Imprensa internacional condena golpe em curso no Brasil

Imprensa int

Tudo publicações de esquerda, claro. A começar pela Forbes. Claro que por cá, a virtuosa imprensa nacional mantém o silêncio cúmplice. Ficam os links e o agradecimento à página Os Truques da Imprensa Portuguesa, pela atenção e por não baixar a guarda.

New York Times: http://www.nytimes.com/2016/04/15/world/americas/dilma-rousseff-targeted-in-brazil-by-lawmakers-facing-graft-cases-of-their-own.html?_r=0

El País: http://brasil.elpais.com/especiais/2016/crise-politica-no-brasil/linha-sucessoria-de-dilma-rousseff/

Der Spiegel: http://www.spiegel.de/politik/ausland/brasilien-hexenjagd-auf-lula-ein-kalter-putsch-kommentar-a-1083218.html

The Independent: http://www.independent.co.uk/news/world/americas/brazils-political-process-damaged-by-partisan-press-claim-journalists-dilma-rousseff-impeach-a6978011.html

Le Monde: http://www.lemonde.fr/ameriques/article/2016/04/14/bresil-michel-temer-voit-son-heure-venue_4902013_3222.html

Forbes: http://www.forbes.com/sites/kenrapoza/2015/03/25/why-impeaching-brazils-president-dilma-is-a-bad-idea/#599f1dba4c6f

Imagem via Os Truques da Imprensa Portuguesa

 

Comments

  1. JgMenos says:

    Tão ladrão é o que rouba como o que segura a escada – sabedoria popular!

  2. joao says:

    Enfim. Vindo isto dos truques da imprensa portuguesa que normalmente desconsidera artigos de opinião de colunistas estrangeiros, caso dêem uma opinião contrária ao governo português (calma! são só opiniões de quem tem direito a estas) e que também desconsidera os jornais portugueses que dão destaque a essas opiniões, sendo que depois vão buscar frases como a primeira do NY Times. Depois de se ler o artigo vê-se que essa é a opinião que o jornalista recolhe de um colunista brasileiro. Estou certo que se entrevistassem outro colunista a opinião poderia ser diferente. Até oposta. Deve ser um truque. Não do jornalista, mas sim de quem destaca como destaca. Nem me dou ao trabalho de ler o resto só por esta amostra de seriedade.

    Vi a votação toda e só posso concordar com aqueles que disseram que votariam a destituição de Dilma e que depois votariam a do Temer e do Cunha (embora não saiba como irão poder fazer isso).

    Isto ficava resolvido é com eleições.

    • Não leias as coisas parcialmente. O Truques é uma página no facebook, podes seguir ou não, podes criar uma página alternativa que ninguém te chateia.
      Relativamente aos órgãos citados, não tem truque. O próprio editorial do NYTImes, que não é citado no post, diz que isto não é um impeachment mas um “referendo” ilegítimo a uma Chefe de Estado que foi eleita até 2018. Um editorial é, por definição, o lugar onde enuncia o posicionamento ou a voz do jornal relativamente a um determinado assunto. A verdade brutal é que nem os maiores promotores do impeachment conseguem disfarçar o incómodo pela reacção generalizada dos media internacionais ao que se passou no domingo. Não, não é truque. Temer só vale 1% nas ruas mas tem uma agenda de concessões e privatizações urgentes e cortes violentos nas prestações sociais e salários, que irá cumprir com ou sem legitimidade democrática. É o Plano Temer, e há material ali para fazer muito Brasileiro temer.

      Quanto a impeachment de Cunha ou Temer, com o poder que o primeiro tem nos corredores do Congresso, acho meio difícil. A única saída é nas ruas.

  3. Martinhopm says:

    Triunvirato do poder Temer (Michel), Calheiros(Renan) e Cunha (Eduardo) são amigos de longa data. Pertencem os tr^se ao PMDB e são suspeitos de envolvimento no ‘Lava Jato’ e em outros escândalos de corrupção.
    É a esta gente que, ilegitimamente, se vai entregar o poder?!

Trackbacks

  1. […] para este caso em particular. Mas o que se passa actualmente no Brasil é tão grave, que já vários e insuspeitos órgãos da imprensa internacional fizeram eco, em tempo oportuno, d…. A Al-Jazeera foi mais longe e revelou uma realidade desconhecida por muitos: as ligações entre […]

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