Trata-se de uma máquina bem oleada, composta pelos mais hábeis activistas da direita radical, dispõe de financiamento abundante e sem paralelo e ataca em força, numa base diária, através dos jornais e de outros pravdas online que integram a rede do ministério da propaganda do “jihadismo” financeiro ultraliberal.
O seu objectivo primordial é plantar na opinião pública a ideia de que qualquer valor ou política de esquerda é tendencialmente destrutiva e ditatorial. Que a solução para os nossos problemas reside na instauração de um regime em que a soberania do mercado, ironicamente apelidado de livre, implica a submissão da esmagadora maioria da população à ausência da regulação e à lei do mais forte. Que devemos ser passivos e obedientes para não incomodar a exploração virtuosa da era moderna. Que devemos estar dispostos a aceitar sacrifícios para que a elite que nos comanda não tenha que os fazer.
Tem operacionais instalados na administração pública, nas grandes empresas, nas universidades e nos bancos que resgatamos todos os anos. Estão nos partidos políticos e tiveram grande ascendente sobre o anterior governo mas também sobre outros que o antecederam. Agora, apeados do poder e com menos fundos, continuam poderosos o suficiente para manipular o espaço mediático e transformar o soundbite de Paulo Portas numa nomenclatura oficial na imprensa portuguesa. O termo “geringonça” é actualmente usado nos nossos jornais de forma abusiva, com vista a condicionar e manipular a percepção da opinião pública. A teia de propaganda instalada nas redes sociais faz o resto. Não há limites para os Antónios Ferro do Secretariado de Propaganda Nacional da ditadura financeira.
Depois de quatro anos em silêncio perante todos os atropelos sociais que este país viveu, a grande máquina não perde uma oportunidade de atacar, distorcer e profetizar desgraças em toda e qualquer acção levada a cabo pelo actual governo. E isto diz muito do quanto estes fanáticos se preocupam consigo: nada. A diferença entre eles e um terrorista convencional é que as suas armas são o seu desespero, empobrecimento e consequente situação de dependência em paralelo com a concentração de riqueza nas mãos de uma minoria. A finalidade é a mesma: opressão, controle e a capitulação da sociedade ao medo. É preciso denunciar e resistir. Não há tréguas enquanto vivermos nas trevas.
João Mendes, você não estará a ver gigantes onde só há moinhos de vento?
Não acredito. Penso que estamos efectivamente perante uma grande e oleada máquina de propaganda. Tremendamente eficiente.
brilhante….nao diria melhor!
Chama-lhe moinhos de vento chama…
A faxaria tem sempre uns argumentos “engraçados”
(Se te portas mal, vais para o inferno…)
Em nome da Liberdade há que começar a fechar jornais, blogs sites etc.
O João Mendes faz a lista do que para fechar e os que ficam.
Viva a Revolução.
Mai’nada !
cumps
Rui Silva
Para além de fascista e fanático, não o conhecia opositor da liberdade de expressão. Mas noto com pouca surpresa que defende o fecho de blogues e jornais. Espero contudo que não inclua o Aventar, caso contrário, o que faria o Rui da sua vida?
Por isso é que tu ladras aqui..béu,béu,béu… e onde é que o autor da postada indicia ser censuratório? Ruizinho, vá, vai lá pró Insugernte ou para aquela merda do Observador, vomitar os restos de bolinhos gordurentos que mamas-te no fim de semana , enquanto te deleitavas, aposto eu , com o Impeachment da Dilma. Gordurento.
Esta é uma mensagem do ministério da propaganda
Patriotismo significa não questionar
Tu és livre, para fazer o que te mandamos
Podes escolher a cor que quiseres, desde que seja laranja
e os mercados?
Tentaram e estão a tentar tudo para voltarem ao poder- mentiram nas eleições, esconderam informações sobre a banca, chamaram de ilegítimo ao acordo na AR, manobraram tácticas na UE, PE, BCE e agências de rating, esperaram ansiosamente por negas do Eurogrupo, FMI e outros que tais, e passsaram novamente para a propaganda interna. Ainda não perderam a esperança no PR.
Os jornalistas da praça e os comentadores habituais escrevem e descrevem “horrores”.
Ver, hoje em dia, um filme de acção com mais sangue a jorrar e facadas tornou-se mais suave do que a realidade.
A realidade ultrapassa o Matrix.
Enquanto isso, os cidadãos voltam-se para os ansiolíticos e antidepressivos que os deixam apalermados e completamente numb.
E alguma esquerda brinca aos “géneros” do cartão do cidadão…….
Tudo isto é triste,tudo isto é fado !!!