Sobre a Dívida Direta do Estado

A 30 de Setembro de 2015, a Dívida Direta do ESTADO PORTUGUÊS em VALOR ABSOLUTO era de: 225 722 862 435,04 €
Recordo que em Portugal vivem 10 487 289 pessoas e o PIB era, no final de 2014, igual a 173,4 mil milhões de euros.

Tendo por base a informação disponível elaborei este slide, nos quais procurei colocar a informação sobre a dívida direta do Estado, em valor absoluto, bem como informação sobre quem era PM e quem era PR. A análise é algo simplista, mas permite ter uma ideia geral. Simplista, porque ao longo dos anos, nomeadamente desde 2011, muita dívida escondida passou a estar no perímetro orçamental, e existiu ainda o resgate feito pela Troika cujos efeitos na dívida se fizeram sentir nos anos a seguir a 2011.

Slide01

Gostaria ainda que recordassem que neste período – 1999 a 2015 – Portugal recebeu os fundos comunitários referentes ao 3º Quadro Comunitário de Apoio e referentes ao QREN (4º Quadro), cujo valor total rondou os 60 mil milhões de euros. No próximo artigo procurarei mostrar como o endividamento e a “gestão” que foi feita dos fundos comunitários estão intimamente ligados.

Para já fica uma ideia da evolução da dívida. Apesar de ser uma imagem imperfeita, dá para perceber a dimensão do problema e da necessidade urgente de o enfrentar de forma séria e sustentada.

Comments

  1. Rui Moringa says:

    Quem é devedor está sempre tramado, é servo, é escravo do credor.
    A autonomia de um povo, de uma nação passa por controlar muito bem os seus recursos, nomeadamente os financeiros.
    O resto é economês e perspectivismos.
    Divirtam-se

  2. Eu avento.. says:

    Os seus números estão torturados de modo a dizerem o que o meu amigo quer.

    Para se ter uma ideia aproximada dos números reais :

    Basta ir à Pordata
    https://www.pordata.pt/

    ou à Wikipédia
    https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%ADvida_p%C3%BAblica_de_Portugal#

  3. Nightwish says:

    “necessidade urgente de o enfrentar de forma séria e sustentada.”

    Só porque um número é grande não quer dizer nada. Pelo contrário, o valor absoluto da dívida não é particularmente relevante para nada.

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