À medida que mais documentos vão sendo processados, a dimensão do escândalo Panama Papers vai tomando proporções cada vez mais significativas. Caiu o governo islandês, famílias reais da Europa ao Médio Oriente foram levadas pela enxurrada e nem os órgãos de soberania britânicos ficaram imunes aos estilhaços. A cada dia que passa, a lista aumenta a uma velocidade que não parece querer abrandar. Estranhamente, nem um tubarão norte-americano foi ainda apanhado pela tempestade. Ainda.
Em Portugal, o clube de sócios do paraíso fiscal do Panamá aumentou hoje de um para quatro. Depois de ficarmos a saber do envolvimento de Idalécio Oliveira, que está também a ser investigado no âmbito do processo Lava Jato, foram hoje revelados três outros nomes: Manuel Vilarinho, empresário e antigo presidente do SL Benfica, Luís Portela, dono da farmacêutica BIAL, e Ilídio Pinho, empresário que ocupou cargos políticos e em empresas públicas, que desempenhou funções no BES e na EDP, que integrou a sombria Trilateral Commission e que se cruzou com Pedro Passos Coelho na Fomentinvest, empresa que beneficiou de inúmeros contractos públicos, quer com o governo, quer com autarquias, que foi alvo de processos por violações ambientais e que teve como sócios alguns dos envolvidos no escândalo BPN.
A TVI avançou também que existem vários ex-ministros e um antigo presidente da República envolvidos neste caso. Já o jornal Público acaba de revelar o envolvimento da ES Enterprise, o saco azul do GES para as manobras offshore. O Expresso afirma a existência de mais de 240 portugueses envolvidos. Os próximos dias prometem.
Paraísos ficais! Sim sabe-se que existem. Quem usa, não sabemos tudo porque impera o secretismo no tais paraísos.
Não é nada relevante se não houver consequências políticas mais profundas e vastas, Afinal a quem interessam os paraísos ficais? Não é ao Povo. então o Povo que opte por votar em políticas diferentes em vez de se excitar com as notícias e com os casos.
Já agora seria interessante saber das formas como os partidos se financiam.
Não sei porquê tenho a impressão que em Portugal isto não vá dar em nada.
Mais pão e circo para o pessoal se entreter……
Pronto, é o BES (TCHARAMMMM……….) e mais aqui o sr Manel do talho do bairro e a d. Luisa do minimercado também do bairro………
pa·ra·í·so
substantivo masculino
1. [Religião] No Antigo Testamento, lugar de delícias, onde Deus colocou Adão e Eva. = ÉDEN
2. [Religião] Céu, morada dos bem-aventurados.
3. Bancadas junto ao tecto (nos teatros).
4. [Figurado] Qualquer sítio ou lugar aprazível ou outra coisa deliciosa.
Como é hoje óbvio, o paraíso é um lugar reservado aos reis (por direito divino), aos governantes corruptos (por direito de serem eleitos), aos que fogem ao pagamento de impostos, gatunos, traficantes, e criminosos em geral (todos por direito do capital), com a bênção da santa madre igreja.
Em Portugal, não passa nada.
Ou prescrevem os processos ou então desaparecem…
O Jardim da Madeira, tem um processo há 20 anos e aquela porra emperrou… não anda, simplesmente. Biba Portugal Carago!
“À medida que mais documentos vão sendo processados”
Meu caro, os documentos foram descobertos há um ano e entretanto já foram processados. Esta saída de informação gota-a-gota é um esquema da imprensa para ganhar dinheiro em jornais e publicidade. Duvido que seja publicado tudo, mesmo aquilo relativo a Portugal.
Sem melindre. À custa de estarmos contra o AO lá vamos cometendo deslizes (eu pecador de confesso).
“É a palavra contrato, ou seja, segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss, «pacto entre duas ou mais pessoas, que se obrigam a cumprir o que foi entre elas combinado sob determinadas condições» e, na área jurídica, «acordo de vontades entre as partes, com o fim de adquirir, resguardar, transferir, modificar, conservar, ou extinguir direitos» ou «documento que ratifica esse acordo».
Contracto (no Brasil também se escreve contrato) significa «que sofreu contracção; contraído», de acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa 2003 da Porto Editora.”
https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/contrato-e-contracto/21613
Cumprimentos e força para continuar (sou fã da escrita deste blogue).
“O presidente do Conselho de Administração do BPI, Artur Santos Silva, disse este sábado defender o fim dos ‘offshore’, por esconderem “muita coisa”. homem honesto é outra coisa
os politicos instalados nos media que controlam a política e que pertencem a grandes grupos económicos controlados pela finança vão-nos contar a história de como os capitalistas fogem ao fisco
o pessoal é mesmo ingénuo