É claro que quase ninguém conhece antecipadamente o resultado de uma votação. Mas mais claro ainda é que jamais, em circunstância alguma, o Império Britânico decidiria por referendo qualquer questão política determinante para a sua própria estabilidade.
Por uma vez concordo! E já agora por cá também se aplica a mesma regra. Na Grécia também já vimos que foi assim. Referendos apenas para questões que não toquem no dinheiro dos grandes.
Essa seria muito boa, referendos para “tocar” nos dinheiros dos outros…
Se houvesse um referendo para distribuir o dinheiro dos outros eu queria saber se era dos que recebia ou dos que pagava e na posse desse resultado , decidia o meu voto.
Rui Silva
Só tenho uma observação porque o refendo inglês é tema que não me interessa para nada.
Um grande país europeu vai HOJE, quinta-feira, a votos, num referendo que pode de facto mudar a vida futura do país. A minha pergunta é: por que diabo as eleições em Portugal são SEMPRE ao domingo?
Por que têm as pessoas de abdicar de um dia de descanso semanal, muitas vezes alterando os seus planos e da família, para se deslocar, muitas vezes dezenas (quando não são centenas) de quilómetros a uma urna de voto? Por que é que o dia das eleições não é SEMPRE a um dia de semana?
– Será que é para alimentar toda aquela corja dos partidos, que ficam ali, um domingo inteiro a ganhar 50€ (antes eram 70) e ainda têm direito ao dia seguinte em casa???
É que se fosse a um dia de semana, existem funcionários públicos que poderiam fazer muito bem esse trabalho, não gastando o Estado um cêntimo com as eleições, mas assim, sempre que há eleições gastam-se mais de 15 milhões de euros!!!
Assim de repente, a mim parece-me que as eleições portuguesas andam a viver acima das nossas possibilidades.
Porque sendo ao Domingo não é preciso pedir ao patrão se nos deixa ir votar, coisa que se calhar só deixa se pedirmos recibo.
Desde que esse dia não tivesse de ser pago pelas entidades empregadoras tudo bem, caso contrário , porque é que estas teriam de assumir um dia de inactividade dos seus colaboradores ?
Rui SIlva
Um pouco como a própria UE.