O presidente da Confederação de Pais e Encarregados de Educação defendeu a realização de missas na Escola Pública. Há mesmo escolas no Norte que já o fazem, e em horário lectivo, relegando os alunos que não participam para salas de espera. Tal é ilegal, inconstitucional. A liberdade de culto só pode ser garantida por um Estado laico. Forçar as situações nesta questão é abusivo, provocador e imprudente. Não faltam os templos – grande parte deles propriedade do Estado, que os cede benevolamente – onde os cultos naturalmente ocorrem. Forçar o culto religioso nas Escolas Públicas é ostentar um abuso de posição, saudade de uma hegemonia há muito e em boa hora perdida. Não forcem, pois, não joguem em conflitos há muito ultrapassados e que nada trazem de bom Já basta o que basta.
Isso é muito mau. Eu, que já nasci no pós 25 de Abril, ainda me lembro de ter crucifixo na sala de aula e de nos obrigarem a benzer e a rezar o pai nosso.
Mas pior ainda, e não vejo ninguém a insurgir-se contra isso, é termos feriados católicos (ou cristãos). E eu estou à vontade para falar pois não sou religioso.
E ou assumimos que verdadeiramente vivemos num Estado Laico, que há separação entre Estado e Religião, ou não, e o que acontece é que, à semelhança dos 100% de católicos deste país, vivermos num “Estado Laico Não Praticante”. E isso é vergonhoso.
Esta forma, insidiosa, de entrar na escola pública e laica já se nota há uns tempos. Da generalização de EMRC da pré aos últimos anos do secundário e a benção de pastas de alunos “finalistas” da pré e primeiro ciclo, tem-se visto de tudo um pouco.
Este país é pior que a América Latrina…
Mas afinal de escolas estamos a falar? Quais? têm nome? Ou é uma atoarda,e naõ se mete nome aos bois???É que assim não vale. Se há ESCOLAS PUBLICAS que fazem isso devem de ser denunciadas PUBLICAMENTE ! Ou não? Não basta dizer que HÁ, E DEPOIS FICA-SE NO “NIM.”…
ps. Filho meu ,que fosse colocado de parte, por causa de uma missa em horário escolar,o professor ou o diretor, ou o raio que os parta haviam de se haver comigo.
O JN de 6ªfeira trazia nomes é só consultar
Essa gente religiosa são como os ratos: propagam-se na sombra, põem a pata em cima de tudo e de todos, de modo prepotente e arrogante, são maléficos e transmitem doenças; sim, doenças do espírito, muito mais graves que as do corpo. Acreditar nessas superstições e pactuar com as suas práticas medievais é aceitar a imbecilização da sociedade.
E os bandalhos atacam logo nas escolas, porque sabem que os mais pequenos têm reduzida capacidade de defesa. Que escumalha!