada em mais de 4 mil posts, uma boa dose de generosidade e um mau feitio que por vezes chegava a ser irritante. Era daqueles que não se deixava ficar, que dava sempre luta, que combatia com convicção o que considerava errado. Lutou até ao fim, escreveu o seu último texto no dia em que morreu.
Dizer que o Aventar não será o mesmo sem ele não passa de um lugar-comum, mas é a mais pura das verdades.
Por aqui, hoje estamos de luto. Estamos e estaremos. Desapareceu um de nós. Porque tudo o resto passa a ser secundário, hoje será dia de recordarmos o nosso João José Cardoso. O nosso JJC.
Até sempre, amigo.

Comments

  1. anónimo says:

    deixo aqui os meus sentimentos à familia e ao aventar. o joão era uma inspiração. descanse em paz.

  2. Manuela Cerca says:

    Já nos fazem falta as suas palavras, a sua luta e a força e determinação com que “dava o peito às balas”.
    Até sempre, JJC! Haveremos de prosseguir caminho, seja lá onde fôr…

  3. Fiquei chocado! Como ando por aqui todos os dias há uns anos, nunca tive coragem para perguntar pelo João José Cardoso. Pensei que alguma situação mal resolvida tivesse dado origem a um afastamento voluntário. Recordo um comentário recente de defesa de um “arrependido” na criação de perfis falsos que mais me fez crer que tinha sido isso. Guardarei na memória um homem bom.

  4. Era sempre um prazer renovado ler o que nos trazia praticamente todos os dias.
    Tinha uma agudeza de espírito rara, uma redação cáustica (porque necessária) e uma tenacidade enorme na defesa dos seus ideais.
    Vou sentir imenso a sua falta.
    Era absolutamente inspirador.

  5. Tanto discordamos e discutimos. E talvez por isso deixe mais saudades. Um abraço e que descanse em paz.

    • AntónioF says:

      Caro MAL,
      permita-me que use palavras suas!
      Tanto discordamos e discutimos, mas nunca os espaços de opinião do JJCardoso censurou nenhuma opinião contrária, talvez por isso deixe mais saudades e tenha feito a diferença. Um abraço e que descanse em paz.

  6. Fernanda Leitão says:

    Estou profundamente chocada e tomada de enorme pena. Não conheci pessoalmente o João José Cardoso, mas algumas vezes trocámos e-mails. Sempre o li com atenção e respeito, mesmo quando não concordava inteiramente com ele. Os meus mais sentidos pêsames à família de JJC e a todos quantos fazem o AVENTAR. A melhor maneira de honrar a sua memória é aguentar firme este blog.

  7. Um profundo lamento.

  8. Uma notícia muito triste.
    Neste blogue, habituei-me a apreciar a escrita acutilante e o estilo muito próprio do JJC.
    Não o cheguei a conhecer pessoalmente, mas soube que estava gravemente doente através de conhecimentos comuns. Esperei que recuperasse, o que infelizmente não aconteceu.
    Continuar este bom trabalho colectivo é, parece-me, a melhor homenagem que lhe poderão prestar.
    Visitante regular deste espaço, cá estarei para o testemunhar.

  9. É uma pena que os nossos amigos dos blogues ( do tempo antes do facebook), tal e qual como os outros, não sejam eternos. É uma perda e uma tristeza. OS que ficam, continuem os excelentes posts! Abraço.

  10. Ana A. says:

    JJC, descanse em paz! Os seus escritos ficarão e por certo farão germinar, em futuros leitores, o inconformismo tão necessário a uma cidadania pró-activa.

  11. João, descansa em Paz e até um dia destes.
    PQP a merda da vida!!!

  12. José Meireles Graça says:

    Disse dele cobras e lagartos venenosos por causa de uns trabalhos de Bansky. E estou nos antípodas políticos. Escreveu-me depois disso sem sombra de ressentimento ou acrimónia, com um convite honroso. A capacidade de tolerância é uma qualidade raríssima. João José Cardoso tinha-a.

  13. Paulo Fontes says:

    Os meus pêsames para a família. descansa em paz, companheiro. P.S. Que tipo de cancro foi?

  14. Abel Barreto says:

    Leio o Aventar com alguma regularidade e o nome do João José Cardoso era um dos que me chamava atenção e que me levava a ler o post. Só conhecia o seu nome e, de uma forma geral, as suas ideias; mas agora que sei que não escreverá mais, sinto uma perda como se tivesse sido um amigo a partir.
    Os meus sentimentos para a família e para os seus amigos do Aventar.

