Os contratos de associação em 3 minutos

Esta não é uma discussão ideológica. É uma discussão de boa gestão e políticas públicas. Não há qualquer racionalidade em pagar duas vezes pelo mesmo serviço.

A explicação simples e objectiva do Ricardo Paes Mamede.

via Geringonça

Comments

  1. anónima says:

    Curiosamente, não sendo uma questão ideológica, a discussão divide-se entre “esquerda” e “direita” (com raros casos de “desalinhamento”, como o ex-ministro da educação do PS Marçal Grilo ou alguns autarcas do PS; haverá casos semelhantes à direita). Para questão “não-ideológica” ….

    • O facto de ter sido transformada numa questão ideológica não significa que o deva ser.

    • O que é ideológico é o “ruído” criado pela oposição à volta de uma questão que à partida não teria impacto nenhum. É que não há nenhuma alteração à lei dos contrato de associação, sequer! Há apenas um despacho para analisar caso a caso as situações em que a lei não esteja a ser cumprida.

      Ou seja, estamos a falar de um despacho que teria impacto ZERO se não houvesse nenhuma falta de transparência nos contratos de associação.

      A razão para toda a polémica é apenas a proteção a situações de fraude e de favorecimento de grupos privados que financiaram campanhas eleitorais do PàF — disfarçada de “questão ideológica”.

  2. anónima says:

    Percebo o que quer dizer.
    Parafraseando Cavaco: tratando-se apenas de uma questão de boa gestão e políticas públicas, duas pessoas com a mesma informação chegariam certamente à mesma conclusão. Infelizmente, a ideologia … meteu-se na discussão. Não havia necessidade.

    • joão lopes says:

      exacto,a ideologia,por isso mesmo a direita comemora hoje mais um grande feito ideologico:despedimento sem justa causa da Dilma.Claro que este precedente aberto pela direita brasileira será falado,observado,discutido,falado,etc….optimo,as “direitas” estam-se mesmo a pôr a jeito.

  3. JgMenos says:

    «Pagar duas vezes»
    O mais que se pode dizer é que para encher salas vazias e sem professores, pessoal e tudo o mais de despesa no público, se vão esvaziar salas e despedir professores e pessoal (menos dos que se vão empregar no público) e cessar outras despesas no privado.

    • Nightwish says:

      Como manda a constituição e a lei, tanto a portuguesa como a europeia.

  4. helena ramos says:

    mas ninguém se apercebe de que as salas das escolas publicas estão a abarrotar??? o antigo (des)governo encheu de novo as salas de aula… as escolas públicas tornaram-se locais de despejo de filhos que não valorizam o acesso à escolaridade e onde se espera que o professor eduque, substituindo os pais na tarefa difícil de regular comportamentos, Os ditos colégios não me afrontam pois reconheço que assentam em regras que criam um “clima” de escola, de pertença, que propicia a valorização de “estar na escola”.
    Este ruído vem abafar outras discussões importantes como as condições em que as públicas funcionam: mal.

Trackbacks

  1. […] se vergaram às políticas do PS. Um Governo que até começou bem, acabando com a vergonha dos contratos de associação no ensino, mas que em termos de políticas de Esquerda a sério se ficou por aí. Se alguém pensava […]

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