“Além disso, estima-se que o esforço orçamental acumulado empreendido por Portugal no período entre 2013 e 2015 tenha ficado significativamente aquém do recomendado pelo Conselho, o que leva a concluir que a resposta de Portugal à recomendação do Conselho não foi suficiente.” (EU Press release)
Será preciso fazer um desenho para os restantes?
Carlos Fino – Europa das punições contra os fracos
http://www.jornaltornado.pt/europa-punicoes-contra-fracos-futuro/
Infelizmente, sim, há muita gente que ainda acha que a austeridade serve para alguma coisa.
A quantidade de manipulação ou de lavagem cerebral necessária para as pessoas de facto acreditarem na fábula do “vivemos acima das nossas possibilidades”, é algo de espantoso. Nem com a indecente porta giratória entre Comissão Europeia e Goldman Sachs, a cassete muda.
Mas o mais grave de tudo é a inacreditável aceitação generalizada de que os órgãos que ditam estas sanções e estas coações eufemisticamente referidas como “recomendações” (contra países que costumavam ser denominados de soberanos, ou pelo menos durante muitos séculos o foram) têm qualquer mínima legitimidade para tal, por que de facto não têm!— pese embora seja evidente para todos de que Ecofin, Eurogrupo, etc., são órgãos não-eleitos e “não-legais” (para não chamar “ilegais”, que é o verdadeiro termo) sob a perspectiva de qualquer tratado constitucional.
O Bom, o mau e a sanção
a não perder.
para a helena garrido nem assim.
de resto, ontem na rtp vimos o pobre ricardo paes mamede a ter que a aturar (e à moderadora, totalmente parcial), e ao regresso das bocas acerca de este governo ser ilegítimo…
Depois de tanta propaganda manhosa de que fomos muito para além da troika, ainda têm a vergonha de dizer que não atingimos os objectivos? a propaganda como a mentira é mais fácil de apanhar do que um cego.
Conversa da treta. Já lhe respondi a esta linha de pensamento antes. Houve corte de salários e de pensões. Não houve racionalização do estado, como se observa pela continuidade de uma infinidade de delegações ministeriais, espalhadas pelo país, que são o ponto de concentração da boyada.