  15. Falei com o João faz amanhã oito dias.Andava para o fazer. Há tempos que sabia que andava a contas com a doença. Mas o facebook que o mostrava jovem dava-me esperança.
    – Vã. Era vã – Não soubeste ouvir.
    Hoje estou cheio de lágrimas porque o João, que mudou a minha vida, partiu.
    Ele não acreditava em Deus e eu acho que também não, mas precisamente por isso, por saber que nunca mais o vou encontrar, perdoo-me pouco por não ter encontrado tempo na voragem do trabalho para lhe ter dito que a maior parte das minhas memórias de juventude eram dele. Preciso de escrever mais sobre ti sobre o teu imenso coração doce, a tua paz eterna e o teu inabalável amor pelos amigos. Descansarás em paz. Por que a és.

  16. estendalmc says:

    Lamento muito. Os meus pêsames à família e aos amigos.

  17. Nuno Marques Pinto says:

    Foi a primeira pessoa que viu algum interesse na minha poesia( tinha eu 18 anos , em Coimbra , café Santa Cruz
    ) , foi o meu primeiro editor.

    Obrigado João,

    Nuno Marques Pinto

  18. Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

    Notícia triste, Paz à sua alma e os meus pêsames à sua família. O seu exemplo de lutador e crente nas suas covicções faz dele um farol da nossa democracia.

  19. Estranha a forma como conheci o João José: fui almoçar a Coimbra com um amigo, o chileno Milo, e acabei por ficar por lá durante dois anos.
    Conheci-o como qualquer pessoa o poderia ter feito já que ele, por costume, percorria diariamente a cidade, sempre com os seus meios áudio-visuais a tiracolo e com o olhar escrutinador, misturado com uma curiosa postura inquisitiva, em busca daquilo que fosse o seu interesse. Conheci-o num esplanada como muitos, e houve entre nós uma certa “entente” pessoal, ou empatia se quiserem, apesar das nossas posturas opostas em relação ao que é ou não o sistema monárquico e sobre as vantagens e desvantagens deste e do sistema republicano, comparativamente. Pouco tempo depois defendia-me acirradamente, numa questão sobre a possibilidade da anarquia constitucional.
    Quem conhecia o JJ, já pode imaginar a postura de cada um relativamente a estes assuntos. Mas o que deveras me fez instintivamente sentir nele uma alma gémea, foi o facto de em quase todos os assuntos nós estarmos em pleno acordo, baseados em ideias, princípios e posturas sócio-políticas inabaláveis, não por uma defesa partidista cega, mas pelos princípios de um humanismo que vai, infelizmente, sendo raro.
    Havia nele uma gaiatice subtilmente evidente, como sabem também todos os que o conhecem, ainda que por vezes jocosa e a raiar uma certa brutalidade de que, aliás, fazia uma certa gala aparentemente disfarçada.
    Estive breves minutos com ele na Rua das Azeiteiras no princípio do verão deste ano. Pareceu-me um pouco em baixo, abatido no passo e olhar fugidio. Com um encolher de ombros disse aquilo que as palavras não podem. Afastámo-nos e ficou no ar aquela aura estranha das despedidas. Sei agora porquê.
    Mas acho que há uma coisa que apenas alguns têm: a coragem de saber aceitar. O João José tinha essa e muitas outras coragens. Que fique em paz e que a sua alma esteja por cá durante muito tempo, entre os que se lembram e entre os que hão-de ouvir dizer dele. Ficam lembranças.
    A ele, o repetir de uma conversa que tivemos um dia: os abraços são da termodinâmica e da física quântica e capazes de transpor todas as dimensões. O meu vai a caminho!

  20. Manuel da Silva Moutinho says:

    Que descanse em paz

  21. Paulo Vieira da Silva says:

    Escrevo há cerca de dois meses neste espaço, por esta razão não tive a honra de conhecer pessoalmente o João José Cardoso mas lamento muito a sua morte. A ver pelos diversos comentários devia ser uma pessoa muito especial. Um homem de princípios, de valores e de causas, um homem corajoso que lutava convictamente naquilo em que acreditava. Foi um fundador do Aventar, por isso, é sempre muito triste ver partir um dos nossos.

    Endereço à Família e aos amigos, neste momento de perda e dor, os meus sentimentos.

