Estamos a 60 minutos de jogo e a França está a jogar muito melhor do que Portugal.
O que é completamente irrelevante.
A quantidade de faltas duras, nem sempre assinaladas, como no caso da agressão ao Ronaldo, é uma vergonha para a equipa da casa.
Batoteiros, suportados por um árbitro com visão selectiva.
E nem assim.
Epá, eu nem apoiava a selecção, mas se é para impor sanções à França (ou à Alemanha), tinha que apoiar.
Realmente, que vergonha! As bestas convenceram-se que, lesionando o Ronaldo, a equipa estava arrumada e a vitória deles era trigo limpo. Revoltante a expressão boçal de contentamento do Payet, o nº 8. Mas levaram que contar. Isto teve o sabor dum levantamento por parte dos pobrezinhos da Europa do Sul.
O mim não me pareceu falta, mas como treinador de bancada resolvi recorrer a um profissional que me parece credível, ou seja, o comentador da TVI24, ex- árbitro, que não me lembro do nome.
E ele diz que duvidava que fosse falta e que lhe pareceu que a entrada do francês não foi com intenção de lesionar.
Enfim, um lance igual a muitos outros e uma lesão igual a muitas outras.
Quanto à violência dos franceses, ela pura e simplesmente não existiu, só que eles, além de serem extraordinários ao nível técnico, tinham um físico superior aos portugueses e usavam-no para dominar o meio campo.
Quando lhes faltou “motor”, como diz um cronista britânico ou seja, quando estoiraram, os portugueses que tiveram um espírito de luta e uma capacidade de sacrifício que me encheram de orgulho, começaram a dominar o jogo no prolongamento e acabaram por ganhar.
Obrigado pelo comentário. Eu incluo-me no grupo dos curiosos, não chegando ao patamar de treinador de bancada. Admito que tenha sido a emoção do momento a falar 🙂