Quando se ouve no noticiário nacional da TSF a descrição do dia de campanha de Marcelo Rebelo de Sousa, o principal candidato à vitória, e o mais relevante do relato é a entrada do candidato numa farmácia onde compara o preço de dois medicamentos e escolhe o mais barato porque “35 cêntimos é dinheiro”, podemos concluir que não estamos longe do grau zero da política. Enquanto alguns candidatos se esgotam em banalidades e “afectos”, e outros repetem os chavões do partido ou falam como se pretendessem governar, Marcelo — o que mais obrigações tem de conhecer os poderes presidenciais e a importância da função — investe tudo na tentativa de tirar qualquer importância à campanha, afadigando-se a servir imperiais ou bolos atrás dos balcões de cafés, a jogar dominó na rua com os passantes e a esforçar-se encarniçadamente por dar de si a imagem de um Presidente Zé Povinho. Que ele julga ser a versão presidencial que o povo melhor compreende, mais aprecia, mais popularidade lhe traz e, seguramente, menor risco lhe acarreta.
Há ainda o nível abaixo de zero, como é o caso do seu colega de postas de pescada, Paulo Vieira da Silva, que aproveita para dar graxa a uns quantos da campanha do Marcelo.
Uma tristeza, agora, aqui no Aventar.
Tem a opinião dele, que deve ser respeitada. Não o vi, contudo, a fazer campanha por Marcelo. E se fizesse tem a mesma legitimidade que qualquer um de nós de fazer campanha pelo candidato que entendemos ser a melhor opção para o país. O Aventar é um blogue livre e plural, não um couto de um qualquer partido ou um instrumento de propaganda como alguma da nossa vizinhança. E ainda bem.
Sem querer defender o dito Paulo Vieira da Silva que não conheço pessoalmente, e do qual só sei o que leio no aventar, parece-me que ódios de estimação tão extremados (se estivermos a falar de Hitler e dos 6 milhões de judeus mortos, você é bem capaz de considerar isso minudências comparado com qualquer opinião emitida pelo dito PVS) indicam engajamento pago e fazem qualquer leitor atento achar que o que ele disse das malfeitorias do marco antónio só devem pecar por defeito.
Andam a pagar ?
PORRA !!
Saiam da frente que a mim ainda não calhou népia.
Se calhar é preciso meter uma cunhazita ao Marquinho de Fânzeres.
.
.
.
.
https://youtu.be/Qev-i9-VKlY
O poder sem valores é algo de neurótico.
É um afrodisíaco.
Estou muito inclinado para decidir fora do sistema. Claro não há escolhas boas e más à partida.
Há opções que podem revelar-se de várias formas.
A democracia representativa tem coisas destas.
Seria necessário avançar mais na democracia direta.
De que têm medo? Ou sei. Depois de entregarmos a nossa decisão pelo voto, podem fazer muito bem o que lhes aprover durante 5 anos sem receio de serem responsabilizados durante esse período.
O grau zero vem é da parte de um nojo chamado M. S.T.
Esse m….as dispara em tudo o que mexe…um autêntico cata(o) vento…até me dá vontade de votar em Marcelo(cruzes canhoto)!!!
Quando esse escrevinhador fala ou escreve desligo logo….
é giro que em Portugal há pessoas que se convencem da sua imensa importância sem nada terem feito para a merecer. São tudologos. E são pagos para botar discurso pleno de entulho !O ranço em causa gosta de caçar: Funcionários Públicos(professores,trabalhadores de transportes, trabalhadores de autarquias),etc. O curioso? O ranço no Alentejo…. ai cala-te boca… tao cobarde que ele é…
Grande foto!
A ilustração absoluta do título do post e das palavras do MST.
As palavras do Miguel são de uma sabedoria fantástica…o que seria este país sem as palavras de tão ilustrissima personalidade!!!Ui.Deixa-me ir á caça para o Alentejo…pode ser que dê um tirinho em algum autarca …