    Paulo Vieira da Silva

  22. Frederico Mendes Paula says:

    Muito triste quando parte um amigo

  23. Hélder Pereira says:

    Nunca o conheci pessoalmente, mas foi a sua escrita que me fez seguir de perto o Aventar. Foi JJC que me levou a carregar f5 nesta página todos os dias. Um lutador e um cronista ímpar.
    Ainda estou completamente em choque com a notícia, mas deixo o meu profundo pesar a todos que o conheceram.

  24. Muitas vezes… quase sempre, em desacordo com ele. Mas respeitava-lhe a frontalidade, o conhecimento e a cultura. Não o conhecia mas sinto-me honrado por ele se ter disposto a discordar dos meus comentários. Era um genuíno iconoclasta que não ia em modas. Que descanse em paz.

  25. Que descanse em paz.

  26. José almeida says:

    Não conheci o JJC, mas pelos posts e comentários a democracia ficou mais pobre. Os meus pêsames aos familiares, amigos.

  27. catarina coutinho says:

    Conheci este homem faz 3 anos, foi meu professor de Historia na José Falcão em Coimbra, foi um dos melhores que tive até hoje, lembro-me constantemente dos seus ensinamentos, não da matéria mas da sua integridade. nunca pensei vê-lo partir tão cedo, seguia constantemente no facebook e mesmo que ele já não se lembrasse de mim, ele foi algo importante numa fase menos boa da minha adolescência. Obrigado, José joão Cardoso por fazer a diferença.

  28. O AVENTAR entrou em minha casa (computador) por acaso e sem convite – mas não apaguei e, pelo contrário, li o artigo que era de JJCardoso – não recordo o que escrevi mas “discordei” parcialmente ao que escrevera e só mais tarde percebi que era professor, e de História – Respondeu-me que eu só dizia “balelas” – Fiquei tão xatiada que respondi bombardeando-o com as “balelas” que tinha – Nesse seu artigo que li, vi sem dificuldade, a sua profunda cultura e raiva emocional e que deu origem às minhas balelas” até que algo houve no Aventar e deixei de receber como habitualmente – Para não escrever demais direi, porque assim é o que escrevo, que “fez as pazes comigo” de que resultou o convite para o 1º e afinal único almoço para o que fui, em Coimbra, de combóio com outro “aventar” e meu vizinho – Afinal foi JJC que apesar de me ter “batido” com palavras, se sentou a meu lado no centro da mesa no Restaurante em Coimbra e falámos, tão bem – E conheci os aventares todos e até as meninas filhas de um deles (que estava com a mulher) e com quem brinquei muito, já que pelo menos com crianças, e animais, tenho as melhores relações – Com os adultos é mais complicado embora tenha amigos que gostam de falar comigo, mais novos porque também ensinei e amigos muito mais novos aqui vivem sem se terem esquecido de mim embora eu os tenha esquecido – Não sei que dizer, nem balelas, a esta notícia muito triste também para mim que não esqueci nunca o JJC – triste para tantos incluindo todos os aventares que já nem conheço os mais recentes, mas não esqueço os outros Incluindo o Filiscorno (que creio ser o que adora combóios e tantas imagens enviava para o aventar, a quem, já a sair do restaurante, vendo no chão uma folha de Tília lhe disse – olhe, até uma folha de árvore pode ter a FORMA de coração e por isso se chama Tilia cordata – Não sei que dizer pois não digo as palavras de circunstâncias que me encaganitam – Guardei a folha de Tília cordata – que também é PERFUMADA – Não não sei que dizer e só posso, assim, escrever que guardo a folha cordata que simbolizará, quem sabe, o único encontro com quem me encontrei, de vós todos ofereço assim a minha memória e símbolo desse encontro bonito que recordo como se tivesse sido ontem pois que a minha velhinha memória se vai indo – mas não a da dimensão emocional – que pode ser a que dói enquanto dói, mas que o TEMPO perfuma para que a dor não mate se transmute através do belo que nos habita – Não não posso ir já a Coimbra sozinha porque tenho mêdo dos malucos que andam a 350 Km/h por não terem travão no carro mas apenas e só telemóvel e acelerador E nunca tive acidente de carro desse set 1965 e não devo arriscar, embora tenha o carro à porta e conduzo bem e gosto de conduzir mas já nunca fora de Lisboa -Quem me levar pode conduzir o meu carro que está “novo” e em ordem para qualquer viagem já – junto-me á vossa dor á minha maneira e ofereço o que tenho para nos encontarmos já que desde esse encontro da Tilia cordata, nunca mais me convidaram – Mas aqui estou e depois direi como e onde me encontrarem na rua onde habito há 50 anos – Sinto vontade de dizer algo mais mas não sou já capaz- aguardo que digam o que tiverem para me dizer – celesteramos.36@gmail.com

    • j. manuel cordeiro says:

      Olá Celeste, não me esqueci desse almoço. Tenho ido a menos, fruto desta vida sempre a correr – para onde?

