Paulo Portas e a fome de poder

Portas

Paulo Portas acusou hoje Carlos César de ter “fome de poder” devido à insistência do socialista na demora de Pedro Passos Coelho em apresentar o novo governo e respectivo programa de governo. Eu não sei se Carlos César tem ou não “fome de poder“, é possível que tenha. Mas tenho sérias dúvidas que a sua “fome de poderresulte em perdas de 2,3 mil milhões de euros na bolsa de valores e na subida dos juros da dívida para a casa dos 8%. Independentemente das palermices que se digam em tempo de campanha. Haja bazófia!

Foto: Tiago Miranda@Expresso

Comments

  1. antifascista says:

    Atenção quando paulo portas se for embora do governo era bom que averiguassem o que ele leva debaixo de braço .se forem pastas de certeza que contem documentos comprometedores . ponham-se a Pau.

  2. Antonio Santos says:

    Por acaso este governo de Passos Coelho até foi o mais rápido a ser formado nos últimos 40 anos. Só ai se vê a ânsia do Carlos César.

Trackbacks

  1. […] arriscou o bem-estar dos portugueses em função das suas ambições políticas pessoais, da sua fome de poder para parafrasear o individuo, e Passos Coelho parece não ter ainda perdoado o responsável pela […]

  2. […] que o governo não estava mandatado para tal. A segunda decorre da demissão de Paulo Portas, cuja sede de poder custou ao país no próprio dia uma subida dos juros da dívida para 8% e perdas …, e que Passos Coelho resolveu cedendo à chantagem dos centristas, promovendo Portas e entregando o […]

  3. […] só até descobrir que não tinha consciência e que podia ser promovido, não sem antes deixar um rasto de destruição atrás de si. Será que é desta que nos vemos livres […]

  4. […] novos parceiros. E isto deve ser penoso para Portas, que mais não foi que um mero servente e cuja emancipação custou ao Estado e à bolsa de valores perdas de muitos milhões de euros. Resta-lhe a doce […]

  5. […] entrega-se a pasta das Finanças à Mariana Mortágua e resolve-se o impasse. Desde que os juros da dívida não disparem para os 8% e a bolsa de valores não perca mais de 2 mil…, a coisa não será assim tão catastrófica. Querem ver que chegam mesmo ao fim do […]

  6. […] Será que, caso chegue a ministra de um governo chefiado pelo próximo Passos Coelho, seduzida pelo discurso “aparentemente fácil” referido no ponto anterior, demonstrará a mesma preocupação com o país que o seu antecessor e se demitirá irrevogavelmente na eventualidade desse Passos Coelho substituir o ministro das Finanças por outro que a futura líder do CDS-PP não goste, para de seguida emergir como vice-primeira-ministra, não sem antes provocar uma quantidade signific…? […]

  7. […] ano após ano durante o período em que governou com sob as batutas do aldrabão amnésico e do ambicioso irrevogável. Porque como é sabido, o CDS-PP esteve sempre muito preocupado com a vida quotidiana das […]

  8. […] O patriota que se vendeu por um cargo e um ministério prepara-se para dar ao país mais uma prova do seu patriotismo abandonando as funções para as quais foi eleito, poucos meses após as Legislativas, provando assim que o seu interesse passava, exclusivamente, por governar. Para estar entre os medíocres, ou é para mandar ou não vale a pena perder mais tempo. Segundo noticiou hoje a imprensa portuguesa, a TVI será a próxima casa do irrevogável. […]

  9. […] será recordar o embaraço, a crise política ou os custos para a economia que resultaram da fome de poder de Paulo Portas. Mas castas são castas e o sapo, indigesto que foi, há muito que atravessou o aparelho e lhes […]

  10. […] E o fim esteve próximo, por muito que uns quantos profetas da seita tenham tentado transformar o golpe de Portas numa demonstração de patriotismo. Se um governo fragilizado e, recorrendo à novilíngua da […]

  11. […] P.S: Bodes expiatórios foram um dos pratos do dia da coligação PSD/CDS-PP. Só se safou o Portas, apesar dos prejuízos avultados que a sua fome de poder causou. […]

  12. […] o seu pedido de demissão e atirou o governo para a maior crise política do seu mandato. Uma crise política que teve elevados custos para o país. Um momento que não nos deixa esquecer que aquele governo não era assim tão estável, credível […]

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