“E seriam mais uma vez os portugueses, os mais desprotegidos e mais vulneráveis, seria uma vez mais a classe média a pagar o preço, como foi pago no passado”, reconheceu Passos Coelho, o primeiro-ministro que aplicou os sofrimentos em causa, ao mesmo tempo que poupava o sector financeiro.
Economists offer numerous reasons for the crisis. The immediate cause was the burst of the housing bubble. However, there are several causes that led to this point. Some proposed causes are risky lending and investments by banks, the rapid growth of the housing bubble, and government deregulation.
From the Economist, the causes of the Financial Crisis
E o mais grave é que quem a originou, está bem protegido pela cavacal figura.
Ou seja dupla imoralidade saída de um governo e de uma presidência imorais e ruinosos.
É o poder dos números!
A soma de muitos maior que a soma de poucos!
É o poder da liberdade de circulação dos capitais!
É a necessidade de haver capital acumulado . importa menos onde do que quanto!
Difícil? Não, é só indigesto para alguns…
“É o poder da liberdade de circulação dos capitais!”
«Some proposed causes are risky lending and investments by banks, the rapid growth of the housing bubble, and government deregulation.»
Em quem andou a defender a liberalização dos mercados?
«Pedro Passos Coelho quer que o PSD, “nos próximos 20 anos”, se bata pelas reformas do mercado e do Estado. Liberalizar o primeiro e encolher o segundo é a sua visão, mas o líder laranja, no lançamento do processo de revisão do programa social-democrata, disse que não “é dono do partido”.»
http://www.dn.pt/portugal/interior/encolher-o-estado-e-liberalizar-o-mercado-como-receita-1605720.html
A sua escola de spin deve ser a mesma onde o Relvas tirou a licenciatura.
Por “alguns” refere-se a 99.99% das pessoas…
É o Tea Party, certo?
Isso do “poder dos números” pode ser muito enganador! Por exemplo, o 9 tem mais poder que o 1? Se respondeu sim, está muito enganado! Para já, o 1 detesta liberalotes! E é muito mais fininho, entra num liberalote por qualquer lado. Tenha cuidado! Encoste-se bem à parede que vai 1 a passar!
Já aqui foi referida esta entrevista. Uma análise lúcida e honesta:
“…foi criada uma radicalização “tão grande” que partidos que, em condições normais, não encontrariam pontos de contacto, se unem agora em torno de uma tese comum: o mais importante é impedir que a coligação continue nas rédeas do poder.”
Pacheco pereira, na grande entrevista RTP