      O que adora comboios é o Dario, embora eu, sem a mesma paixão, deles não desgoste.

      Fliscorno

  29. Augusto Isaac António says:

    Que notícia triste, endereço os sentimentos de pesar à família enlutada… Os homens passam mas as obras ficam!!!

  30. Miguel says:

    Os meus sentimentos. Não concordava muitas vezes com a sua opinião, mas não deixo de reconhecer o seu forte caracter. Até um dia.

  31. A.O. says:

    Conheci o Cardoso (era assim que o tratávamos no Ciclo) quando fomos inaugurar os barracões pré-fabricados da “Eugénio de Castro” que foi instalada ao fundo do Estádio Universitário: verde e novinhos em folha.
    Daí recordo e associo o Cardos às actividades extra-curriculares, o jornal da escola (era o “Grito” e tem lá escritos dele), as sessões de leitura de poesia, uma visita empenhada ao “Diário de Coimbra” e à sua persistente curiosidade.
    Voltamos a encontrarmo-nos no “D. João II” (eu sei, agora é “José Falcão”, mas nós entramos como “D. João II”) atravessamos o fogo do PREC, e até nos afastarmos (coisas da política, ver o liceu e começar a ver a vida de uma maneira diferente, o “eme-erre”, as “jotas” e as “RGA.s”) conseguiu-se, com uns malucos como nós, arranjar um subsídiozito do FAOJ e meio piano de luz (se imaginassem como arranjamos a outra metade…) e criar um grupelho de teatro, pomposamente crismado de “AGIT” que recordo aqui com detalhe e saudade.
    O subsidiozito deu para o grupo se motivar com uns quantos finos e rissóis de camarão na “Munique”, após os ensaios, e comprar dois livros sobre teatro (um sobre o “Living Theatre” e outro sobre o Jerzy Grotowski)e o AGIT teve o seu baptismo de fogo num Dia Mundial do Teatro Amador (FAOJ oblige) numa aldeia ali para os lados da Lousã (?) onde fomos representar uma versão da “Guerra Santa” do Sttau Monteiro que o João José (era assim que o tratávamos no Liceu) insistia em encenar quase profissionalmente, mas em que nós, para seu desspero, tínhamos apenas feito as marcações do 1º acto, a leitura conjunta do 2º e uns quantos a coragem de ler o 3º e saber como aquilo acabava. No ano seguinte fomos convidados, para a mesma data e sítio, e levamos à cena uma versão bem peculiar e picaresca, escrita e encenada pelo João José, da História de Portugal, longa, muito longa, exasperadamente longa.
    Depois, sossegados os tempos, voltei a frequentar a casa da Ferreira Borges, conversas até às tantas, dividir livros, Henry Miller, Breton, Almada, sim, os livros do Almada, e ainda trocamos discos, que se ouviam noite fora, sons diferentes sobretudo ecléticos, que também lembro assim de memória “Tales From Topographic Oceans” dos Yes, “Olias of Sunhillow” do Jon Anderson (o da fantástica capa e contra-capa), “Ralf und Florian” e Radio-Activity dos Kraftwerk, que se ouviu até ao vómito, Mahavishnu Orchestra, do John McLaughlin e até Jean-Luc Ponty, imagine-se!
    Depois de novo nos afastamos, a porcaria do Propedêutico e as aulas pela televisão, aquele ano cinzento antes da faculdade, os interesses que divergiram e saí de Coimbra.
    Nunca mais falei com o Cardoso (foi assim que o conheci no Ciclo) e mais tarde habituei-me a ler o que escrevia, aqui no Aventar, e sempre ficava a pensar “tenho de mandar um mail a este gajo”.
    A vida consegue ser uma merda, por vezes, mas é por isso mesmo que merece ser vivida (pelas outras vezes).
    E foi indiscutível que nos momentos em que a partilhei com o Cardoso e com outros companheiros daqueles tempos, mas sobretudo com ele e com a sua persistência, nos sentimos heróis e valeu cada instante.

  32. A.O. says:

    Rectifico: Voltamos a encontrarmo-nos no “D. João III” (eu sei, agora é “José Falcão”, mas nós entramos como “D. João III”)

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